𝗣𝗘𝗥𝗗𝗜𝗗𝗔 | 1991 à 1993
𝐋𝐎𝐒𝐓 ↯ "he said I was a princess, and that one day, I would be a queen"
golden era: pedra filosofal e camêra secreta.
harry potter e hope mikaelson fanfiction
since: 2024
saga: lost | livro um
iniciada em: 02/11/2024...
「 EPÍLOGO 」 ' look at the stars look how they shine for you '
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02 de junho de 1993. Câmera Secreta, Hogwarts.
UMA PRESA COMPRIDA E VENENOSA estava enterrada cada vez mais fundo no braço de Harry. Hope entrou em completo desespero, as lágrimas ameaçando cair do seu rosto a qualquer momento.
— Fawkes — disse Harry com a voz engrolada. — Você foi fantástico, Fawkes... — Ele sentiu o pássaro deitar a bela cabeça no lugar em que a presa da serpente havia perfurado Harry. Ele ouviu ecoarem passos e depois uma sombra escura passar à sua frente.
— Você está morto, Harry Potter - disse a voz de Riddle do alto. — Morto. Até o pássaro de Dumbledore sabe disso. Você está vendo o que ele está fazendo, Potter? Está chorando.
Harry piscou os olhos. A cabeça de Fawkes entrava e saía de foco. Lágrimas grossas e peroladas escorriam por suas penas de cetim. Se isto for morrer, Harry pensava, não é era tão ruim assim. Até mesmo a dor abandonou-o aos poucos... Mas será que isto era morrer?
Em vez de escurecer a Câmara parecia estar voltando a entrar em foco. Harry fez um pequeno movimento com a cabeça e lá estava Fawkes, ainda descansando a cabeça em seu braço. Uma pocinha de lágrimas peroladas brilhava em torno do ferimento — só que não havia ferimento...
— Afaste-se dele, pássaro maldito— disse a voz de Riddle inesperadamente. —Afaste-se dele, eu falei, afaste-se...
Harry levantou a cabeça, ainda agachado no chão.
Riddle estava apontando a varinha de Harry para Fawkes; ouviu-se um estampido como o de um revólver e Fawkes levantou voo outra vez num redemoinho dourado e vermelho.
— Lágrimas de fênix... — disse Riddle baixinho, olhando o braço de Harry.— É claro... Poderes curativos... Me esqueci...
Ele olhou para o rosto de Harry e Hope
— Mas não faz diferença. Na realidade, prefiro assim. Só você e eu, Harry Potter... Você e eu...
E ergueu a varinha... Então num farfalhar de penas, Fawkes sobrevoou os dois e uma coisa caiu no colo de Hope — o diário. Por uma fração de segundo, Harry, Hope e Riddle, a varinha ainda erguida, olharam para o diário. Sem pensar, sem raciocinar, como se tivesse pretendido fazer isso o tempo todo, Hope agarrou a presa do basilisco no chão ao lado dela e enterrou-a direto no centro do livro.
Ouviu-se um grito longo e cortante. Um rio de tinta jorrou do diário, escorreu pelas mãos de Hope, e inundou o chão. Riddle estrebuchava e se contorcia, gritando e se debatendo e então...
Desapareceu.
A varinha de Harry caiu no chão com estrépito e em seguida fez-se silêncio.
Silêncio, exceto pelo pinga-pinga da tinta que ainda escorria do diário. O veneno do basilisco abrira a fogo um buraco no livro. O corpo inteiro tremendo, a cabeça de Harry rodava como se tivesse acabado de viajar quilômetros com o Pó de Flu.