41 - Capítulo

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Abro os olhos mais nao vejo nada, estou no escuro, minha cabeça dói, minha barriga doi muito, coloco a mao e lembro do tiro, Emma atirou em mim, lembro de muita coisa so lembro do barulho e do grito de John chamando por mim na hora e depois tudo ficou escuro, sussurro pra mim mesma pra ficar calma, ficar calma! Então escuto a voz de Emma e Jorge,os dois discutem so então me dou conta de que estou no porta malas do carro, tendo ficar quieta mais a dor está por toda parte, aperto minha mao na barriga tentando estancar o sangue.
- Voce não vai fazer nada com ela entendeu Emma ? Você tem que ficar calma. - Ouvi a voz de jorge e o carro parando, escuto os passos e vejo quando abrem o porta malas, está escuro ja ė noite, Jorge me coloca no colo e a dor so piora gemo enquanto ele se apressa, olho ao redor e não faço a mínima ideia onde estou.
- Voce vai ficar bem Hanna! - Ele sussurra pra mim entrando em uma casa bem iluminada,ele me coloca em uma cama e amarra minhas pernas separando uma da outra, assim como minhas mãos em cima.
- Ah aaah! - Gritei de dor quando ele retirou o meu roupão desgrudando ele dá ferida da bala, uma mulher de Preto entrou com uma bacia e algumas coisas, eu estava suando frio e tremia de dor.
- Saia Jorge! Eu cuido dela. - mais... nao Mini eu fico! Ela não pode morrer! - Ele disse e eu gritei mais uma vez quando ela colocou a mão limpando.
- Não a deixe morrer. - Ele disse e saiu batendo a porta, então vi a cara de Mini que olhava preocupada, ela lavava e tirava a bala que estava nas minhas costelas eu sentia tudo e estava quase desmaiando quando ela levantou vindo até minha cabeceira.
- Hanna! Não durma! Não durma! Não durma ! - Ela batia no meu rosto jogando água enquanto eu tentava manter os olhos abertos.
- Jorge! - Ela gritou ,tinha alguma coisa errada, tinha algo errado e a cara dela dizia tudo!
- Ela vai morrer se não for ao médico, nao consegui tirar a bala,está alojada em uma das costelas.
-Não mini !Não posso levar ela no médico droga você não entende !
- Ela vai morrer você que não tá entendendo! se ela não for ao médico ela vai morrer isso ė grave. - Ela disse e eu virei o rosto pra olhar pros dois.
- Jorge... Jorge porfavor. - supliquei com dor.
- Hanna cale-se, você vai ficar boa! - Ele disse pegando no meu rosto, parecia totalmente fora de si, aquele não era o Jorge que eu conhecia.
- Droga ela ta ardendo em febre ! - Ele disse me olhando apavorado, eu não conseguia respirar direito, e minha visão ficou embaçada assim que mais alguém entrou no quarto, e tudo foi ficando escuro... Tudo escuro... e eu comecei a tirar minha atenção da dor horrivel e me concentrar em John, em seu rosto, sua voz, nos nois dois juntos... se eu fosse morrer agora seria com ele no pensamento, eu não me importava porque sabia que ele estava vivo.

