Secret Steps (REFAZENDO)

1

Nick

- então Nicollas aceita o que estou propondo a você - falou me observando por um tempo - vamos Nicollas não tenho tempo.

- sim, mais é claro que aceito - falei rápido - você sabe que nem deveria estar me propondo isso, sabe que a empresa é minha por direito.

- ora moleque voc...- ele parou e teve uma longa tosse que lhe tirou o fôlego - você sabe muito bem que foi o seu pai que a perdeu para mim, o justo é justo ainda estou sendo bem piedoso com você ao fazer essa proposta eu poderia deixar toda essa fortuna ir parar na mão daqueles mortos de fome.

Meu corpo todo ficou rígido na hora, meu pai foi um homem de sucesso que após a morte da esposa amada se jogou na vida de bebidas e jogos de azar que o levou a apostar a empresa com Richard Santiago que de pobre faxineiro passou a ser um dos homens mais ricos do país, e meu pai que no outro dia sóbrio percebeu que a via perdido a empresa da família deixou um Nicollas sozinho de apenas 5 anos de idade após morrer do coração, Richard sabia o que meu pai estava passando e o estado dele aliás todos sabiam e ele apareceu justo no momento propício pra dar o bote no homem.

- sim é verdade - doía lhe dizer isso pois meu pai ainda me tinha e nem passou pela cabeça dele que eu tambem estava sofrendo - mas você não devia ter jogado com um homem naquelas condições e levar tudo o que tinha.

- assim você está me fazendo me passar por mau, coisa que eu não sou esqueceu que te adotei moleque eu poderia ter te entregado pro serviço social porém não fiz olhando agora eu deveria ter pensado antes de fazer - falou friamente.

- não esqueci  o que voce fez por mim mas é dificil sabendo o que levou a acontecer toda aquela situação e o que se sucedeu depois disso- eu nunca iria ou poderia esquecer do homem que me fez de escravo particular durante tempos até que ele conseguisse  caminhar para fora de casa e fazer a minha própria vida.

- muito bem, acho que terminamos por aqui - antes que eu pudesse me levantar ou sair a tempo - já ia me esquecendo, como vai sua empresa tenho ouvido falar do jovem que ameaça o mundo dos negócios com talento e confiança.

- está ótima não que você precise saber - sem falar mais nada virei e fui embora daquela sala.

Indo em direção ao elevador muitas coisas passavam pela minha mente principalmente o que teria realmente me acontecido se ele não ficasse comigo, afinal ficar perto dele me garantiu saber aonde o dinheiro do meu pai estava e todos os seu passos, passaran tantas probabilidades que so agora tinha me dado conta que o elevador parecia estar demorando demais pra chegar ao andar e antes que eu pudesse pensar em outra coisa eu ouvi uma voz vindo de trás de mim e seguido por uma batida.

- vamos logo, mais que...- falou uma voz atras do grande carrinho de limpeza - aaaaa meu Deus acertei alguém - disse vindo em minha direção assim que me viu na sua frente - éeee.... mil desculpas não tinha visto o senhor - falou olhando pra mim.

Na hora reparei que ela não era muito alta focando em seu rosto vi que tinha um rosto bonito e seu olhos pareciam verdes ou seria azul talvez até mesmo uma mistura dos dois é descendo até seus lábios que formavam um lindo biquinho começou na minha mente pensamentos sobre a suavidade daquela boca e antes que eu pensasse em mais alguma coisa me veio na cabeça quem eu estava cobiçando, a droga de uma faxineira qualquer que ainda por cima tinha praticamente me jogado o carrinho com todas aquelas bujinganga em cima de mim.

- algum problema senhor - falou repentinamente me encarando - está me olhando.

- estou olhando pra decorar a cara que eu terei que endentificar quando for mandar embora.

- nossa foi só uma batidinha de nada, nem arranhou - falou indo para o elevador, que alias so chegou agora.

- pode parar ai deixa que eu vou na frente, chega de conversa ainda mais com alguém da sua laia.

- eu não estou conversando só pergun... - ouso o bip do elevador finalmente, deixo ela falando sozinha e vou embora.

- acho melhor você aprender o seu lugar até a próxima vez que nos encontrarmos - falei antes do elevador se fechar.

Já dentro do meu carro analiso tudo que aconteceu nos últimos momentos e o que me espanta é que não foi a conversa com Richard que estava na minha mente naquele momento mais sim aquela faxineira que eu tinha visto no corredor, antes que eu pense em mais alguma coisa eu ligo o carro e saio em disparada ao meu apartamento tentado me concentrar nas ruas que eu estou passando até meu apartamento, teria que ter bastante força emocional pra sentar aonde meu pai esteve antes de tudo acontecer.