Como Eu Te Odeio

Capítulo 50 - Natasha / Miguel

ÚLTIMO CAPÍTULO

Natasha

Quarto todos os papeis dentro da gaveta e o telefone toca.

- Empresas... – a pessoa me corta.

- Tem um namorado louco de saudades que quer ir embora. – ele diz e eu rio – Passa aqui quando terminar as suas coisas. – ele nem me deixa falar e desliga o telefone.

Termino de organizar alguns relatórios e invado a sala da vice-presidência.

- Me chamo? – pergunto fingindo não saber de nada.

- Sente-se Senhorita Salvatore. – faço o que ele manda.

- O que deseja? – continuo brincando.

- Temos um problema muito serio na empresa. – percebo seu ar divertido porem serio.

- Que tipo de problema? – ele parece muito serio agora, fim da brincadeira.

- Tem um namorado cheio de saudade, mesmo que sua amada trabalhe ao lado ele esta louco pra beija-la. O que fazemos? – ele pergunta todo serio e eu acabo rindo – A coisa é seria Senhorita Natasha eu até diria seríssima.

- Então se esse é o problema, não se preocupe. – digo caminhando até ele e cento em seu colo.

- Senti saudade. – ele diz colocando as mãos no meu rosto.

- Pois eu não. – brincando e ele me olha feio – To brincando.

E por fim ele me beija, ficamos mais alguns minutos namorando e por fim saímos do escritório. Entramos no carro e vamos pra nossas casas conversando sobre coisas aleatórias.

- Eu to falando serio Miguel.

- Eu não acredito nisso.

- Mas é verdade.

- Então quer dizer que aquele aproveitador de mulheres dos outros deixado isso bem claro é irmão da Dany?

- Exatamente. Quando você ia lá em casa você teve ter visto ele varias vezes. A tia Denise sempre que levava a Dany lá em casa também levava o Igor junto.

- Hum.

- Não me responda com um 'Hum'.

- Mas qual foi a pergunta?

- Não se faça de bobo pois isso você não é.

- Tá legal Dona Natasha.

- Pra onde você esta me levando esse não é o caminha de casa Miguel?

- Surpresa.

- Já não gostei.

- Por que?

- Porque eu não gosto de surpresa.

- Mas dessa você vai gostar.

Depois de alguns minutos ele para em frente a uma praça que está cheia de crianças brincando e correndo.

- Por que me trousse até aqui? – pergunto, mas ele já não estava mais no carro.

- Porque você sempre adorou ver as crianças brincando.