Capítulo 28

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Primeiro dia de aula. Parecia que esse primeiro dia nunca fosse chegar.

Eu e as meninas fomos a pé, o campus da UNA ficava próximo da pensão. O Felek me ligou desejando boa sorte, também respondi desejando a ele.

- Ansiosas? – Candy perguntou.

- Sim, muito. – falei.

- Também estou muito. – Virginia disse.

- Somos veteranas então nos respeitem. OK? – Ellen disse e Aurea concordou.

- OK, senhoras veteranas. – Candy falou.

Caminhamos mais alguns quarteirões e já havíamos chegado. As primeiras aulas minhas eram de manhã.

Na entrada acima de nós se lia: UNA, bem grande e embaixo, Universidade Federal de São Alfeu. Atravessamos o portal da entrada. Agora sim, iriamos começar os estudos, pois da última que estivemos aqui, havia sido em um momento diferente e muito triste, me lembrei do sonho esquisito, mais na mesma hora deixei que pensá-lo, hoje seria um belo dia.

- Boa sorte meninas! – desejei a elas.

- Boa sorte também. – Ellen falou.

- No intervalo a gente se vê. – Aurea prometeu.

- Beleza. – Candy concordou.

- Até mais. – Virginia se despediu.

O prédio de Psicologia era o prédio amarelo. Seguimos pelo mapa que a gente havia pegado dias na entrada. E eu ainda não conhecia o campus direito.

O campus era enorme, dava pra se perder nele.

- E você não saia do meu lado. – falei pra Candy.

- Prometo e você também prometa. É capaz de fazerem trote com a gente.

- Verdade. Prometo. – respondi.

- Se rasparem o meu cabelo eu morro. - Candy falou.

A gente ouvia tantas histórias desses trotes nos jornais que dava até medo, minha mãe tinha ficado preocupada, quase não deixando eu vir.

Chegamos ao prédio amarelo, muitas pessoas em frente às salas procurando seus nomes, fomos procurar.

- Muitos gatinhos já prevejo. – Candy falou.

- E não esqueça que mais tarde vamos resolver aquele seu problema.

- Sim. Claro, preciso ter certeza ou não. – o sorriso sumiu do seu rosto, eu não queria ver ela triste.

- E sem tristezas para o dia de hoje.

- Sim, sim. Passou já. – Candy abriu um sorriso. Reparei algumas meninas comentando e rindo do seu cabelo, ele era lindo, então a opinião dos outros não importava.

Fomos ler a lista de nomes em frente à sala 5, os nossos nomes estavam lá: Maíra Evans e Candy Fadel.

- Vocês também são dessa sala?

- Quem que é essa magrela oxigenada. – Candy me cochichou, segurei o riso.

- Somos também. – respondi.

- Vamos ser colegas de sala, que legal.

- Aff, que chatinha. – Candy cochichou novamente.

- Não fala assim. – respondi a Candy.

- Como vocês chamam? – a estranha perguntou.

- Eu me chamo Maíra, mais pode me chamar de May, e ela é a Candy. – apontei.

CINCO (Livro 1)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora