ashton

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"vá lá ashton, uma mensagem não mata"

"cala a merda da boca calum" calum revira os olhos enquanto pede mais uma cerveja à loira do bar.

"passando à frente, fodasse olha aquelas mamas" reviro os olhos e sorrio maliciosamente.

"michael pede-lhe o número" pisco o olho na sua direção, este fitava a loira e trincava o lábio nada discretamente.

"vá michael o nome dela é suzane" provoco mais uma vez e ela sorri maliciosamente para mim.

"eu peço-lhe o número, e mandas uma mensagem à rapariga" suspiro "e quando a comeres contas os detalhes"

abano a cabeça "não" gargalho "eu nem a vou comer!" gargalho novamente e o resto do pequeno grupo repete o gesto.

"ashton" luke repreende.

"sim. vá lá" calum diz.

reviro os olhos "ok mas o que digo"

"por amor de deus onde está o ashton engatão?" calum ri.

"vá lá pessoal..." suspiro derrotado, eles tinham razão, eu sei sempre o que dizer mas ela era diferente, eu sabia que não a queria só comer, ela era diferente e eu sabia.

"ok..." suspiro "já sei"

digitei um simples olá é o ashton como estás, queria saber se querias sair comigo?? bj. e aguardei, entretanto o Michael pediu o número a suzane que espevitou o peito mais e lhe piscou o olho causando uma gargalhada geral e um michael tímido.

-

o meu telemóvel vibra violentamente no meu bolso e viro-me pouco a pouco assim como o abro os olhos ajustando-me à luminosidade. esfrego os olhos e reparo que estou no sofá da casa do calum e assim que sei que estou bem acordado tiro o telemóvel no bolso. a mensagem marca ariane e leio sem hesitar.

estava a ver que nunca mais! quando? xooo. :)

o conforto dela faz-me sorrir, o facto de ela parecer tão feliz e descontraída.

hoje à noite que tal?

arrumei de novo o telemóvel no bolso e esfrego a cara e o cabelo novamente. o maço de tabaco é retirado do meu bolso quando saio da casa de calum e acendo um cigarro na entrada da minha carrinha.

o caminho para minha casa é preenchido com música aleatória. adoro música, e ouço qualquer coisa, qualquer coisa com significado.

a viajem é rápida e quando estaciono, outra mensagem entra na minha caixa de correio, corro para dentro de casa quando começa a chuviscar, mudo para outra roupa quando entro e leio a mensagem de ariane.

claro, podes vir me buscar à bomba de gasolina do outro dia?

sorrio.

claro. ás 19 :)

já eram 17 e eu estava realmente a entrar em colapso mental, revirei os olhos para comigo mesmo, é só uma rapariga, vesti um novo par de skinny jeans e pus uns converse pretos mais uma tee bordô. olho pela janela e fodasse a chuva não parou, visto um casaco de desporto qualquer que estava pendurado no sofá. sento-me no mesmo e rodo o comando na minha mão, eu nem sabia o que fazer com ela. eu não a quero levar ao bowling ou a um cinema, ou a um restaurante, porque primeiro estou pobre e segundo eu não quero que ela a pense que eu sou um desses merdas clichês, porque Jesus eu não sou!

acabo-me por deitar no sofá, algo me ocorrerá.

-

encostei-me ao vidro da porta da bomba de gasolina e suspirei tirando o cigarro do maço, será que ela nao vem? coloco-o entre os dentes.

uma pequena mão tira-mo dos dentes e sigo-a com os olhos, ariane coloca-o no meio dos seus dentes e observo-a enquanto a marca do seu batom vermelho tinge o cigarro.

os meus olhos descem pelo seu corpo, ela tinha uns calções e umas collants de rede, um enorme casaco desta vez branco, uma camisola maior que ela, e umas botas mostrando as meias, eu gosto tanto do estilo dela, descontraído, gosto tanto do corpo dela. bem defenido e magro.

"olá ashton" a sua doce voz, suave e sedutora soa.

"olá" sorrio.

"bem está a chover..." ela tira o cigarro da boca e atira-o para trás dela.

"bem eu pensei não sei, eu sei de um sítio mas está mesmo a chover muito, não sei se quererias ir mas-"

"claro" ela pega na minha mão "é aquela a tua carrinha?" ela aponta "gosto dela" ela sorri e o meu coração escapa uma batida "gosto da parte de trás"

sorrio e ela entra no lado do passageiro, ligo a carrinha colocando a chava na ignição e passando o limpa para brisas pela chuva.

a sua mão passa em cima dos meus álbuns. e um sorriso estampa-se na sua cara e os seus olhos iluminam, arranco.

"oh meu deus!" ela gargalha enquanto abana um CD do drake e outro dos odd future na mão. "oh meu deus tu ouves!" ela gargalha mais alto "tu ouves odd future... e drake! drake é o meu rapper favorito! oh meu deus ashton" ela tira o CD do álbum e põe no rádio antigo da minha carrinha.

shot for me é a primeira e ela começa a cantar com a música, ela é linda, hoje o seu cabelo não está apanhado e quando ao dançar o mesmo foi para a sua cara, ela prendeu-o e as suas grandes argolas prateadas revelaram-se.

cantei também quando the motto começou a tocar e ariane saltava no banco animadamente.

"oh meu deus!" ela sorri, finalmente encosto numa estrada de terra batida, saio da carrinha e passo o meu casaco por cima da cabeça dela quando ela sai da mesma também.

a estrada, que estava fechada, ia ao longo de um rio, que passava mesmo rentinho à mesma.

"bem o meu objetivo era vir aqui senão estivesse a chover tanto, é bonito quando não há nevoeiro e tem algumas casas abandonadas do outro lado.

" bem podemos ficar aqui na parte trás da carrinha deitados, quando parar de chover vamos que tal?" por mais escuro que estivesse a sua cara fazia com que iluminasse o espaço, a sua pele leitosa e lábios felpudos.

"não te importante de ficar toda molhada?" rio.

"claro que não!" ela sai debaixo do meu casaco e corre para a parte de trás da carrinha saltando. "anda!"

no fun: ashton irwinWhere stories live. Discover now