3. Cadu e seus ataques

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Kile narrando.

Acordei com a luz do sol, minha cabeça doía e a cada som parecia uma pancada na cabeça... Argh ressaca. Eu estava deitado na cama e Lua estava abraçada a mim, ela ainda dormia e parecia um anjo. Era bom te-la ali, ao meu lado, só não sei por que, talvez seja falta de uma namorada, ou carência.

Fechei meus olhos na tentativa de dormir, mas logo ouvi Lua bocejar, ela estava acordando. Ainda de olhos fechados ouvi passos e depois de longos minutos ouvi o chuveiro da suíte ligar.

Abri os olhos e a área do quarto estava vazia.

Espreguicei-me na cama e logo um barulho muito alto soou, acompanhado de gritos.

- Kile? Ah seu... - Cadu começou a gritar e logo veio pra cima de mim.

Ele começou a me socar um segundo depois.

O que? Por que?

- Para mano! - pedi, falhando.

- Eu não acredito que você...- ele continuava a me bater.

- Ai! - disse quando senti a pancada de sua mão em meu nariz.

Imediatamente senti o líquido escorrer, sangue.

- Para, Cadu! - pedi.

Ele não parecia interssado no que eu estava dizendo, pois preosseguiu.

- Carlos Eduardo! - ouvi um grito extremamente alto.

Era ela, minha salvação! Lua! Ela havia acabado de sair e vestia um shorts curto e da cor preta e uma blusa de um ombro branca e folgada.

- Será que da pra esperar eu pegar a pipoca?- ela disse.

Logo ela gargalhou.

Fiquei indginado. Mesmo isso produção? Eu aqui sangrando e ela a rir?

- Quanta graça, Dona Lua.- disse o Cadu.

Cadu pegou-a pelo pulso.

- Me solta! - pediu a menina.

Andei até ele depressa e a puxei. Coloquei Lua atrás de mim.

- Estas a se drogar?- ela falou.

- Lua! Para de graça.- falou Cadu vermelho devido aos nervos.

- Tu que pares de ser estúpido.- falou.

Lua sempre era bem humorada (sentiu a ironia?), ela era bastante fria mas acabava por ser cômico, as vezes falava bem despojado, mas quando o assunto era sério ela se transformava e principalmente quando estava com raiva, falava de um modo correto como se fosse autoridade. Eu gostava disso nela.

- Kile, mano, não acredito que fez isso.- Cadu disse.

- Fiz o que?- falei, totalmente confuso.

De repente Lua colocou o dedo dentro da boca em direção a garganta, como se forçasse o vômito, uma brincadeira feita por crianças.

- Eeww, que nojo, Cadu! - ela falou.

Só eu estou boiando ?

- Nojo? - ele repetiu confuso.

- Eu não acredito que você acha que eu e Kile ... - ela disse fazendo gestos com a mão, os quais ela apontava pra mim e pra ela, variavelmente.

Agora caiu a ficha.

- Não, Cadu! - falei.- Eu já entendi tudo. Eu e a Lua não... - falei.

- Você não fizeram Luazinhas e Kilezinhos? - ele disse.

Estranha o suficienteWhere stories live. Discover now