Capítulo 8 - Miguel

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Já são 04:30 da manhã e eu estou indo pra casa. A onde eu estava? Na balada né.

Estou comemorando meus últimos dias de 17 anos. Amanhã completo meus tão sonhados 18 anos. A balada e a bebida é garantida.

Chego em casa e deixo as chaves da casa em cima da bancada de bebidas e subo as escadas metálicas sem fazer barulho, mas não da certo. Estou meio bêbado e acabo tropeçando num dos degraus e acabo escorregando, sorte que seguro no corrimão da escada se não tinha levado um belo tombo. Termino de subir a escada e entro no meu quarto e vou direto pro banheiro, Tomo um banho e só visto a cueca e me deito na cama, já que "amanhã" será um dia bem longo.

Durmo com esse pensamento. Acordo com uma cantoria irritante.

-Parabéns, pra você, nessa data querida, muitos anos de vida... - minha mãe entra no quarto cantando.

Exito em abrir os olhos e sinto algo puxar as cobertas.

- Ops. - meu pai diz assim que vê que estou apenas de cueca.

- Oooo . - digo puxando a coberta e cobrindo o rosto com um travesseiro.

- Nada disso mocinho. - Tita diz.

- Me deixa dormir. - digo com uma voz de sono.

- Nada disso. Olha o que troucemos pra você. - ela diz e aponta pra algo. Tiro o travesseiro da cara e olho. Vejo um banquete e Tita coloca mais perto de mim. Me sento na cama e meus pais vem e me abraçam.

- Feliz aniversario meu filho. - minha mãe diz

- E que Deus te abençoe muito pelo resto da minha vida. - meu pai completa.

- Obrigada pai e mãe. E você também Tita. - ela vem e beija minhas bochechas e me deseja felicidades.

- Agora os presentes. - minha mãe diz.

- E tem ? - pergunto me fazendo de desentendido. 

- Não se faça de bobo Miguel. - minha mãe diz.

- Nunca vi aniversario sem presente. - digo.

- Pois tome o seu. - meu pai me entrega uma chave.

- É o que ? - pergunto esperando ser uma carro.

- Uma Lamborghini Branca. Serve? - ele pergunta.

- Claro que serve.

- O meu era a festa e isso. - minha mãe diz e me entrega outras chave.

- O que é ? - espero que seja o que eu estou pensando.

- Aquela moto que você queria. - era exatamente o que eu estava pensando.

- Eu amo vocês. - digo e os abraço.

- Mais o melhor presente você só vai ganhar na segunda . - meu pai diz.

- E o que é?

- Surpresa. - minha mãe diz.

- Serio ?

- Sim. - os dois respondem se levantando da cama e indo em direção a porta e saem.

Agora tenho todos os meus desejos realizados. O carro, a moto , liberdade. Pera ai, falta um. Ganhar a aposta do Gui.

Agora que estou acordado e já tomei café da manhã, decido me levantar. Visto uma roupa e desço pra o jardim a onde estão organizando a festa.

Enxergo uma garotas  e uma em particular me chama a atenção. Ela é branca com cabelos castanhos, que estão meio cacheados. Umas me olham e sorriem, mas a que eu realmente me interessa. não me olha. Mas a visão de trás é ótima, ainda mais com aquele vestido curto.

Ando pelo salão e me dirijo ao bar e fico ali por um bom tempo.



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