Maldita Aposta! ➼ Cellbit

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Capitulo 2

- Não abre Felps! - entro na frente dele - Vai que ele vai embora!

- Deixa de ser louca, Sofia. - diz rindo - Vou abrir, já disse que estava em casa... - ele diz indo em direção da sala.

- Não, Felipe! - prolongo a primeira vogal da primeira palavra, Felps me ignora - Droga! - bato com a cabeça na parede, ai! Doeu...

Vou pra sala e vejo ele, Lange tava com uma camiseta cheia de fotos do meu irmão, reviro os olhos ao ver. (Foto na multimídia)

- Picapau! - exclama ao me ver, Felipe ri como se tivesse graça. 

- Gazela! - revido no mesmo tom.

- Quanto amor... - comenta meu irmão fechando a porta - Bem, você deve tá cansado, né? Quer ir dormir? - Lange me olha com um sobrancelha arqueada. 

- Só se a marrentinha for junto... - pisca um olho em minha direção. 

- Sonhe. - respondo rindo sem humor.

- Vem, vou te mostrar seu quarto... - Felipe propõem já o encaminhando na direção do corredor. 

- Tchau chata. - fala ao passar por mim - Mas não chore, já volto.

- E é por isso que vou chorar... - respondo sentando no sofá.

Ouço sua risada antes dele sumir com Felipe no corredor. Pego meu celular e resolvo mandar uma mensagem pro Zelune:

Sofia: vai vir aqui hoje?

Zelune: hoje, não sei, por quê?

Sofia: tá sabendo não?

Sofia: seu amiguinho gazela, vulgo Cellbit, acaba de chegar :/

Zelune: o Lange chegou, já?

Sofia: infelizmente.

Zelune: então acho que sepá colo mais tarde, eu e os meninos.

Sofia: já esperava :(

Zelune: não quer que eu vá?  :'(

Sofia: você sim, seus amigos não.

Zelune: eles são legais kkk vc só precisa conhece-los melhor.

Sofia: não, obrigada!

Nessa hora sinto alguém atrás de mim e me assusto com esse ser.

- Que susto garoto! - digo com a mão no coração, ele ri e senta ao meu lado.

- Tá falando com quem? - pergunta tentando olhar o nome no visor do meu celular, desligo por reflexo

- E te interessa por que mesmo? - arqueio a sobrancelha - Aliás, cadê meu irmão? Não sou obrigada a te fazer companhia, não. - digo me levantando.

- Temos um mês marrentinha, um mês... - ele ri, com aquela risada de gazela morrendo, suspiro alto sem parar no caminho.