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-E se o mundo acabasse? -seu corpo estava deitado sobre a cama virado para o teto a tirar a almofada para o "ar".

-Olha... Acabava. -dou de ombros sem me importar muito o que ele estava para ali a dizer.

-A Megan, não me pára de chatear. -ele bufa rodando o seu corpo. -Mas que gaja mais chata.

-Não lhe desses confiança a mais. -dirijo-me à casa de banho, vestindo meu pijama e fazendo por fim a minha higiene pessoal.

-Fogo! -ele bufa. -Eve, quando é que fazemos aquilo? -seu olhar estava repleto de desejo, o que me fez revirar os olhos.

-Quando me apetecer. -dou de ombros. -Estou com a menstruação.

Na realidade não estava, apenas queria empatar pois não queria trair mais uma vez o Calum.
Estou a ser demasiado cabra, mas caramba... Eu sou humana e o Luke é irresistível.

-O Natal está a chegar. Já é amanhã. -ele relembra-me com um sorriso na sua cara. -Eu adoro o Natal, e tu?

-É um dia normal. -dou de ombros. Desde que o meu pai deixou-nos nunca mais comemorei o Natal. Isso era algo de família, e sem meu pai presente eu já não tinha família. Era só apenas eu e a minha mãe.

-Não! -Luke grita. -Natal é um dia especial, não é como os outros.

-Porquê? -arqueio-lhe a serbancelha. -Pelo o nascimento de Jesus? -rio em seco -Acho que a missa fez-te mal aos cornos.

-Natal é quando estamos todos reunidos com a família. -ele insiste naquela conversa.

-Mas eu não tenho família. -aumento mais o tom de voz.

-Só pelo o teu pai ter-vos deixado, estás a dizer que não tens família? -ele olha-me -Caramba Eve. Meu pai morreu e mais a mais, eu não ando a dizer que não tenho família. Tenho a minha mãe!

Algumas lágrimas estavam a formar-me em meu rosto e no de Luke só por estarmos a falar dos nossos pais.

-Luke, -aproxima-me dele. -Provavelmente deve ter sido a tua mãe que te contou que meu pai nos deixou, mas o quê que aconteceu exatamente com o teu?

-Morreu num acidente  de carro, na mesma maré que morreu o avó. -ele dá de ombros. -Mas não é por essa a razão que não digo que tenho família. -ele resmunga o que me fez suspirar.

-Tudo bem. -sentei-me ao seu lado.

Olho para todo o quarto e de repente começo a sentir uma mão na minha coxa a subir até à minha intimidade. Olho estupefacta para Luke e esse estava a humedecer seus lábios.

-Puta que pariu. -reclamo quando sinto os dedos de Luke a pressionar na minha intimidade.

-Estás a ver como tu reages ao meu toque? -vejo ele a rir-se vitorioso.

-Certo. -dou de ombros -Porém, não façamos hoje. -levanto-me da cama, afastando-me o mais longe daquele maníaco.

-Só podes estar a gozar? -ele pragueja.

-Nem por isso! -nego com a cabeça. -Estou um pouco desanimada.

-A sério? -ele arqueia a serbancelha e levanta-se agarrando nas minhas mãos. -O que se passa?

-Nada. -baixo o meu olhar.

Luke puxa um pouco de uma madeixa do meu cabelo colocando-a por trás da minha orelha, dando melhor visão para o meu rosto.

-Conta.

Vou até à cama sentando-me nela e fazendo um esforço para não chorar.

-Eu tenho medo. -mordo o lábio. -Eu gosto se ti Luke -bufo e algumas lágrimas começaram a escorrer pelo o meu rosto. -Eu tenho ciúmes da Melody. Eu todos as noites deito-te a pensar em ti e acordo a fazer o mesmo.
Caramba. Amar-te é errado, mas é o erro em que eu insto vezes e vezes.

-Evelyn. -ele fazia-se carícias no rosto. -Eu também te amo. E na realidade eu quero é ficar contigo.

-Porquê? Porque é que é tão difícil?

-Nós vamos mudar isto.

-E se não mudar-mos. -limpo as lágrimas.

-Nós vamos mudar. -ele beija-me o rosto demoradamente -Confia em mim.

-Eu confio. -abraço-lhe. -Obrigada.

-Voltamos aos velhos tempos. -ele sussurra-me. -Podíamos estar chateados por algo insignificante mas o amor que sentíamos era superior.

-Verdade. -rio-me.

-Lembras-te? -ele rega-la os olhos -Eu pensei que...

-Eu sei. -passo a mão pelo o seu piercing -Eu apenas só não queria acreditar que estavas de volta. Eu não queria voltar-me a apaixonar pelo o meu primo.

-Amo-te, prima Evelyn Green.

-Amo-te, primo Luke Hemmings.

Kill Me + lrh [hot] ✔️Onde as histórias ganham vida. Descobre agora