Plágio é crime
Uma história muito além de riquezas e poder.
A história de amor de uma simples camareira e seu chefe.
Ela foi abandonada pelo pai e viu sua mãe morrer em uma cama de hospital totalmente tomada pelo câncer.
Ele herdou os hotéis de...
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Acordei com meu despertador tocando, era hoje meu primeiro dia de trabalho em um dos hotéis Krooger's, estou super feliz, a tempos que estou a procura de um emprego. Me empenho a me arrumar rápido então vou andando enquanto como uma torrada com geleia, ainda tenho que me encontrar com Aysha, para irmos juntas, já que ela é a recepcionista do hotel. Meu apartamento está uma bagunça, ontem cheguei bem tarde, fui fazer uma faxina na casa de uns bacanas, é assim que venho me virando durante esse tempo, com bicos e mais bicos. Minhas condições nunca foram as melhores, mamãe me criou da melhor maneira que pode, mas o dinheiro quase sempre faltava, era só ela sozinha pra dar conta de tudo. Conseguimos esse apartamento por um programa social, e foi o que nos ajudou a viver um pouco melhor. Pensar nela me dói o coração, éramos a companhia uma da outra, éramos o alicerce uma da outra. Por conta da nossa situação financeira, terminei o ensino médio mas não consegui cursar nenhuma faculdade, o câncer veio cedo, e eu tive que trabalhar para ajudar com as contas de casa. Mas eu faria tudo outra vez, eu faria tudo para ter ela aqui comigo.
Tomei um banho e coloquei o meu novo uniforme de camareira, reparo que ele está um pouco justo em mim, certamente tenho que me lembrar de pedir um número maior pra chefe da limpeza. Prendi meus cabelos loiros em um coque meio despojado e agradeci a Deus por ter dado tempo de lavar, afinal, que boa impressão eu causaria com o cabelo ensebado. Calcei as sandálias com pequenos saltos pretos e me encarei no espelho:
Nada mal! Mas terei que providenciar um uniforme novo urgente, esse com certeza está sem condições. Minhas coxas grossas estão mais a mostra do que deveriam e ele está tão apertado que marca minhas curvas exageradamente. Só o que me faltava ficar parecendo uma atriz pornô.
Terminei tudo e saí, o elevador estava demorando, então decidi ir de escadas mesmo.
Passei pela portaria cumprimentando seu Isaias, o porteiro do edifício e fui em direção a calçada, assim que ultrapassei a porta de vidro me deparei com Aysha me esperando lá fora. Me direcionei a ela com um belo sorriso nos lábios.
- Ei não combinamos de nos encontrar na cafeteria? - Perguntei enquanto me aproximava.
- Sim, mais como sei que ainda não tem um carro, decidi passar aqui para te dar uma carona, tinha certeza de que se atrasaria. - soltou um riso alto - Vamos entre logo no carro se não quiser se atrasar pro seu primeiro dia de trabalho.
Vi quando Aysha me mediu de cima abaixo com os olhos arregalados:
- Amiga do céu, definitivamente esse vestido não é o seu número!
- Eu sei, irei pedir outro quando chegar no hotel. - aviso
- Acho ótimo, se não será facilmente confundida com uma stripper. - diz e eu reviro os olhos
Entrei no carro e fomos em direção ao hotel. Aysha é minha melhor amiga, acho que desde sempre, estivemos uma para outra nos melhores e piores momentos, acho que nem posso mais dizer que ela é só uma amiga, e sim uma irmã. Depois que minha mãe morreu, ela foi a única pessoa que me sobrou na vida, é tudo que eu tenho.
