Capítulo 22

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Olá meus queridos! 

SURPRESA PARA VOCÊS! Mais um capítulo fresquinho.

Beijos!

...

Já estávamos na sala de embarque, sim, acabou nossa viagem e iremos voltar para o Recife, então ficamos esperando chamar o nosso voo, ainda não estava falando direito com o Rodrigo e o Yago, mas também não estava mais o ignorando quando algum deles falava alguma coisa para mim, mas também não queria muita conversa com eles, tratava-os com frieza e pretendo seguir por muito tempo.

— Oi pai! – Atendi ao telefone já dentro do avião, mas o mesmo ainda estava estacionado no aeroporto e ainda permitiam o uso do aparelho.

— Acho que mais ou menos daqui à uma hora, é o senhor que vai nos buscar?

— Beleza então, o quê?

— Não! – Meus olhos encheram de água.

— Meu Deus! Como foi isso?

— Nossa! Meu Deus! – Disse passando a minha mão na cara.

— Isso foi quando?

— Meu Deus Pai! Eu quero chegar aí logo, quando vai ser o enterro?

— Está bem! Espero que esse avião decole pra chegar logo aí.

— Tá bom pai, tchau! Dá um beijo em "mainha" por mim.

— O que foi Yego? – Meu irmão perguntou preocupado.

Suspirei.

— Yago, é sobre a vovó.

— Conta logo porra! – Falou.

— Ela faleceu.

— Como? – Yago não acreditou.

— Papai me disse que a Tia Virgínia a encontrou estirada no chão próximo a escada, acreditam que ela passou mal e rolou de escada abaixo, porque todos os membros dela ficaram quebrados. – Falei com um peso no coração.

— Meu Deus do céu, vovó. – Yago passou a mão no rosto.

— Ela ainda foi socorrida com vida para o Hospital, mas ela não resistiu. – Falei chorando.

Yago ficou estático por um momento com os olhos cheio de água.

— Yago? – Rodrigo o olhou preocupado.

— Poxa, minha avó morreu e não cumpri o prometido de visitar ela.

Yago chorou feito criança, chorou de soluçar. Rodrigo o abraçou e falou algumas coisas no seu ouvido. Nessas horas esqueci nossas desavenças e troquei de lugar com o melhor amigo do meu irmão e o abracei com toda ternura, meu gêmeo me abraçou mais ainda e deixou sua cabeça no meu ombro.

— O que foi que houve gente? – Luíza se aproximou com cara de preocupação.

— Foi a Vovó, Lu. – Choraminguei – Ela faleceu nesta manhã.

— Oh meu Deus! Sinto muito gente! – Disse nos abraçando e Erick fez a mesma coisa.

Então a Aeromoça mandou os demais sentarem e avisou que iríamos decolar, fez todo aquele processo que nós sabemos e o avião decolou com louvor.

............

RECIFE – PE

- Yego -

Assim que o corpo foi liberado no dia seguinte, nós fomos logo até o cemitério que Vovó seria velada e enterrada, estávamos todos tristes com a perca, principalmente o Diogo que não parava de chorar, fui até ele e o consolei bastante, sem malícia alguma. Yago estava um pouco melhor, antes ele se culpava por não ter visitado a sua avó materna, mas nossa mãe e o nosso pai consolaram bastante e eu também. Minha tia chorava bastante também, mas não sei por que eu não acreditava nos seus lamentos, não sei, é alguma coisa dentro de mim que não acreditava em suas lágrimas e também tinha impressão que quando ela chegava perto do caixão da vovó, eu via um sorriso no canto dos seus lábios, mas existem pessoas que quando estão nervosas começam a querer rir.

Sol de Verão (Romance Gay)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora