Capítulo 8 <3

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Doutor: Bruno sofreu alguns ferimentos. Vai ficar alguns dias desacordado. Ele teve uma lesão completa na sétima servical, e por causa desta lesão, ao que tudo indica, ele vai perder os movimentos dos membros inferiores... isso quer dizer que ele ficará paraplégico.
Eu sinto muito.

Verônica: O MEU FILHO NÃO!!! NÃO!!

Ela começou a chorar desesperadamente.

Seu marido o abraçou.
Eu não conseguia conter as lágrimas...Não dava pra acreditar!

Abracei o meu pai...Quando avisto Paulo e Mário, vindo da enfermaria.
Contei a eles sobre Bruno, eles ficaram chocados, e aflitos, assim como todos nós.

Me afastei um pouco. Peguei meu celular, e liguei para a Helena. Não sei porque mais precisava dela naquele momento.
Liguei, e nada. Liguei novamente, ela atendeu...

-Alô
Falou com voz de sono. Eu a acordei.
-Ta acordada?
-Bom, agora estou. O que houve?
-Preciso muito de você. Estou aqui no hospital.
-Você ta bem? O que aconteceu!?
-Eu estou bem...mas meu amigo, Bruno sofreu um acidente.

Falei quase chorando.

-Eu não sei o que fazer Helena. Ora por ele...
- Calma! Deus está no controle de tudo. Eu estou indo ai, manda o endereço.

-Mas está muito tarde!
-Já está decidido.

Ela desligou...

[...]

Helena narrando:

Depois da ligação de Augusto fiquei muito preocupada. Sei que não nos conhecíamos muito bem, mas eu sentia o dever de ir ajudá-lo.
Estava muito preocupada com Bruno, ele podia zoar comigo, mas eu já o amava em Cristo.

Levantei-me rapidamente, fui ao banheiro, em seguida vesti uma calça jeans, e uma blusa vermelha. Acordei meus pais, expliquei para eles, eles permitiram que eu fosse ao hospital.

Laura: Vai filha! Mas toma muito cuidado, por favor! Vamos orar por ele.

Helena: Amém, mãe!

Peguei o carro, e fui.

[...]

Quando entro na sala de espera, vejo Augusto, e ele vem ao meu encontro. E me abraça tão forte. E diz:

Augusto: Obrigado!

Helena: Não precisa agradecer. Pode contar comigo.

Depois vou até a os amigos e familiares, e os cumprimento.

Eu e Augusto nos afastamos, e ele começa a me contar como tudo aconteceu. E quais foram as consequências...

Augusto: Poderia ser eu...se não tivéssemos ido a esse bar, a esse
rolé...nada disso teria acontecido.

Eu o olhava...estava tão abatido. Então eu o abracei novamente.

Helena: Deus tem um plano para cada coisa, vai ficar tudo bem.

Eu sei que é fácil falar, aliás não é você ficar sem movimentos de partes de seus membros. Mas era tudo o que eu consegui dizer naquele momento.
Augusto acabou dormindo em meu ombro... e eu orava em pensamento por cada um que estava ali, principalmente pelo Bruno. E então acabei coxilando...

Continua...

Deus sabe de todas às coisas.

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