Capítulo- 18

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...

Clarissa: Que ótimo, lena. Sabia que não nos faria uma desfeita dessa. Agora, vou deixá-los a sós. Vou preparar o jantar.

Helena: Precisa de ajuda, dona Clarissa?

Clarissa: Oh minha querida. Me chame apenas de Clarissa, por favor. E toda ajuda é bem vinda.

Rimos.

Helena: Desculpe, Clarissa! Já desço.

Clarissa: O.k. Já vou indo.

Falou sorrindo, e saiu.

Augusto: Ahh, não acredito que você vai me deixar aqui sozinho morrendo de tédio.

Helena: Ahhh, estou morrendo de pena. Minto. Estou sentindo uma "galinha" inteira por isso.

Olhou com um olhar de falsa indignação.

Helena: Mas como sou boazinha, vou deixar você assistindo um desenho bem legal.

Augusto: Haha...mas bem que seria bem legal mesmo.

Falou botando a mão no queixo fingindo estar pensativo.

Helena: Pois é, né? Agora já vou indo ajudar a sua mãe. Mas antes...me diz o que você queria tanto me falar.

Eu realmente estava curiosa. O que poderia ser? Será que ele achou um esconderijo secreto que poderia nos levar a Narnia? Não, nada a ver. Será que ele já viu uma vaca voando? Ou um hambúrguer tendo vida própria?0.o

Parei.

Augusto: Não, não lena. Deixa pra outro dia.

Disse dando um sorriso fraco.

Com certeza não era nada daquilo que outrora eu estava pensando. Devia ser algo mais sério. Agora ele vai ter que me contar.

Helena: Ah, agora conte meu querido. Você desperta a minha curiosidade que é do tamanho do abismo que eu tenho em meu estômago, e não quer contar? Por favor, conta conta!

Rimos.

Augusto: Para de ser curiosa. Outro dia e pronto.

Helena: Vou te aperriar até você me contar.

Comecei a cantar a música do elefantinho.

Augusto: Lalalala. Não tô ouvindo.

E tampou os ouvidos.

Nível de maturidade? Zero.

O que eu fiz? Desisti...por enquanto.

Helena: Ah, eu vou descer.

Falei bufando. Levantando- me da cama. Sinto a mão de Augusto puxar o meu braço, levando-me para trás, fazendo-me olhar diretamente em seus olhos.

Augusto: Sua chatinha. Obrigado por ter ficado.

Falou dando um sorriso incrivelmente lindo. Fazendo as minhas bochechas corarem. Pronto.

Helena: Acredite, se não fosse pelo maravilhoso jantar e por sua mãe, eu não teria ficado. Sinto muito.

Augusto: Nossa, que consideração.

Falou fazendo uma carinha de choro, e eu ri.

Helena: Seu bobo. Você sabe que não é só por esses motivos.

Seus olhos brilharam.

E um baita silêncio de 5 segundos se estabeleceu naquele quarto.

Helena: Ta bom. Já vou.

Sai o mais rápido possível.

E fiquei rindo sozinha.

...

Quando o jantar ficou pronto. Augusto desceu, assim como seu pai. Eu arrumei a mesa, enquanto Clarissa trouxe o jantar, pondo sobre a mesa.

Augusto: Que cheirinho bom!

Henrique: Parece está ótimo!

Clarissa: Podem se servir.

Falou sorrindo.

Clarissa assentou-se ao lado de Henrique. E Augusto de frente para mim.

Nos servimos e saboreamos daquele maravilhoso jantar. Não é pra nos gabar, mas eu e Clarissa nos damos muito bem na cozinha.

Durante o jantar, não deixei de reparar os olhos fixos de Augusto em mim.

Tinha horas que só o que me faltava era abrir uma catrera ali mesmo, e enfiar a minha cabeça. De tanta vergonha.

Risos.

...

Helena: Obrigada pelo jantar!

Henrique: Volte sempre querida.
Foi um prazer conhece-los.

Clarissa: Isso mesmo!

Assenti.

Eles eram tão agradáveis e gentis. Me despedi deles e Augusto me levou até a porta.

Helena: Seus pais são bem legais. Adorei conhecê-los.

Augusto: É. Eu sei. Por isso sou tão legal, puxei a eles, ué.

Helena: Haha. Pouco convencido.

Augusto: Apenas realista.

Helena: Eles são legais, mas esse papo de querida. Meu Senhor.

Augusto: Você não gosta de ser chamada assim?

Helena: Não. Mas se bem que não me importei nenhum pouco quando me chamaram assim.

Augusto: What? Bipolar?

Helena: Tripolar.

Augusto: O.k minha querida.

Helena: Para se não quiser que eu fassa você delvolver tudo o que comeu.

Ele fez uma careta de susto.

Rimos.

Helena: Já vou indo. Se cuida. Qualquer coisa, não hesite em me avisar, pelo amor. Descansa ta bom?

Falei passando a mão por seu ombro.

Augusto: Ta bom, chatinha. Quer que eu leve você?

Helena: Não, não. Nem pensar. Meu primo André vai vir me buscar. Eu liguei para ele.

Augusto: O.k.

André chega dois segundos depois.

Augusto: Fica com Deus.

Falou se aproximando, me dando um leve beijo na testa.

Gelei. 0.0

Fiquei sem reação. Assenti e fui em direção ao carro.

Como sou toda estabanada, tropecei em uma pedra. Olhei para trás rapidamente torcendo para ele não ter visto, ele já estava fechando a porta.

Uffa!

Quando entrei no carro, André começou a rir desesperadamente.

Helena: Engraçadinho, vamos logo.

André: Ta ta dinha da pedra, lena!!

Falou balbuciando. Gargalhando alto.

André: Uhhh! Ai meu pâncreas. Parei.

Ri.

Ele não parou continuou rindo até uma certa parte do caminho.
Eu entrei no pique e ri de mim mesma.

Chegando em casa, saimos do carro e entramos. Estava tão frio, devido a chuva, que tinha amenizado.

Continua...

" Há tempo para cada coisa."

Espero que gostem! *--*

Deus os abençoe! Bjsss!

Blé








Duas vidas e um propósitoWhere stories live. Discover now