Capítulo 6 - Um pesadelo real.

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— Não foi tão ruim, admita.

— Foi horrível...

— É que você está fraca, precisa se alimentar. — Falei segurando seu rosto com as minhas mãos. Ela não abriu os olhos e torceu a boca. Contrariada e com medo.

— Me deixe em paz. Eu prometo não contar a ninguém. — Ela abriu os olhos em expectativa. Eu aproximei meus lábios do dela e ela tentou recuar.

— Eu quero que você me beije. — Falei e assim ela o fez...

Mia Black

Eu não consigo resistir as ordens dele. Era como se eu não tivesse domínio do meu próprio corpo, que responde a todo comando dele, a cada ato, cada palavra sussurrada. Suas mãos estavam na minha cintura enquanto nos beijamos, um beijo calmo e viciante. Ele estava sendo tão delicado. Ele separou seus lábios dos meus, e eu me vi pedindo por mais.

— Viu? Não é tão ruim. — Ele passou a mão ajeitando meu cabelo. — Assuma.

— Você de certa forma me obriga a isso. Como faz?

— Eu posso te dar muito se for uma boa menina. — Ele não respondeu minha pergunta.

— E se eu não for?

— Não é como se você tivesse escolha. — Ele sorriu sarcástico — Mas eu gostaria muito que você se entregasse a mim por vontade própria. — Eu não acredito no que estou ouvindo.

— Quando você diz, me entregar, você quer dizer, deixar que você me morda? De livre e espontânea vontade?

— Isso.

— Nunca. — Falei firme.

— Nunca é muito tempo amor.

— Esse é o tempo que levarei para me entregar a você. — Sai de perto dele. — Sabe, tem muitas mulheres por aí que dariam de tudo pra ter "isso", mulheres que tem essa fantasia. Pode procurar por uma delas e me esquecer. E me fazer esquecer tudo, dessa noite inteira. E se quiser voltar a ser o grosso de sempre, por mim tudo bem. Mas eu não vou aceitar isso, não vou ser sua. — Falei firme.

Ele andou até mim novamente, mas desta vez eu não recuei.

— Eu sei o quanto te afeto Mia, eu vejo isso cada vez que a toco, cada vez que me aproximo de você... Mas eu vou fazer sua vontade por enquanto. Seus dias serão vazios, você vai sentir falta de algo e nem vai saber o que é.

— Sonhou alto demais, amor. — ironizei e ele riu. Pousou suas mãos em minha cintura, senti seu aperto em mim e logo estava na cama, como na noite anterior.

— Eu preciso de mais... — Ele sussurrou.

— Mas você disse que ia fazer a minha vontade.

Argumentei enquanto tentava me soltar do seu aperto. Ele estava em cima de mim, caramba, a imagem a minha frente está me fazendo passar mal, um homem desses sem camisa em cima de mim, eu até esqueço que tenho que ter medo dele e não desejo, atração. Acho que estou começando a sentir a tal síndrome de Estocolmo.

— Eu sei o que eu disse, mas não falei a partir de quando. — Ele colou nossos lábios. Seu beijo é perfeito. Incrível como se encaixa perfeitamente em mim...

— Não te entendo. Porque está sendo gentil?

— Porque eu estou de bom humor.

— E mesmo de bom humor você me machuca, você quer me machucar... — Lamentei.

— Entendeu agora? Você não tem escolha. Você tem que fazer o que eu quero, para que eu não fique de mau humor, porque eu de mau humor, ah, você não vai querer ver, confie em mim.

— Achei que você me provocando todos aqueles dias era você de mal humor.

Tentei enrola-lo com conversa e parecia que estava funcionando.

— Aquele era eu sendo legal com você.

— E o que você está sendo agora?

— Esse é alguém que eu posso ser se você se comportar...

— Queria que você fosse assim, só assim... — Falei acariciando seu rosto. Caramba, o que eu estou fazendo? Ele é um monstro! Não posso e não devo sentir nada por ele que não seja ódio.

— Eu não posso ser só assim amor, mas posso ser na maioria do tempo. Quando não estou com fome — Vi a cor dos seus olhos mudar de novo...

— Aaron. — Sussurrei enquanto mais uma vez, ele roçava seus lábios nos meus, descendo pelo meu maxilar, inalando meu cheiro.

— Oi?

— Estou com fome. — Improvisei. Ele se afastou para me olhar.

— Vou pedir para a empregada trazer nosso café aqui. Nem pense em sair do quarto, eu vou te achar antes mesmo de você pensar em sair dessa casa. Não me desobedeça.

Ele me ameaçou e eu fiquei assentindo sem parar com a cabeça. Então ele foi para a cozinha. Esperei algum tempo e fui até a porta, só estava encostada. Olhei no corredor e não tinha ninguém, é a hora. Andei cautelosa até a beirada do corredor, onde dava pra ver a cozinha e o vi ali, conversando com a empregada enquanto ela prepara uma bandeja com algumas coisas. Ele estava distraído, fui a passos leves até o outro lado, ele não me viu, andei um pouco mais rápido dessa vez e por outro corredor, que droga de casa imensa. Olhei para trás e nenhum sinal dele, ótimo, continuei andando e acabei batendo em algo duro, olhei pra frente e dei de cara com o peitoral nu do Aaron.

— Eu te disse para ficar no quarto. — Ele rosnou bravo, muito bravo. Ai, fodeu.

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Oi gente!

Próximo capítulo vai ter momentos quentes entre os dois!

Muito quentes. Kkk

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Bjinhos,

Lety ;* .

DEGUSTAÇÃO! SEGREDOS MORTAIS - Renda-se a mim.Where stories live. Discover now