Tinha que ser você?

Capítulo 18

-Achei... –diz e sinto algo estranho na sua voz.

-O que aconteceu? –não me diga que...

-Eu achei ela... Morta, foi assassinada à queima roupa, em uma casa onde estava escondida. –diz algo como sinto muito.

-Merda, filho da Puta. –esmurrei a mesa de raiva!

-Queima de arquivo! –conclui.

-Não achou nada que leve a ele? –por que se ele à matou, deve ter deixado pistas!

Foi ele quem à matou, ou usou um laranja? Mas quem? Ele seria idiota a ponto de ter matado ela? bom, espero que sim.

-Não, o desgraçado não deixou pistas! –diz e lamenta.
-Nem uma digital se quer? 
-Nada. –lamenta.
-Câmeras de segurança? Vizinhos? Nada? –não é possível.
-Nada, se não tivéssemos achado ela, com certeza não seria encontrada.

Droga!

Como Marcos consegue matar uma mulher sem deixar uma pista, uma maldita digital? Sem alguém ter visto? Isso conclui que não é um maldito amador! Ele sabe o que fazer e como fazer! O que me deixa com mais raiva... Uma pergunta se faz presente para que pessoas trabalhe para ele precisaria pagar estas malditas pessoas, mais da onde ele arruma dinheiro?

Ele pode até ser bom, mas eu sou o melhor no que faço, e eu vou descobrir tudo em detalhes.

Isso me leva a crer que ele não quer a Vick morta, pois se fosse isso ele já teria feito, ou melhor tentado. Já que ele poderia ter mandado a empregada mata-la. Mas por que? Seria uma vingança?....

-Preciso descobrir quem à matou? Por que Marcos pode ter usado um laranja. E outra da onde ele arruma tanto dinheiro. –conclui.

-Vou averiguar. –diz decidido, vejo raiva em seus olhos. Rick nunca perdeu um caso.

-Não achou nem uma pista de onde ele possa estar?

-Não. -lamenta.

Preciso de informações sobre está mulher!

-Parentes dessa mulher? Nome? Quero a ficha completa dela. –deve me ajudar em algo.

-Sabia que iria querer, está no seu e-mail.

Eficiente como de costume.

Abro-o e posso ver, ela foi morta por um tiro na testa, pelo que diz o laudo seu corpo ainda estava quente, se tivessem chegado minutos antes talvez ela ainda estivesse viva.

Não foi achado vestígios de brigas ou seja ele chegou e a matou de uma vez. Sangue frio!

-Eu tenho que achar esse maldito. –conclui.

-Só ela pode nos ajudar! –avisa.
-Não. –sei exatamente à quem se refere.

-Por que? Seria mais fácil, ai você se livra dela de uma vez! –diz.

É um fato, assim não teria que protege-la a todo momento! Perderia a graça!

-Não vou colocar à Vick nesta história, somos capazes de encontrar aquele merda. –fato.

-Diego entenda, ela é a mais interessada em descobri onde ele está do que você.

Qual a parte do medo, que ele não entende?

-Disso eu sei, mas vou arrumar outro jeito de achar ele, você não entendeu que ela tem medo dele. –me levanto e ando pela sala.

Mas por que tanto medo? foda-se ela tem medo e não vou coloca-la em risco.

-Tudo isso seria por precaução, ou está realmente gostando dela? –me olha em desconfiança.

-Não disse isso, só não quero colocar ela em risco sabendo que não é necessário, simples. –fato.