Procura

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SRA.GOTTAN
- Minha filha sumiu, Jones! Sumiu! - Eu gritei.- A sua filha sequestrou ela!
- Você está ficando louca? A Dianne nunca sequestraria a Nyesle, elas devem ter saído e se perdido, não sei!
Eu me aproximo mais dele e dou um tapa em seu rosto, deixando a marca dos meus dedos no mesmo.
- A Nyesle não sairia no dia em que o namorado dela viria aqui!
- Para com isso, Victory! Ela não gosta desse moleque! - Joseph disse, tocando em meu ombro.
- Cala a boca, Joseph. Você não entende a gravidade da situação. - Falei, quase chorando.
- Por quê está assim? Victory, o que você acha que está havendo? - Jones perguntou para mim.
Olhei para ele.
- Dianne. O problema é a sua filha. Eu sei o que ela...sente...Por Nye.
- Como assim, Victory? - Joseph me encara.
Penso bem na situação. Joseph ia apoiar o amor delas. Ele sempre apóia tudo que Nyesle faz. E Jones...bem, ele não iria fazer nada contra elas.
- Nada. Nada. Vamos ligar para a polícia, por favor.
Saio da sala e me tranco no quarto de Nyesle.
Joseph bate na porta igual a um louco.
- Victory, eu já preciso voltar à fazenda. Me dê notícias de Nye. Por favor.
- Você fala como se preocupasse com ela...vai embora.
Deitei na cama e fiquei olhando as fotos penduradas na parede de Nye.
- Eu não vou deixar isso acontecer, não vou.
NYESLE
Eu estava faminta, mas sabia que tinha algo para comer na minha mochila.
- Está com fome? - Perguntei à Anne.
Ela assentiu.
- Pega os salgadinhos dentro da minha mochila, vamos comer.
Dianne pegou os salgadinhos e começamos a comer.
- Vamos ter que sair daqui logo. - Ela disse, olhando pela janela.
- Por quê? - Perguntei, erguendo uma sobrancelha.
- Por mais que esteja à 15 km longe de casa, eu tenho certeza de que nos encontrariam aqui.
- É. Tem razão. Mas para onde iríamos?
- A fazenda do seu pai? - Ela perguntou, cruzando os braços.
Neguei.
- Poderíamos pegar um ônibus hoje à noite. Para ir para a praia. Aquela que o seu pai nos levou.
Ela sorriu.
- Sim, uma boa opção. Pesquisa na internet as passagens da rodoviária. - Ela disse e em seguida foi descendo as escadas.
- O quê vai fazer? - Perguntei, indo atrás dela.
- Procurar um banheiro.
Assenti e voltei para cama.
Pesquisei e achei uma passagem. Às 22h íamos sair do prédio e com muita cautela iríamos até a rodoviária. A saída do ônibus ia ser às 23h.
DIANNE
Eu e Nyesle íamos continuar fugindo. De tudo que quisesse nos afastar.
Eu vi minha vida passar pelos meus olhos...eu vi a minha vida em coma, eu a vi quase morta. E agora, ela ainda está aqui, comigo.
As horas passaram rápido e não demorou muito para dar 21h.
Nyesle estava aprontando sua mochila, em cima da cama, e eu olhava atentamente todos os seus movimentos. Parece até coisa de psicopata, mas eu adorava olhar para ela e sentir que ela estava respirando, gostava de ver seus olhos mexerem e de ver os seu corpo mexer enquanto ela fazia diversas coisas.
- Vamos sair mais cedo, eu acho. -Ela disse, olhando para a sua mochila.
- Por quê? Isso não vai ser mais perigoso? - Perguntei, me sentando ao seu lado.
- Sim. Mas já estamos prontas para ir. Qualquer coisa, a gente corre e despista as pessoas.
Assenti.
Peguei minha mochila e nós descemos para ir embora.
Saímos do prédio olhando para o lado e para o outro, muita atenção nesse momento.
SRA.GOTTAN
Fui até o quarto da Nyesle novamente, para ver seu histórico no computador.
Entrei no seu Facebook e vi muitas mensagens de Leonardo, ele estava preocupado com ela.
Fui no Google e vi o histórico. A primeira pesquisa era de como fazer um abajur com uma garrafa de vidro e o segundo era o que eu estava procurando: Lugares abandonados em Oliva.
- Ela ainda está em Oliva! -Coloquei a mão sobre a boca.
Olhei o site em que ela procurou isso e vi que ela marcou um prédio abandonado, não muito próximo de casa, mas próximo da casa de Dianne.
Saí do quarto dela desesperada, fui até meu carro e saí.

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