John Swish *

Não demorou muito pros meus segurancas se soltarem e me soltarem da cadeira, minha avó se desesperou assim que entrou na sala e viu todo sangue e o meu estado.
- onde ela está você não a virão sair? - perguntei levantando sendo segurado pela minha avó e por Dóris que estavam chorando.
- Hanna foi baleada vovó, aqueles dois malucos a levaram, temos ar acha-la! - falei desesperado com a lembrança de Hanna sendo torturada na minha frente do rosto de dor dela e a preocupação comigo, e o tiro, o tiro !
- Voce também foi baleado, camos pro hospital imediatamente.
- Espera! Doris chame a policia todas as polícias possíveis e conte o que ouve aqui, coloquem eles atrás dela,porfavor ela não pode morrer. - falei sendo levado ao hospital, a bala tinha sido de raspão no braço e as facadas na costela foram pontiadas e enfaixada.
- Voce tem que ficar de repouso senhor. - levantei pegando minha jaqueta e sai sem ligar pra enfermeira que me chamava.
- Pai? Fiquei sabendo agora do que aconteceu! Voce ta bem? E Hanna? - Tyler topou comigo me analizando.
- Eu to bem Tyler, to bem sim filho mais a Hanna... eles ... eles levaram ela. - falei chorando de raiva e preocupação.
- Calma pai, sempre solbe que os dois eram malucos mais nao a esse ponto, vai dar tudo certo vamos achar ela. - Ele me abraçou me consolando, depois do incidente la em casa Tyler tinha se afastado um pouco e nos Viana o so na empresa, ele tinha me pedido desculpas e nois conversamos muito sobre a confuzao de sentimentos dele por Hanna, ele acabou entendendo que eu a amava e ela a mim, e que ele amava Ivy e só estava confuzo.
- a Hanna vai ficar bem tio John já tem Polícia por toda parte.. - Ivy falou segurando minha mao enquanto saíamos do hospital.
- Matt? Alguma notícia? - perguntei mesmo sabendo que seria difícil achar eles anoite.
- Nao senhor, eu sinto muito. - Ele disse parando o carro na porta de casa, estava tudo cercado por carros de Polícia e ambulância.
- Ah graças a Deus você voltou esta bem? - fiquei um pouco com minha avó que estava em choque e Tyler junto com Ivy a levaram pro quarto, conversei com os policiais e eles me garantiram que procuraram os dois por toda parte. Já estava amanhecendo e nenhum noticia, o rosto de Hanna gritando e me chamando nao saíam da minha cabeça, eu estava surtando sem poder fazer nada.
- Senhor quer um chá?
-Nao Dóris, eu so quero Hanna, quero ela aqui. - falei sentando no sofa.
- Estou rezando senhor, ela vai ficar bem.
- Ah você não viu o que eles fizeram com ela Dóris,eles a torturaram na minha frente, e atiraram nela! Ela saiu daqui levada desacordada.
- Sério isso pai? - Tyler perguntou ouvindo tudo.
- Sim Tyler,eles são doía psicopatas estão totalmente descontrolados, nao sei... Nao sei o que podem fazer com ela. - falei me segurando pra não desabafa, eu precisava ser forte, ser forte por ela.
- Calma tio... oh a Hanna ė durona! E vão achar ela,o celular. - Ivy correu pra pegar meu celular me entregando, era um número privado.
- Escute bem, nao fale nada... Hanna esta morrendo, e não ė por você que estou fazendo isso ė por ela entendeu! Emma não sabe da ligação então faça seus policiais chegarem aqui rápido! - Jorge disse desligando em seguida.
- O que foi pai? Eram eles? - fiquei paralizada olhando pro celular... Hanna estava morrendo, ela estava morrendo!
- Ela está morrendo, pegue a moto e o carro Tyler, eles mandaram o endereço aqueles desgraçados, a gente tem que ser rápido! -Falei pegando uma bolsa com um cobertor e jogando dentro do carro,falei com o policiais que foram nos guiando até a grande casa abandonada no meio do nada.
A casa estava vazia e nunca vou esquecer a cena de Hanna amarrada na cama sangrando, peguei ela no colo enquanto Tyler a cobria, no hospital tiveram que fazer uma cirurgia pra tirar a bala, ela quase não resistia precisava de sangue e só o de Tyler foi compatível,ele doou sem pensar suas vezes.
- obrigada filho. - agradeci segurando a mao dele firme com Ivy do outro lado.
- Tudo bem,ela vai ficar boa vai ver. - Ele disse sorrindo pra mim.
Hanna não estava nada bem essa era a verdade, e ninguém me dizei nada e nem me deixavam ver ela passei a noite no hospital assim com Tyler e vovó, Dóris foi pra casa arrumar tudo, e os policiais estavam no rastro dos dois filhas da puta que fizeram tão mal a gente.
Você vai ficar bem minha pequena, eu preciso de voce, eu suspirava pra mim mesmo, sem Hanna eu não sei se me sairia bem.

Amargo PesadeloOnde as histórias ganham vida. Descobre agora