Minha Vida em um Livro

Capítulo 11

(Não revisado)

Ele se solta do meu abraço olha dentro dos meus olhos sem dizer nada. E de repente sinto seus lábios roçando nos meus, automaticamente fecho os olhos e envolvo seu pescoço com meus braços e ele segura minha cintura com uma mão e com a outra segura meu rosto. Em instantes sua língua pede passagem e é consedida .Seu beijo é suave, apaixonado e protetor ao mesmo tempo. Há uma mistura de sentimentos. Segundos depois paramos o beijo pela falta de fôlego e ele me puxou mais para si e nos abraçamos mais uma vez .

Matheus:
-Mel,desculpa agir daquele jeito contigo, eu estou apaixonado por você e fiquei com muito ciúmes de ver você com aquele cara, me desculpa!

Não sei o que me deu na hora mas comecei a tremer e meu coração acelerou muito. Olhei pra ele e lhe puxei para mais um beijo.

Ficamos nos beijando ali na rua mesmo, sem se importar com ninguém, até que um carro buzina atrás de nós. Paramos o beijo e quando olho para trás é Téo todo sorridente.

Téo:
-Pensei que você não ia mais voltar para casa princesa! Fiquei preocupado e vim te buscar!

Matheus fecha a cara e eu falo para Téo :

Melissa:
-Pode deixar eu vou andando mesmo. - sorrio sem graça.

Téo:
-Jamais que eu vou deixar minha princesa ir à pé pra casa! -Ele ri,eu continuo sem graça e Matheus fecha mais a cara e cerra os punhos. -Entra logo nessa carroagem Mel!
Como pode ser tão idiota quanto a mãe!

Melissa:
-Ok! Mas só se o Matheus for junto.

Matheus olha pra mim com cara de desentendido.

Téo:
-Por mim tudo bem! - ele responde amigável.

Matheus:
-Não, obrigado eu vou andando mesmo. - falou sem esconder sua raiva e seu ciúmes.

Melissa:
-Entra logo no carro e para de ser criança Matheus! - falo um pouco irritada com a atitude dele.

Matheus:
-Que Merda! Eu já disse que eu vou andando! -Ele grita e algumas pessoas que estam na rua olham pra gente.

Melissa:
-Ok então seu criança! - Grito com ele também e entro no carro batendo a porta com força.

Téo:
-Ei,calma ai gata! Não precisa quebrar minha porta não! -Téo fala sorrindo, mas logo seu sorriso se desfaz quando ele olha pro meu rosto. Estou chorando e soluçando muito.

Chegamos em casa extrapolando o meu horário de chegar em casa que é 12:00hs.Olho pro relógio e já são 12:38hs.

Roberto:
-Por que está chegando em casa agora Melissa? - meu pai fala já se alterando.

Abro a boca pra dizer algo que não ia colar muito bem, e Téo me salva de novo.

Téo:
-Senhor Roberto, nós nos atrasamos um pouco porque a Melissa torceu o pé na saída da escola e ela me ligou para
busca-la e eu demorei um pouco porque tive que abastecer o carro.
Meu Deus! Que mentira, nos atrasamos por causa daquela discussãozinha idiota.

Roberto:
-Você está bem Melissa?

Melissa:
-Sim pai, só está doendo um pouco.

Subo a escada fingindo estar mancando.Chego no quarto, jogo a mochila num canto e me jogo na cama. Começo a rir mas do nada, paro ao me lembrar de Matheus. Começo a chorar e me lembrar do quão idiota nós dois fomos. Me assusto com alguém batendo na porta. Limpo minhas lágrimas e vou ver quem é.

Téo:
-Surpresa!-ele diz todo feliz.

Melissa:
-Com sua licença, eu quero ficar sozinha. - falo fechando a porta em sua cara. Mas antes de fechar totalmente ele entra,me pega no colo e começa a me fazer cóssegas. Começo a rir sem parar batendo em suas costas mandando ele parar mas o infeliz não me obedece.

Por fim ele parou quando viu que eu já estava ficando sem ar.

Melissa:
-O que está fazendo aqui no meu quarto? - falo ainda rindo um pouco.

Téo:
-Vim ver se o seu pé melhorou.

Gargalho e ele também.

Melissa:
-Está bem melhor. Só você mesmo Téo. Rimos.

Téo:
-Agora é sério Mel, não quero te ver desse jeito por causa daquele seu namoradinho besta.

Melissa:
-Ele não é meu namoradinho! Ele é só um amigo.

Téo:
-Sei...Amigos não ficam se engolindo na rua na frente de todos.

Melissa:
-Eh...ele falou que gosta de mim, por isso ele estava estranho daquele jeito. - penso alto.

Téo:
-Que jeito?

Melissa:
-Nada não esquece!

Téo:
-Então....eu posso.....te beijar também? - ele pergunta com um sorriso bobo no rosto.

Melissa:
-Lógico que não! Tá doido! Quer que o meu pai me mate?

Téo:
-Calma só tava brincando. - ele fala meio sem graça.

Melissa:
-Brincando, sei... - debocho da sua cara e ele cora.-Ah, e a propósito, você inventa umas desculpas muito boas, me dá umas aulinhas depois. Rimos