Capítulo 28 - Natasha

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- Não para pelo amor de Deus. - ouso gemidos e alguns palavrões da parte dela.

Não sou obrigada a ouvir isso. Pego meus fones na bolsa e começo a escutar música. Continua a fazer as minhas obrigações. Minutos, horas já não sei mais quanto tempo se passou, perdi a noção do tempo.

- Fofinha. – alguém né chama e me cutuca ao mesmo tempo. Vejo que é a siliconada.

- O que quer? – tento ser o mais simpática possível. Na verdade acabei sendo grosso.

- Seu chefe está te chamando. – olho pra ela com cara de que fala "E o que ainda tá fazendo aqui VADIA?"

Acho que ela entende o recado e da o fora. Levanto-me da cadeira com relutância.

- Você veio de que planeta? – pergunto entrando na sala do Miguel e ele está rindo pra janela LOUCO.

- Do mesmo que o seu? – ele responde e se vira pra mim.

- Pode ter certeza que você não veio do mesmo planeta que eu, pois eu sou normal não sou como você que fica transando dentro do escritório. – digo a última frase meio rápida e ele ri. Mas depois que eu parei de falar ele meio que cai na real.

- Do que você está falando? Não tinha ninguém transando aqui.

- A não? Então eu sou um anão.

- Tamanho pra isso você tem.

- Imbecil.

- Tonta.

- Tonta é a sua... A Ester não merecia um filho como você.

- E por que não?

- Você é irresponsável.

- Não é porque você supõe que eu e a Sabrina estávamos transando quer dizer que eu sou irresponsável. – ele diz calmamente e se senta na mesa.

- E por acaso vocês não estavam transando? – diz que sim, por favor.

- O que você acha? – me pergunta num tom sarcástico.

- O que você acharia se escutasse gemidos, palavrões entre outras coisas.

- E o que você acharia se uma mulher encontra uma barata no chão e fica totalmente histérica e sobe em cima da mesa de centro?

- Você disse barata?

- Sim. Sabrina viu uma barata ali perto da mesa.

- Ai. – digo e levanto as mãos em pavor.

- Não vai ter um ataque também.

- E os gritos e gemidos?

- Ela estava apavorada e digamos que estava muito mal até desmaio de medo.

- Eu faria a mesma coisa.

- Vocês são mulheres.

- Então continua achando que nos estávamos transando?

- Não. – digo mais aliviada por saber a verdade.

- Por que sinto que você ficou aliviada em saber isso?

- Já eu não sinto nada. – minto.

- Você esta quase aprendendo a mentir, mas ainda falta muito.

- Por que acha que eu estou mentindo?

- Pois é o que seus olhos dizem.

- E deis de quando olhos tem boca? –

Como Eu Te OdeioOnde as histórias ganham vida. Descobre agora