33-Era o fim.

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Maratona 5-5.

Terminei o cap na melhor parte...

Sou mal...(SQN)

***

Depois do meu banho, vesti uma roupa que cobria todo o meu corpo, (não conseguia olhar para ele sem ter vontade de morrer) e penteei meu cabelo (meu rosto parecia bem melhor, mais só parecia mesmo). O Rodolpho me levou novamente lá para baixo onde comi alguma coisa e tomei um monte de remédios. A dor passou depois que cai no sono e acordei.

-Que bom que acordou, o nosso carro chega em poucos minutos.- falou me fazendo pular. –As dores diminuíram?

Assenti.

-Ok... Vou mandar virem te buscar assim que for a hora de ir embora.- disse e depois saiu me deixando sozinha novamente.

Não conseguia parar de pensar nessa viagem (só coisa ruim).

*

Um carro preto com vidros escuros estava na frente de seja lá o que for aquele lugar onde eu estava. A minha volta estavam homens altos e com as mascaras pretas escondendo os rostos. Perguntei-me se havia alguém ali que eu conhecia, mais olhando apenas os olhos era difícil disser.

Entrei naquele carro e me sentei no banco de trás com um homem a minha direita e o Rodolpho a minha esquerda. Estava espremida de mais para olhar a cara de algum deles, então a viajem inteira fui olhando para frente. Não sabia onde estava e nem queria saber. Queria apenas que algum policial aparecesse ali e me tirasse o quanto antes daquele pesadelo. A viagem pareceu uma eternidade, eu sei que faz só quatro dias que estou presa com esse maníaco do ônibus (Rodolpho), mais parece que faz anos.

Quando despertei dos meus pensamentos vi uma blitz da policia rodoviária no acostamento. Tntei conter meu medo e minha felicidade, na esperança que eles parassem o carro e assim fizeram.

-Se você abrir a boca... Já sabe quem morre. –o Rodolpho disse com tom de voz alto apertando meu braço, não olhei para ele. –Deita a cabeça no ombro do Pila. –disse apontando o homem ou meu lado. –E finge que tá dormindo.

Eu queria tanto gritar por socorro, mais se assim fizesse o Bruno e a Milla ia ser mais uma das vitimas do Rodolpho. Deitei minha cabeça no ombro magro do ''PILA'' (que tirou a mascara e eu pude olhar para o rosto dele: pele escura e olhos grandes) e fingi da melhor forma possível que estava dormindo. Escutei o carro parar e o vidro do motorista ser abaixado.

-Documentos do carro e dos passageiros. –a voz da policia (era mulher) disse, e eu acho que o motorista assim fez. –Acorde a moça.

O Rodolpho me cutucou, e eu levantei esfregando os olhos e bocejando.

-Por que me acordou? –perguntei olhando para o Rodolpho (eu tinha um dom tão bom de interpretar que até eu me surpreendi).

-A Policia mandou, amor. –disse carinhosamente com um sorriso nos lábios.

Olhei em direção a policial e se não estivesse escuro o bastante o Rodolpho tinha percebido meu espanto, a policia era a Marcela, a mesma que me ligou na noite do acidente dos meus pais para mim. Ela me enviou um olhar de surpresa e olhou os documentos na mão, eu abaixei o olhar rapidamente. Depois disso observei-a entregar novamente os documentos ao motorista que fechou o vidro e deu novamente partida no carro. Eu encostei as minhas costas no banco e encarrei o teto do carro.

Que policial burra, como não me reconheceu?

*

Chegamos a tal fazenda do Rodolpho muito tempo depois, eu estava quase caindo de sono quando descemos do carro. Fiquei sendo vigiada por um dos homens enquanto o Rodolpho ia conversar com algum dos demais homens que estavam de frente para um jatinho particular branco, que brilhava como um lustre. Observei discretamente cada movimento das pessoas ao meu redor até um dos mascarados me disser:

-Não olhe muito.

Apenas assenti e abaixei a cabeça.

Então como que em câmera lenta aconteceu:

Diversas viaturas da policia apareceram com as sirenes a todo vapor, eram tantas que nem conseguia contar. Não podia descrever o como estava feliz. Um barulho alto de helicóptero começou a preencheu meus ouvidos, e eu fui empurrada contra o chão quando começou uma intensa troca de tiros, e eu estava bem no meio do fogo cruzado. Fiquei imóvel, até o Rodolpho aparecer e meu puxar sem cuidado algum para perto do avião.

-Fica quieta. –gritou. E depois começou a urrar de dor, observei o sangue jorrar em sua camiseta branca, e percebi que ele havia levado um tiro. Outro dos mascarados se aproximou e também foi atingido. Olhei para longe e vi que era um policia que estava bem perto quem havia atirado neles. Joguei-me novamente contra o chão e fiquei escondida entre duas caixas grandes.

-Se eu não posso ficar com você ninguém mais fica. – o Rodolpho disse entre os gritos e sacou uma arma, antes que eu pudesse desviar ouvi o barulho de um tiro e uma dor agonizante na cabeça. Meu corpo caiu contra o chão gelado e eu esperei a morte se aproximar de mim, vi as sombras pretas ao meu redor, mais antes que tivesse certeza que estava morrendo, um cabelo Loiro apareceu diante de mim, seu desespero era notório.

-Sophia. –gritou e me pegou no colo, e assim que viu meu ferimento na cabeça soltou um grito de espanto. -Ah JESUS, por favor, não, não, não, não, não.

Depois apaguei... Certa de que não acordaria mais. Mais se realmente não fizesse isso eu tinha partido nos braços do meu Amor!

***

Fim...

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Brinks.. Até parece que eu ia ser louca o suficiente para terminar um livro assim néh...?

Sou doidinha mais não tenho essa capacidade...

A Sofh vai morrer? (voz dramática da Roberta Pupi).

Sei de nada..

Essa foi a maratona, posso fazer mais no futuro, mais... por enquanto só foi essa.

Comentem pelos meus rins e votem, é muito importante para mim.....

Amuh Vocês Mozões... De mais..

Obrigada por tudo....


Uma Garota Escolhida.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora