Celeste - Série " Angelicais"

Capítulo 7 - Parte 2

Estou aqui, Kim - apareceu rapidamente Cayden para ajudar.

- Graças a Deus! - suspirou Kim de alívio.

- Quando eu contar até três, a gente puxa ele de uma vez, certo? - disse Cayden.

- Certo.

- E um... e dois... e três... - Os dois usaram todas as suas forças, e finalmente conseguiram puxar Joseph para dentro do apartamento.

- Nunca mais me deixe sozinha numa situações dessa, seu...argh! - gritou Kim com raiva de Cayden - Enquanto você estava se divertindo com aquela barbie esnobe, eu estava aqui, desesperada, tentando não deixar Joseph morrer.

- Me desculpe, tá? Mas Tiffany não me largava de jeito .E aliás, eu consegui chegar na hora certa, não consegui?
nenhum
- Sim, conseguiu - disse num tom de voz entristecido.

- Fique alegre, Kim, você salvou uma vida. Qual é a sensação de salvar uma vida? - perguntou Cayden e Kim ficou pensando numa resposta para sua pergunta. Era uma sensação difícil de descrever, e por isso, apenas uma palavra poderia ser usada para sua resposta

- É indescritível - respondeu. A sensação de salvar uma vida era indescritível.

✳✳✳

Tudo tinha acabado bem, Kim havia colocado Joseph para dormir e agora estava voltando para Elysian. Kim não parava de pensar em sua mãe, sentia fala dela, precisa vê-la, precisava matar as saudades que estava sentindo, e aproveitaria que estava na terra para fazer uma visita a ela, mas para isso, precisaria convencer Cayden a deixar.

- Cayden podemos dar uma passadinha no hospital? Ele não é tão longe daqui. Eu preciso ver minha mãe.

- Não podemos ir aonde bem entendermos, há regras no céu, que nós anjos precisamos seguir.

- Por favor Cayden, eu realmente preciso vê-la e saber com ela está, é tao agoniante não ter notícias dela.

- Mas não podemos quebrar as regras.

- Mas às vezes, por amor, as regras precisam ser quebradas.

- Se descobrirem, seremos punidos.

- Seremos rápidos, ninguém vai descobrir e não seremos punidos. Por favor Cayden, eu nem tive chances de dizer adeus à ela - Kim ficou aflita esperando por sua resposta.

- Tudo bem, mas a visita não pode passar de 5 minutos.

- Obrigada! - agradeceu com um grande sorriso no rosto.

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Massachusetts General Hospital, 19:05 PM.

Caim já havia escolhido sua primeira vítima, ele olhava para a mulher acabada, rodeada de monitores, máquinas e frios. Ele havia tido acesso à ficha médica dela. A paciente deitada na maca, se chamava Nina Russell e há anos sofria de câncer no intestino, que parecia piorar cada vez mais.

Talvez seu irmão estivesse certo,
Caim estaria tirando o sofrimento dela, seria até mesmo um favor, talvez a morte fosse o melhor para ela.

Ó céus! Onde ele estava com a cabeça em pensar daquela forma. Ele estava prestes a fazer um monstruosidade, prestes a se tornar um verdadeiro demônio - iria se alimentar de uma alma e aquilo o assustava, o intrigava e deixava com raiva de sí próprio.
Ele era um demônio, tinha que ser cruel, frio e insaciável, mas estava com dó da alma.

"Você consegue, Caim, você pode, você é capaz" - disse para si mesmo e então, suspirou e inclinou-se para se alimentar da alma de Sr. Nina. Logo, o rapaz abriu a boca mais do que o normal, porém voltou a fechá-la. pois não estava tendo coragem de fazer o que tinha que fazer.