Capítulo 17

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Luka parou o carro em um tipo de prédio abandonado. Desci do carro, Luka veio do meu lado com a maleta de dinheiro.

- Você ficar aqui - disse Luka.

- Nem a pau - disse - Eu vou e ninguém vai me impedir.

Antes que ele pudesse falar algo entrei no prédio. Ouvi Luka xingar, olhei para trás e o vi no chão. Um cara estava na sua frente.

Logo um cara com cabelos grandes e cheio de tatuagens apareceu junto com meus pais.

- Ai esta a princesinha - disse ele. - Cadê o dinheiro?

- Ta aqui chefe - disse o outro homem pegando a maleta de Luka.

O cheio de tatuagens conferiu o dinheiro e solto minha mãe, sem dizer nada ela saiu correndo para fora do prédio.

- Solta meu pai. - disse.

- Não, eu quero ficar com ele - disse o homem - Temos contas pra acertar, e não é de dinheiro que estou falando.

Luka se levantou e começou a trocar soco com o outro cara, ficamos paralisados vendo eles. Meu pai se solto e saiu correndo, mas logo um barulho de arma ecoou pelo cômodo. Arregalei os olhos.

Meu pai cambaleou para um lado, esbarrando em uma mesinha, as velas que estavam iluminando caíram, o fogo começou a se espalhar.

Gritei assustada, meu pai caiu deitado no chão. Escutei um barulho enorme, olhei para frente e vi que uma madeira havia caído em cima das pernas do cara tatuado.

Luka derrubou o outro cara, ia correr para meu pai, mas Luka me segurou.

- Me solta - grite.

- Precisamos sair daqui - disse ele tentando me levar para fora.

- Mas meu pai - sussurrei.

- Se pai já se foi meu amor - disse ele.

Parei de lutar e deixei Luka me levar para fora. Estava em choque, não conseguia nem chorar, Luka ligou para a emergência.

Ele me abraçou, comecei a chorar loucamente.

Depois de vinte minutos a emergência chegou, junto com os pais de Luka. Anne veio correndo me abraçar.

Eu não conseguia para de chorar, estava doendo muito. Eu queria meu pai. Não podia ter acontecido isso com ele.

- Mãe é melhor levar a Bi pra casa - disse Luka - Aconteceu muita coisa, ela precisa descansar.

- E você? - perguntou ela.

- Eu já vou - disse ele - Só vou...

Ele não continuou a frase, deu um beijo em minha testa. Anne me puxou para o carro e dirigiu ate a sua casa.

Ao chegar lá, Anne falou pra tomar um banho quente. Sua a escada e fui para o quarto de Luka. Liguei o chuveiro, deixando a água caiu sobre meu corpo. Comecei a chorar de novo, cheguei a soluçar. Me agachei no chão e chorei mais ainda.

Depois de alguns minutos sai do banheiro, peguei uma blusa de moletom de Luka e vesti, ela ficou gigante em mim.

Anne entrou no quarto com uma bandeja. Havia torradas, frutas picadas, suco e outros.

Dei uma mordida na torrada, ele desceu rasgando. Fechei os olhos com força.

- Oh minha querida, eu sei que deve esta sendo difícil pra você mas se acalma no final da tudo certo.

Não disse nada.

- Dormi um pouco - disse ela.

Me virei de lado, Anne me cobriu e saiu do quarto, logo cai no sono.

Mesmo que eu te odeieOnde as histórias ganham vida. Descobre agora