- Não para pelo amor de Deus. - ouso gemidos e alguns palavrões da parte dela.
Não sou obrigada a ouvir isso. Pego meus fones na bolsa e começo a escutar música. Continua a fazer as minhas obrigações. Minutos, horas já não sei mais quanto tempo se passou, perdi a noção do tempo.
- Fofinha. – alguém né chama e me cutuca ao mesmo tempo. Vejo que é a siliconada.
- O que quer? – tento ser o mais simpática possível. Na verdade acabei sendo grosso.
- Seu chefe está te chamando. – olho pra ela com cara de que fala "E o que ainda tá fazendo aqui VADIA?"
Acho que ela entende o recado e da o fora. Levanto-me da cadeira com relutância.
- Você veio de que planeta? – pergunto entrando na sala do Miguel e ele está rindo pra janela LOUCO.
- Do mesmo que o seu? – ele responde e se vira pra mim.
- Pode ter certeza que você não veio do mesmo planeta que eu, pois eu sou normal não sou como você que fica transando dentro do escritório. – digo a última frase meio rápida e ele ri. Mas depois que eu parei de falar ele meio que cai na real.
- Do que você está falando? Não tinha ninguém transando aqui.
- A não? Então eu sou um anão.
- Tamanho pra isso você tem.
- Imbecil.
- Tonta.
- Tonta é a sua... A Ester não merecia um filho como você.
- E por que não?
- Você é irresponsável.
- Não é porque você supõe que eu e a Sabrina estávamos transando quer dizer que eu sou irresponsável. – ele diz calmamente e se senta na mesa.
- E por acaso vocês não estavam transando? – diz que sim, por favor.
- O que você acha? – me pergunta num tom sarcástico.
- O que você acharia se escutasse gemidos, palavrões entre outras coisas.
- E o que você acharia se uma mulher encontra uma barata no chão e fica totalmente histérica e sobe em cima da mesa de centro?
- Você disse barata?
- Sim. Sabrina viu uma barata ali perto da mesa.
- Ai. – digo e levanto as mãos em pavor.
- Não vai ter um ataque também.
- E os gritos e gemidos?
- Ela estava apavorada e digamos que estava muito mal até desmaio de medo.
- Eu faria a mesma coisa.
- Vocês são mulheres.
- Então continua achando que nos estávamos transando?
- Não. – digo mais aliviada por saber a verdade.
- Por que sinto que você ficou aliviada em saber isso?
- Já eu não sinto nada. – minto.
- Você esta quase aprendendo a mentir, mas ainda falta muito.
- Por que acha que eu estou mentindo?
- Pois é o que seus olhos dizem.
- E deis de quando olhos tem boca? –
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Como Eu Te Odeio
RandomNatasha é uma garota de 17 anos normal, eu diria. Nunca leva um desaforo pra casa e não mede esforços para fazer as pessoas que ama feliz. Porem ela nunca se apaixonou por ninguém de verdade. Filha única é muito mimada pelos pais, que são muito ric...