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- A onde estamos indo? - pergunto enquanto aprecio a vista pela janela do carro

- Um lugar que eu conheci esses dias, gosto de ir lá para pensar - ele responde, clico no rádio do carro e começa a tocar uma música do 5 Seconds Of Summer.

- Vai demorar para chegar? - pergunto também e consigo ver o sorriso em seu rosto, ele não responde nada e o carro segue em direção a uma ladeira - acho que não tem nada por esses caminhos, são só montanhas e... - começo a explicar,  ele me olha erguendo as sobrancelhas e então entendo  - ah... - murmuro, estamos indo pro alto da montanha.

- Devemos chegar em uns dez minutos - ele diz e eu assinto, tentando ignorar o fato  de que é um pouco assustador estarmos indo para lá  essas horas, como vamos ficar em um ambiente completamente escuro?

- Acha que é seguro? - pergunto baixo e ele da uma risadinha, provavelmente achando engraçado a minha insegurança

- Não sei, talvez tenha um ou dois psicopatas por essas matas - ele diz se divertindo com a situação eu reviro os olhos, que bobão.

- Não é brincadeira - reclamo, ele coloca a sua mão em minha perna e faz um carinho

- Eu sei, linda - ele diz e eu olho para ele, desfazendo minha cara emburrada no mesmo momento, ele sabe exatamente como me desarmar.

Poucos minutos depois o carro para e ele vem até minha porta mantendo os faróis acesos, ele abre a  porta do meu lado para mim e me espera sair do carro

- O que vamos fazer aqui? - pergunto e ele encolhe os ombros

- Conversar? - ele sugere, desço do carro e ele vai até o porta malas, pegando uma lanterna grande e um cobertor

- Okay... - digo baixo, mais para mim mesma, ele se aproxima de mim após ligar a lanterna e desligar os faróis e pega minha mão, puxando-me para uma árvore solitária no topo da montanha.

- É alto - murmuro e ele concorda com a cabeça enquanto forra o cobertor ao lado da árvore

- É lindo - ele diz e eu tomo coragem para chegar mais perto da árvore, ficando bem no topo da montanha, consigo ver toda a cidade iluminada daqui.

- Nossa... - murmuro e ele envolve meu corpo por trás,  admirando a bela vista á nossa frente

- Como você descobriu esse lugar? - pergunto e inclino um pouco a cabeça para conseguir olhar em seus olhos

- Naquele dia em que fui embora da sua casa logo depois do seu aniversário eu estava triste e um pouco irritado, simplesmente precisava pensar, eu comecei a dirigir sem rumo e quando dei por mim já estava no caminho daqui, apenas segui e descobri essa árvore - ele diz e eu mantenho meus olhos nele, sem encontrar as palavras certas para uma resposta, ao invés disso apenas seguro sua mão e acaricio, voltando a olhar para a cidade abaixo de nós.

- Vem - ele diz e me leva para para se sentar, ele encosta seu corpo na árvore e me sento de frente para ele, meio que entrelaçando nossas pernas para ficar próxima dele

- Então... - murmuro, fazendo circulos com o dedo em seu ombro

- O que você quer conversar? - ele pergunta, olho para ele que se encontra com um sorriso divertido no rosto, acompanhado de uma bela covinha, mantenho-me em silêncio e ele ergue as sobrancelhas esperando minha resposta

- Meu Deus, eu te odeio tanto - digo, totalmente encantada pela visão de sua beleza, passo minha mão por seus cabelos e fico o admirando

- Odeia nada - ele responde e eu sorrio, ainda acariciando seu cabelo

- Odeio muito - murmuro e me aproximo de seu rosto, ele não perde tempo e vem de encontro aos meus lábios e em um movimento rápido me puxa para seu colo. Passo minhas mãos por dentro de sua blusa começando a estudar cada parte de seu corpo com os dedos e ele para de me beijar, indo  até meu pescoço e beijando a região, sua língua quente causa arrepio em minha pele e solto um suspiro de prazer

- Pode dizer que me odeia quantas vezes quiser, Cher ... - ele murmura e então deixa um beijo leve em meus lábios novamente - Com tanto que me ame - diz baixo, encontro seus olhos por uns segundos e sinto meu corpo aquecer, seus lábios voltam aos meus e retribuo

- Eu te odeio - murmuro entre o beijo e sinto seu sorriso

- Eu te amo - ele diz, gemo em resposta sentindo meu coração sair do lugar com suas palavras

Como posso querer tanto alguém?

- Eu te amo - digo baixo - sempre - contínuo

- Sempre - ele concorda enquanto suas mãos procuram o fecho do meu vestido, ai Deus

- Espera... - digo me afastando um pouco, seus olhos mostram receio por uns segundos mas assim que começo a tirar meus sapatos ele parece relaxar

- Tudo bem - murmuro -me ajuda - digo e viro-me de costas para ele, que se ajeita e começa a descer o ziper do meu vestido, a brisa da noite faz com que eu me encolha um pouco e me viro novamente devagar para ele deslizando o vestido para fora do meu corpo, seus olhos não perdem tempo a observar cada parte de mim e dou um pequeno sorriso assim que eles encontram os meus

- Eu te amo, Cher - ele repete e eu levo minhas mãos até sua camiseta preta, tiro a mesma do seu corpo e deixo um beijo em seu ombro

- Eu não tenho camisinha aqui - ele murmura e eu franzo a testa, ele mexe a cabeça e da um pequeno sorriso - eu não te trouxe aqui com a intenção de fazer sexo com você - ele explica e eu dou um sorriso divertido

- Então você não quer? - pergunto e ele abre a boca para dizer algo, mas a fecha novamente em seguida, passando suas mãos por meu corpo e tirando meu sutiã

- É claro que eu quero, quer dizer, que bom que está acontecendo, mas não foi planejado - ele diz e eu assinto entendendo

- É melhor assim de qualquer forma - murmuro e ele franze a testa

- E então? - ele diz e eu deixo um beijo rápido em seus lábios

- Eu tomo pílula. -

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NOTA: Fanfic escrita há anos atrás, não levem isso em consideração e se previnam sempre ao ter relações sexuais!

BACK TO YOU | H.S |Where stories live. Discover now