Capitulo 4- Gustavo - Amargas Lembranças- Degustação

6.3K 524 32
                                    

Boa tarde Amorecos.....

Ufa!! até que enfim cheguei com o capitulo não é mesmo? eu sei da minha demora, mas a correria do dia a dia, e o bloqueio me paralisaram esses dias.  Mas o capitulo esta ai... espero que gostem de conhecer um pouco mais do Guga!!

Boa leitura para vocês Amores e Amoras.


                   Desligue as luzes...vire na cama...Abaixe essas vozes...Dentro da minha cabeça


Deite comigo...Não me conte mentiras...Só me segure firme...Não ampare...

Não me ampare...Porque eu não posso fazer você me amar...Se você não quiser

Você não pode fazer seu coração sentir...Algo que não vai...Aqui no escuro

Nessas horas finais...eu colocarei meu coração...E eu vou sentir o poder

Mas você não vai...Não, você não vai...Porque eu não posso fazer você me amar

Se você não quiser...

Tank - I can't Make You Love Me


  Dizem que sou aventureiro. Se você considerar um cara que gosta de saltar de paraquedas, mergulhar, fazer Rapel, esquiar um aventureiro, então sim. Eu sou aventureiro!

    Desde que me entendo por gente sinto a necessidade da adrenalina correndo em minhas veias. Ainda me lembro de quando pequeno senti a adrenalina pela primeira vez.

    No meu aniversário de cinco anos ganhei minha primeira bicicleta. Junto com ela todo um aparato de segurança. Isso para que eu tivesse seguro quando fosse dar a minha primeira volta sozinho, depois de muito meu pai e minha mãe me ajudarem.

    — Guga! Ande nesta bicicleta, mas, pelo Amor de Deus! Se cuide! — Minha mãe dizia isso arrumando meu capacete preparando-me e assegurando que eu ficasse inteiro. — Tome cuidado!

     Os olhos de minha mãe era uma mistura de euforia e aflição. Meu pai por sua vez cruzou os braços e nada disse. Seu Arthur, sempre me empurrando para uma independência e minha mãe, sempre me querendo em seus braços como um pássaro em seu ninho. Mesmo com várias recomendações e o olhar de Dona Helena sobre mim, pedalei rumo a minha liberdade. A cada pedalada eu ia aumentando a velocidade e a sensação de ser livre me invadia.

    Ainda podia sentir os olhos de minha mãe em mim. O dia claro e belo naquele verão estava de deixar qualquer um babando. A autorização que eu tinha era de chegar ate a esquina seguinte e não ultrapassá-la de forma alguma. Mas como era de se esperar, eu a ultrapassei e embalei mais ainda a bicicleta.

    Ouvi os gritos de protestos da minha mãe e as risadas de meu pai tentando acalmá-la. Não me importei com a velocidade e nem tão pouco me lembrei que eu não sabia como parar aquela bicicleta; só quando me vi no chão que me dei conta do quanto eu estava encrencado, mas mesmo assim, estava com um sorriso no rosto, porque tinha sido muito bom aquela aventura! Dai por diante não parei mais. É claro que com cinco anos, eu não tinha essa noção, mas foi ali, naquele dia que me descobri um cara em busca de aventuras sempre!

Sempre - DEGUSTAÇÃO.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora