Capítulo 10

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(Não revisado)

Acordo novamente com meu celular berrando. Desligo o despertador e me levanto.

Tomo um banho demorado e lavo meus cabelos para espantar a preguiça. Saio do banheiro enrolada no meu roupão, seco os meus cabelos com o secador e vou procurar uma roupa, quando me lembro que tenho que ir de uniforme. Affz que saco!

Reviro meu armário todo e encontro meu uniforme, uma blusa branca simples, com o emblema do colégio.

Pego a mesma e a visto, e visto também minha calça jeans clara, calço meu vans cinza,passo um rímel e um batom vermelho, ajeito os meu cabelo solto. Arrumo minha mochila com meus cadernos e materiais necessários para as aulas de hoje. Pego meu celular, minha mochila e o colar que Téo me deu, coloco no pescoço e desço.

Ao chegar na sala deixo minha mochila em cima do sofá e vejo que meu pai não está ali e sim Téo assistindo TV.

Melissa:
-Bom dia Téo!

Téo:
-Bom dia Mel!

Melissa:
-O que faz acordado à essa hora?
Eram 6:45hs.

Téo:
-Sei lá! Gosto de acordar cedo!

Rio e vou para a cozinha e pego um pão de queijo e um suco de manga. Sentei ao lado de Téo e ficamos conversando enquanto eu tomava meu café da manhã.

Terminei meu café e olhei pro relógio que já marcava 6:55hs.

Melissa:
-Meu Deus! 6:55hs! Tenho que ir Téo, depois a gente conversa mais. Vou ter que ir voando pra escola.

Téo:
-Eu te levo!

Melissa:
-Não precisa se incomodar Téo! Eu vou correndo, ou melhor voando.

Téo:
-Vai ir voando de quê? Rimos

Melissa:
-Sei lá! Vou pegar uma vassoura ali. Rio e ele fica sério. E pega a minha mão.

Téo:
-Princesas não usam vassouras e sim carroagens, mas como não tenho uma te levo no meu carro mesmo. Rimos e eu coro.

Melissa:
-Ok! Eu aceito a carona só porque estou muito atrasada. Mas vou ficar te devendo uma.Rimos e vamos para a garagem onde está o carro dele.

Chego na porta da escola e agradeço Téo e em seguida dou-lhe um abraço e um beijo na bochecha. E sussurro em seu ouvido:

Melissa:
-Estou te devendo uma. Ele ri e eu entro no colégio.

Entro na sala e vejo Matheus com uma cara não muito boa.

Me assento no meu lugar de sempre e o olho e ele fecha a cara pra mim.

Melissa:
-O que foi Matheus?

Matheus:
-Matheus? Geralmente você me chamava de Math.-Bufo e ele continua - Eu te esperei no campinho e você não apareceu.

Peço pra ele me esperar nesse campinho, porque a Cíntia e o meu pai não gostam muito quando ele vai lá me chamar de manhã.

Melissa:
-Desculpa,eu cheguei atrasada.

Matheus:
-Eu sei, eu também cheguei atrasado, porque estava te esperando. E a princesinha veio pra escola de carro com um garoto que eu nunca vi na vida.
-Ele grita.

Todos da classe estavam de olho na nossa briguinha e as patricinhas estavam rindo e a Valentine, lider das cadelinhas gritando :
-Em briga de marido e mulher ninguém mete a colher. E rindo da minha cara como sempre.

Melissa:
-Olha aqui Matheus, eu não sou nada sua, só sou sua amiga e você acha que pode me tratar desse jeito só porque eu atrasei um dia?NÃO! E aquele garoto que tu nunca viu na vida é o Téo, filho da Cíntia, que por sinal é um amigo melhor do que você!- Praticamente cuspo as palavras em seu rosto.Já estava morrendo de raiva dele.Ele bufa e permanesse calado.

Me assento novamente no meu lugar e a professora chega.

Não consigo me concentrar nas aulas, apenas fico pensando porque ele ficou com tanta raiva por causa que eu vim pra escola com o Téo.

Chega o recreio e eu vejo Matheus deitado no colo de Jade chorando igual à uma criança quando alguém fala que papai noel não existe. Percebo a burrada que fiz e vou correndo até ele.

Melissa:
-Math me desculpa e eu não queria te tratar daquele jeito!
-falo entre as lágrimas que dessem descontroladamente em meu rosto.

Jade:
-Oi pra você também,e tchau, não percebeu que ele não te quer aqui? -Jade fala ríspida e seca.

Comecei a chorar mais ainda quando ela falou aquilo.

Droga!Agora eu perdi meus dois únicos amigos!

Me tranquei no banheiro até a aula acabar, depois voltei na sala para pegar meus pertences, estava com o rosto detonado e inchado.

Estou indo pra casa quando sinto alguém me puxando pelo braço, me viro e vejo Matheus com a mão ainda no meu braço, o abraço tão forte mesmo sem saber se ele me perdoou.

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