Paper Island - Capítulo III

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(...) No dia seguinte acordei. Acordei sozinho numa prisão (numa cela) com apenas um banco e uma janela protegida por grades. Por entre as grades viam-se pessoas a serem escravizadas e torturadas (com fogo). Ainda tinha tonturas devido ao fumo do dragão que me adormeceu a mim e ao Riuga. Reparei que era uma fortaleza, que, certamente, pertencia aos habitantes de Fire Island (pois, viam-se pessoas a utilizarem o fogo na tortura). Foi horrível, até porque não podia fazer nada pelas pessoas...os guardas tiraram-me a mala. Também pensei no Riuga, não fazia a mínima ideia do que lhe tinha acontecido. Estava muito preocupado. Sentei-me um pouco para pensar no que poderia fazer, quando de repente ouvi um barulho vindo do meu bolso de trás. Era a minha flauta, provavelmente os guardas não acharam importância à flauta, ou então simplesmente não a viram. Lembrei-me de caminho do falcão que tinha visto na última vez que fui à floresta de Misaki. Subitamente veio-me à cabeça uma ideia genial. Peguei na flauta e comecei a tocar a música que toquei na última vez. Foi um guarda a correr ter comigo ameaçando-me dizendo que se não parasse de tocar a música que iria ser castigado. O guarda era um bocado parvo, e, fingindo que não o estava a ouvir, continuei com ainda mais força. O guarda irritou-se e tentou pegar-me na camisola através das grades. Dei uns passos para trás para que ele não me pudesse apanhar. Ele estava cada vez mais enervado, então mandou uma bola de fogo na minha direcção, mas, em vez de me acertar, acertou numa das grades do portão da sela. Predicou-se muito, pois, fragilizou a grade e queimou-se. Esse mesmo guarda gritou chamando o seu superior para resolver o problema. Eu, assustado, peguei no banco de metal e mandei-o contra a tal grade fragilizada pelo fogo. A grade apenas torceu, tentei novamente e consegui parti-la. Consegui sair com alguma dificuldade e pus-me a correr. O tal superior foi atrás de mim, enquanto que mais cinco estavam a correr no sentido contrário que eu andava. Estava totalmente cercado, quando por fim veio o falcão que encontrei na floresta salvar-me. Era precisamente esse o meu plano, chamar o falcão com a música, pois, da outra vez deu para entender que esta lhe atraia. O pássaro ajudou-me conseguindo cegar (com as suas garras afiadas) o superior que ia atrás de mim, e permitiu abrir um caminho que não estivesse cercado. Aproveitei e peguei na espada que armava o guarda, e, atirei-me para o rés do chão (devido à má deslocação pelas escadas). Num canto do rés do chão vi uma espécie de máquina que controlava o mecanismo dos portões das selas, e então, decidi partir a corrente principal com a espada. Com um golpe de espada fiz o previsto. Ouviam-se sons metálicos por toda a fortaleza (devido ao destrancamento das portas de todas as celas). Mais uma vez, vi um guarda a bloquear-me a passagem (e este também estava armado) e quando estava mesmo para me atacar vi o Riuga que mandou uma cotovelada no seu pescoço (que o pôs inconsciente). - Riuga!- exclamei eu - estás vivo! - Cá estou eu! Mas deixemos esta conversa para mais logo, não quero encontrar mais um daqueles palhaços armados que nos querem matar! Deu-se naquele momento uma guerra gigantesca, os prisioneiros de Paper Island (que tinham sido apanhados a tentar derrubar os planos dos rivais) contra os soldados de Fire Island. Era gente por todo o lado a lutar. Estávamos a correr sem saber para onde ir até que por fim chegámos a uma sala com os valores dos prisioneiros, e claro, aproveitámos para recuperar as nossas coisas.


O que irão eles fazer para sair da fortaleza? Será que os membros de Fire Island já invadiram Paper Island? Como conseguirão sair de Fire Island com um mar extenso pela frente? Vejam tudo, no próximo episódio!!!

Paper Island (a minha primeira história, 8º ano) Warning: merdaWhere stories live. Discover now