Pensamentos e Sensação de Beijos!

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O homem continua com a seção de perguntas, mas não prestei atenção em mais nenhuma além das ultimas que ele a fez.

- Senhorita Dawson, pode me falar quem é ele e o que este rapaz significa para você? – o homem aponta para mim.

Ela me olhando como se estivesse pensando em o que poderia falar. Isso já estava me deixando cada vez mais frustrado e ansioso pela resposta que talvez eu possa não gostar.

- Bom, o nome dele é Austin Moon e... Ele é apenas um colega de classe que praticamente nem isso o considero, ele está mais para um coração de pedra qualquer que apenas entrou em minha vida para inferniza-la. – sua voz é fria, como se nunca tivesse me amado antes.

Dessa vez não consegui conter as lagrimas e acabei as deixando cair ali mesmo na frente deles. Tentei me conter, mas a dor que não coube dentro do coração saiu em modo de lagrimas.

Sai do quarto sem dizer uma palavra. Ao passar pela recepção, vejo que não tem mais ninguém que eu conheça ou que esteja acompanhando Ally. Vou direto para o carro e logo quando entro, dou partida.

Quando saio do estacionamento e resolvo de ultima hora ir à praia para poder lembrar-me do meu primeiro beijo com a garota que hoje me acha um monstro por ter sido burro o bastante de tê-la tratado daquela forma horrível em nosso passado.

Ao chegar um frente, estaciono o carro em um espaço próprio. Tiro meus sapatos e deixo de baixo do banco traseiro para poder pisar na areia sem me preocupar.

Antes de sair perto do veiculo, fico um tempo apoiado no mesmo ouvindo o barulho das ondar se chocarem contra as rochas perto de onde estou. Avisto as palmeiras que eu e Ally ficamos de baixo quando tivemos nosso primeiro desejo de colar nossos lábios.

Vou até o local e sento encostado na arvore onde tudo aconteceu. Aos poucos vou me lembrando de cada sensação, cada desejo, cada movimento que tivemos naquela noite magica em que meu coração gritava que a amava. Sinto sem querer uma lagrima rolar em minha pele, e automaticamente meu coração doer como se uma faca estivesse o perfurando sem dó.

Ainda não posso acreditar que a vida me trouxe algo tão dolorido.

Lembro-me de quando ouvi o som da doce voz de minha amada prometendo-me que me amava e que nunca ninguém tomaria meu lugar em seu coração.

Minhas lagrimas agora estão caindo como se fosse acido ferindo meu rosto e meu coração já com a faca totalmente no meio. Agora minha vontade era de me jogar naquele mar e ficar lá até morrer afogado, mas sei que não posso fazer isso, pois Ally precisa de mim, mesmo sabendo que agora ela só quer me ver pelas costas.

Levanto-me e vou até onde a água bate com minis ondas. Sinto a maresia gelada em meus pés, o que me faz acalmar e me deixa com a mente mais aberta para pensar. Vou um pouco mais a frente até sentir a água encostar-se à barra de minhas calças, com isso acabo de me lembrar de outra vez que vim aqui com Ally, na época nos tínhamos 15 anos e já tínhamos nos beijado bela primeira vez. Lembro-me de que os pais dela tinham viajado por algum motivo que não me interessou muito na época, o importante era que ela ficaria comigo e que não iria precisar trabalhar, pois era aprendiz e não se lidava muito bem sozinha na loja.

Tínhamos vindo aqui para relaxar um pouco, mas fizemos um pouco mais que isso...

...

- Ally, vamos para a água, por favor. Vai ser divertido!

- Austin, viemos para relaxar e não para ficarmos nos divertindo.

- Você diz como se, se divertir fosse algo ruim.

Ainda tenho Esperança!Où les histoires vivent. Découvrez maintenant