Podem por as musicas que vou dizer a meio do capítulo.
A noite estava a correr muito mal, já tinha avistado o Justin, e eu fui burra, claro que ele vinha a esta discoteca? É recente e é sábado. A sorte minha é que ele não me tinha visto ainda, ainda.
Os meus únicos amigos que estavam aqui, deixaram- me sozinha, estavam a dançar talvez. O homem de á pouco dissera que tinha de ir embora, a sua cara estava um pouco preocupada, mas não me intrometi. Depois de algum tempo ter ficado no bar fui sentar-me num dos sofás da discoteca, tentei ir para o que houvesse menos pessoas, e realmente consegui.
Eu não estava bêbada, mas também não estava sóbria, no andar da conversa tinha pedido algo para beber, mas claro continuava a beber a minha caipirinha, que era a minha companhia.
Eu estava totalmente distraída, a música estava nos meus ouvidos mas eu não a ouvia, as pessoas e o calor eram invisíveis para mim. Mas claro que alguém que tinha de ser visível.
Ele estava tão feliz, como se nada lhe tivesse afetado, nem a merda da discussão, e isso só me fez sentir pior. Ele não vai sentir a minha falta.
- Desculpe, queria um whiskey por favor. - Ele assentiu, esperei uns 3 minutos e a bebida chegou. Me sentei, e bebia, mas continuava olhar, eu tinha de esquecer, eu vim aqui para me esquecer da merda toda.
Suspirei para mim. Estava cansada psicologicamente, não é nada normal vindo de mim. Era suposto ir para a pista de dança e receber elogios. Mas não estou aqui sentada, triste e sozinha. Ironicamente, porque eu estou assim por alguém e esse alguém está aqui, feliz.
De novo sinto um corpo junto ao meu, mas ignoro, sem me aperceber uma mão foi colocada na minha cintura, logo fui virada para a frente e observei os olhos azuis, mas não percebi quem era.
- Estás com alguém? - Ele perguntou no meu ouvido.
- Não. - Se ele queria o que estou a pensar ele podia fazê-lo. - Beija-me. - Ele assente e coloca os seus lábios nos meus.
Demasiado estranho, os lábios era diferentes, não gostava de beijar este homem, mas eu não ia parar. Os lábios do Justin tornaram-se um hábito na minha rotina, e estar a sentir este lábios de madrugada era péssimo, de madrugada eu e o Justin estava a tentar um momento de luxuria irracional, os dois íamos de caminho para o seu, entre os nossos corpos suados e belos.
Ele colocou-me no seu quadril e eu continuei a beijar aquele homem a qual não sabia o nome, eu deixei ele fazer tudo o que ele queria, porque eu queria usá-lo, como eu fui usado.
Ao entrar no momento sexual, senti um puxão forte por trás e embati contra um peito de alguém, mas não percebia quem era , eu estava com as minhas costas no peito.
- Porque é que tu o beijaste? - Quando esta voz o meu coração parou e a minha respiração quebrou por segundos, isto não era suposto! Merda! Era o Justin.
- Não tens nada haver com isso. - Disse ríspida, ele me apertou mais contra si, não faças isto por favor.
- Eu não quero aquela aproximadade, merda. - Ele suspirou contra o meu pescoço e eu logo fiquei com os meus pelos em pé.
- Desde quando exiges algo? - Desta vez, encarei-o, cara a cara. - Tu não exiges absolutamente nada.
Olhei para o sítio onde estava sentada á minutos atrás, e o pobre rapaz já não estava lá. Voltei a encarar o Justin.
- Para de me olhar. - Disse ao Justin, que estava com os seus olhos em cima de mim.
- Os teus amigos?
- Bem, devem ter ido dançar. - Eu ainda estava zangada. - Para de falar comigo, estou zangada contigo.
Eu adorava esta música, "The heart wants what it wants" em remix, em que raio de discoteca estamos?
- Tu não estás zangada. - Ele olhou para mim. - Onde vais dormir hoje?
- Talvez, na casa da Mel. Por favor para de me chatear, estavas tão feliz e invisível a tudo, por favor vai embora.
Porque raio estava a dar esta música? Merda, eu estava a senti-la.
Ele não falou, mas não me importei, só me importava o fato de ele estar a olhar para mim. É claro, com os seus olhares indecifráveis.
Somo, Ride. Esta música é do raio do século passado, porque haverão de por isto?
ESTAS MÚSICAS ERAM IRRITANTES! Isto estava a mexer comigo.
- Megan. - Ouvi-o. E encarei-o.
- Sim.
- Eu estava com saudades da tua voz, e tivemos juntos de manhã não passou assim tanto! - Ele gargalhou. Para de me fazer feliz. - Eu tive saudades tuas! Do teu cheiro único. - Ele dissera todas estas palavras ao meu ouvido, enquanto as suas mãos estavam na minha cintura.
Ele disse.
- Eu alguma vez te disse o quanto és bonita? - Gargalhou ao meu ouvido. Sorri. - Ainda mais bonita nua, és minha correto?
Assento, sem tempo.
Eu era uma merda, e se ele está apenas a gozar com a minha cara para ir para a cama comigo? Bingo.
- És um cabrão. - Disse. Ele olhou-me confuso. - Tu achas que eu sou burra? Queres levar-me para a cama, sou mesmo boa, mesmo estando bebada percebo a falsidade das pessoas. - Ele negou. Eu irritei-me. - Eu odeio-te!! - Bati com os meus punhos no seu peito, tentei me soltar mas ele impediu, então continuei a bater.
- Deixa-me sair!
De surpresa, ele abraçou-me. Com tanta força, fechei os olhos mas via tudo á roda.
- Estou de coração partido, Justin. E bebada. - Ele gargalhou fraco.
- Quem te partiu o coração? - Suspirei.
Será que lhe devia dizer indiretamente? Devia continuar calada?
- Tu.
Percebi ele ficar tenso, merda! Sai dos seus braços.
- Desculpa! - Disse nervosa. - Eu vou embora... Encontrar o James e a Mel, algo assim.
Ele negou.
- Para de negar! Estou a ficar confusa. Eu nunca tive isto, estou confusa e sozinha, deixa-me.
- Deixa-me beijar a tua boca.
- Não! Não! - Eu estou a chorar de novo, eu nunca senti isto eu estou tão triste. - Para de me fazer chorar e magoar. Eu estou farta.
O álcool consumiu-me completamente, eu estava a chorar imenso por conta do álcool e claro os meus sentimentos.
Sentada no sofá, a chorar e o Justin a assistir.
- Megan... Eu estou apenas atraído por ti! Desculpa.
- Eu também estou atraído por ti, não é nada de mais! Agora, usar não.
- Anda cá. - Olhei para ele. Cheguei-me perto dele, coloquei-me ao lado dele, ele colocou a sua mão na minha cintura, me apertou contra si, com a outra mão.
- Não precisas de ficar aqui Justin. - Funguei.
- Eu fico feliz quando cuido de ti. - Eu sorri e apertei-me mais contra ele.
OLÁ, gostaram?
