~ { Capítulo 20 } ~

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Desculpem me se houver erros e leiam o aviso do final

Nicholas Krooger

Puta merda!

Não. Não. Não.

  De novo não, ela não pode voltar a me odiar, não posso perde-lá outra vez.

- Você viu o que você fez? - Jen grita - Agora minha filha não quer nem olhar na minha cara.

- O único culpado disso tudo é você, se não tivesse escondido tudo dela e contasse logo a verdade, ela não teria descoberto da pior forma. - atiro - Se acontecer alguma coisa com a Heloísa por dirigir nervosa, a culpa será toda sua. - grito e saio batendo a porta. No caminho para o elevador me lembro que o apartamento é meu e dou meia volta.

- Esse apartamento é meu! - digo e ele sai.

Não vou suportar perde-lá outra vez. Não vou.

***

  Estou no apartamento esperando que Heloísa volte, quando recebo uma ligação de Mickaal.

- On -

- Nicholas. - percebo por sua voz que está chorando - Aysha acordou.

- Como assim? Quando? - pergunto feliz

- Agora pouco - diz fungando - Você poderia trazer Heloísa pra cá? Aysha quer vê-la. - pediu

- Não tem como Mickaal, Heloísa descobriu que Jen é pai dela e até agora não apareceu, estou muito preocupado.

- Como assim ela desapareceu cara? Explica isso direito. - pede

  Explico a ele tudo o que aconteceu e escuto seu suspiro do outro lado da linha.

- Quer dizer que ela descobriu que Jen é pai dela e sumiu? E agora Nicholas, o que vou dizer a Aysha?! "Então Aysha desculpa te falar mais sua melhor amiga sumiu e ninguém sabe onde ela está" - grita

- Não sei cara, inventa uma desculpa, se vira. O importante aqui é encontrar Heloísa. Vou desligar, até breve mano.

-Off-

Merda e agora? Onde essa mulher se meteu?

Heloísa Cooper

  Saio de minha antiga casa ao prantos, que saudade do tempo em que eu era feliz. Em que eu não tinha problemas,  do tempo em que eu tinha minha mãe aqui comigo.

  Caminho em passos curtos até o carro que está mais distante do que eu me lembrava.

  Ouço o barulho do arbusto e tenho a impressão de estar sendo observada, mas acho que é mesmo só impressão e continuo a andar, mas dessa vez um pouco mais rápido do que anteriormente.

  Droga!

  Sinto um alguém me agarrar por trás e tapar minha boca com um pano úmido.

  Não respire, não respire...

  É a última coisa que penso antes de apagar definitivamente.

***

Acordo em um quarto branco amarrada em uma cadeira e com uma mordaça que me impede de gritar.

- Ora ora, veja quem finalmente acordou. - ouço aquela voz irritante que já começa a me causar náuseas - Já estava na hora não é bela adormecida.

- Huuuuuuuuuuum - tento falar mais é em vão.

- Vou facilitar o trabalho pra você e tirar isso aqui rapidinho. Quero ver você implorar por piedade. - diz asquerosa.

Delicada Empregada - SÉRIE: INSANOS - LIVRO 1 Onde as histórias ganham vida. Descobre agora