Capítulo 19

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Maia acordou assustada. Os pesadelos haviam voltado. Ela suspirou, triste. Maia se arrumou rápido, ela precisa ver Matheus.

Quando Maia estava terminando de vestir seu vestido, o seu celular apitou, indicando que uma mensagem havia chegado.

Era de seu pai.

"Maia, eu já reservei sua passagem de avião para depois de amanhã. Sinto Muito, querida. Eu estou esperando você aqui."

Maia se sentou na cama e tentou achou alguma maneira de se despedir de todo mundo ali. Ela não queria ir embora com raiva de Leo, mas ainda não havia conseguido perdoar ele.

Maia entrou na cozinha devagar. Leo estava lendo um jornal apoiado na bancada de mármore. Enquanto Sara lavava os pratos sujos e Luquinha a ajudava, secando os pratos que ela o entregava. Matheus estava comendo algumas torradas.

- Bom dia. - Maia disse, sem jeito.

- Bom dia. - Matheus respondeu feliz.

- Bom dia. - os outros três falaram juntos.

- Eu preciso conversar com vocês. - Maia mexeu no cabelo, nervosa. Ela respirou fundo.

- O que houve? - Sara perguntou preocupada.

- Eu... - Maia engasgou. Ela não tinha forças para se despedir, mas mesmo assim ela fechou os olhos por alguns segundos e tentou achar coragem. - Eu preciso voltar para casa depois de amanhã.

- Mas já? - Sara disse chateada.

Matheus, Leo e Luquinha, não disseram nada. Apenas a encararam.

- Eu recebi hoje uma mensagem do meu pai, ele disse que já reservou a passagem de avião. - Maia engoliu em seco. - Sinto muito.

- Oh querida. - Sara exclamou e foi abraçar Maia. - Isso é tão triste. Não quero que você vá embora.

- Você não pode ficar? - Leo perguntou irritado.

- Isso é por causa do que o Leo fez com você? - Luquinha perguntou triste.

- Não. Eu realmente preciso ir. - Maia abaixou a cabeça e depois a levantou rápido, observando Matheus, que estava bem quieto. Ele já sabia?

- Você está com raiva de mim? - Maia perguntou para Matheus, depois que só restou os dois na cozinha.

- Não. - ele deu um meio sorriso. - Eu estou pensando em maneiras de fazer você ficar.

Maia sorriu.

- Eu não estou indo embora para sempre, sabe? - ela disse, dando um leve empurrão no ombro de Matheus.

- Por quanto tempo?

- O suficiente. Eu tenho saudades do meu pai e de casa.

- E se ele não deixar você voltar? - Matheus perguntou preocupado.

- Ele não vai. - Maia sorriu e deu um beijo rápido na bochecha de Matheus. - Eu vou voltar, não se preocupe.

- Quando?

- Em breve. - Maia sorriu dele. - Você é um bobo, sabia?

- Tudo culpa sua. - ele puxou Maia para perto dele. Ele estava sentando no banquinho que ficava perto da bancada, onde ele costumava tomar seu café todos os dias. - Por favor, não demore.

- Eu vou voltar o mais rápido possível. - ela roubou a última torrada que tinha no prato dele.

- Se você diz, então eu vou confiar em você.


Amor Fati - Um Amor InevitávelWhere stories live. Discover now