10 - Vizinho Maldito

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Dulce: Absoluta - e saí andando.

Eu disse pra eu mesma que não deixaria aquilo acontecer de novo. Mas eu era a porra de uma mulher fraca que se deixava encantar por um sorrisinho safado e um par de olhos castanhos brilhantes. Eu simplesmente não conseguia resistir...

|| Ucker ||

Será que Dulce estava mesmo falando que não me perdoava? Mas droga! Ela tinha me beijado! Não tinha como estar brincando.

Mas que merda eu estou fazendo? Desde quando eu faço questão de me dar bem com ela? Eu precisava parar com essa loucura de ficar tentando beija-la e de elogia-la. Eu não era assim e nem quero ficar assim por ela, eu precisava voltar com o jogo de antes, irritar Dulce é o que eu sabia fazer de melhor.

Poncho: Voltei, cadê a Annie?

Ucker: Deve estar com a Dulce.

Poncho: Hmmm - Alfonso estreitou os olhos. - Você está a fim dela, né?

Ucker: De quem? - me fiz de desentendido. Eu sabia muito bem de quem ele estava falando.

Poncho: Da Dulce. Você gosta dela, não é? - voltou a repetir a pergunta.

Ucker: Cara olha pra mim... - sorri. - Você acha que eu gosto daquilo?

Poncho: Ucker não adianta fingir, acho que todo mundo percebeu que você gosta dela, dá pra ver no seus olhos - riu.

Ucker: Cara, não viaja. Não gosto dela ok? Nos odiamos e nada mais.

Poncho: Sei....

|| Dulce ||

Dulce: Annie, eu já to indo.

Anahí: Nada disso, você fica.

Dulce: Eu tenho que ir...

Anahí: Por quê?

Dulce: Estou morrendo de dor de cabeça - menti, sorrindo fraco. Eu queria logo ir embora.

Anahí: Tá bom, Maria... e o amor da sua vida?

Dulce: Amor da minha vida?

Anahí: É... o Ucker

Dulce: Ele não é o amor da minha vida - revirei os olhos. - Tchau Annie, amanhã a gente se fala.

Acenei para ela e fui de encontro com o Uber que já me esperava lá fora. Assim que cheguei na porta de casa, paguei o motorista e sai do carro. Olhei para a casa do lado e Christopher já estava lá. Ele me olhava fixamente, revirei os olhos e me virei para entrar dentro de casa.

Ucker: Ei, Dul! Espera! - ouvi ele gritar.

O que ele queria agora? Estava com um sorriso pervertido no rosto e escondia algo atrás de si, foi se aproximando devagar de mim.

Dulce: O que você quer, Ucker? - tentei ver o que ele escondia.

Assim que ele estava a minha frente, seu sorriso aumentou.

Ucker: Eu queria te entregar isso - a mão que ela escondia atrás do corpo veio com um baque em cima da minha cabeça.

Logo senti o cheiro de ovo podre o líquido se espalhando por todo meu cabelo e derramando no meu rosto.

Dulce: Seu... Seu desgraçado, filho de uma puta! - berrei e me joguei pra cima dele, tentando assassiná-lo.

Christopher foi mais rápido e conseguiu desviar, e correu em disparada para sua casa. Eu não satisfeita, corri atrás dele, bufando de raiva. Infelizmente, não consegui o alcançar, Ucker entrou dentro de casa e fechou a porta da minha cara.

Dulce: Ucker! - bati na porta - Ucker abre essa porta! - continuei socando a porta com força, mas não escutei nada do outro lado. - Seu desgraçado, filho de uma mãe. Você vai se arrepender disso Uckermann!!!

Percebi que ele não iria abrir a porta e desisti indo para minha casa. Vizinho Maldito. Não tinha como não o odiar.








[Editado: 13/07/2021]

Se tiver comentários posto mais ainda hoje.

Beijooos.

Meu vizinho infernal - VondyOnde as histórias ganham vida. Descobre agora