113 - Capítulo

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  POV Freen


Becky já começou organizar as coisas pro nosso casamento, nos casamos em sete meses, eu falei pra ela que ainda faltava muito que não precisava se preocupar e foi duas horas de discussão e ela me passando todos os detalhes do que tinha que ser feito, e como as flores tinham que ser encomendadas com meses de antecedência, e como o buffet tinha que ser contratado e pra isso tínhamos que fazer a lista de convidados, e que madrinhas, padrinhos, pajens, daminhas, vestidos... e assim foi até eu tomar uma atitude, claro, levantei, dei um selinho nela e disse que ela tinha razão como sempre, e fui ficar com meus filhos, fiquei quase o dia todo pra não ter que ver Becky estressada por causa do casamento, nossos bebês fizeram um mês ontem. E a cada dia ficam mais lindos, não sei como é possível. Já havíamos contratado uma mulher pra nos ajudar, Rosa, ela tinha em média trinta e cinco anos e tem uma ótima mão pra temperos, decidi que voltaria a trabalhar quando os bebês fizessem três meses, os cabelos dos pequenos estão caindo, mas como Valentina sempre teve mais cabelo, não faz muita diferença nem aparenta muito, já o Kauê sempre foi careca, agora então. Com um mês de vida não tem muito o que falar, eles não fazem nada ainda, as vezes dão umas gargalhadas fofas, mas normalmente dormem oitenta por cento do dia e no que sobra mamam e sujam as fraldas. Eu já estava lendo pra eles, virou habito, sempre uma história diferente, eles dormiram depois daquela história sobre a lebre e a tartaruga. Os cobri com apenas um lençol e sai do quarto.

- Freen. – Rosa chamou, foi uma briga pra ela nos chamar pelo primeiro nome. – O almoço tá na mesa. – ela disse e eu agradeci, peguei a babá eletrônica no quarto e desci vendo Becky sentada me esperando, ela parecia mais calma depois de sua manhã 'agitada' .

- Amor? – ela chamou com a voz manhosa. Olhei pra ela e fiz um som nasal pra que continuasse. – Desculpa por hoje, eu tava meio chata. – meio?

- Tudo bem, Becbec. – falei e ela veio pra perto de mim com um biquinho lindo, afastei um pouco a cadeira da mesa e ela se sentou no meu colo me dando um longo selinho. Começamos a comer com ela ainda no meu colo, era nesses pequenos momentos que ficávamos juntas, por que os bebês estavam tomando todo nosso tempo, sempre que começávamos a namorar um dos dois chorava, parece que sabiam que eu dava um selinho mais longo na Becky já se ouvia um resmungo pela babá eletrônica, se virava um beijo de verdade, o resmungo também se transformava em um choro de verdade, por falar em namorar, tô com saudade de fazer amor com minha Becky, já tem mais de um mês que nada, é muito tempo, ainda mais pra pessoas que não ficavam dois dias sem nem uma rapidinha, e agora, toda vez que Becky tá com os seios de fora é para os bebês e não pra mim, frustrante, essa é a palavra. 

Eu sei que no momento eles tem muita necessidade dos seios da minha noiva, mas eu também quero um carinho, eu amo meus filhos, mas eles já estão fazendo travessuras comigo. E normalmente quando Becky está acordada, eu tô dormindo, e quando ela está dormindo, eu to acordada cuidando deles, mudamos completamente nossos horários. Nós não estamos trabalhando e nem saindo de casa e parece que é a época que menos estamos ficando juntas. Terminamos de almoçar e fomos pro nosso quarto, Becky ainda no meu colo, parecendo um bebê com o rosto no meu pescoço, nos sentei na cama com ela ainda no meu colo e fiquei acariciando suas costas.

- Tô com saudade, amor. – ela disse distribuindo beijinhos pelo meu pescoço e mandíbula enquanto sua mão fazia um carinho no meu rosto.

- Eu também, meu bem. – falei em meio a sussurros, é óbvio que a gente não pode passar para os finalmentes, ela ainda tá de resguardo, mas nossa saudade nem era só sexualmente falando, mas também era de estar uma com a outra. A segurei pela cintura a colocando direito no meu colo, e a abraçando logo em seguida, ela direcionou seus beijos a minha boca, um beijo cheio de carinho e paixão, Becky levantou seu corpo ficando em pé sobre os joelhos, acabou ficando alguns centímetros mais alta que eu, ela segurou meu cabelo, deuses, que falta eu tava sentindo disso, até que o ruído nos interrompeu, e dessa vez não foi um choro.

- Desculpa. – ela e eu nos separamos e olhamos em direção a porta, Kate já estava saindo mas eu consegui ver seu rosto corado. Camila não estava diferente, por que não fechamos a porta?

- Que vergonha. – Becky disse com a mão no rosto. – Culpa sua, Freen. – ela disse dando um tapa no meu braço.

- Minha? Minha por quê? – perguntei tentando entender de onde ela tirou isso.

- Foi você que começou com seus encantos e seu charme, ai me seduziu. Que vergonha, eu tava pensando em sexo. – ela disse e eu a olhei desconfiada, se ela estava imagine eu. Ela levantou da cama ajeitando sua roupa e seu cabelo, e eu a observava ainda sentada na cama, Becky foi em direção a porta do quarto pra sair, mas voltou correndo e me deu um selinho demorado. – Não resisto a você, vida. – ela disse sorrindo daquele jeito fofo dela e foi saindo do quarto de novo, para encontrar sua mãe. Primeiro eu não conseguia fazer o pedido de casamento, ai quando consigo o azar passa pra ficar com ela, tudo conspira contra. Resolvi ligar pra minha mãe, ela atendeu no quarto toque.

- Oi bebê. – ela nunca vai perder essa mania.

- Oi mãe, tudo bem por ai? – perguntei deitando na cama e abraçando o travesseiro da Becky.

- Tudo ótimo, e você, Becky, Kauê, Valentina, estão bem? – perguntou animada.

- Sim, estamos bem, e com saudade, Maya também. – falei com um sorriso malicioso e ouvi ela engasgar e Lexa falando alguma coisa.

- Para com isso, Freen. – ela disse com um tom sério. – Ela te falou isso? – perguntou curiosa.

- Nos encontramos por acaso, aqui em casa, tipo em um almoço que eu a convidei, sabe, por acaso. – falei e ouvi minha mãe rindo baixinho. – E ela perguntou quando a senhora volta.

- Ai não sei, filha . – ela disse e eu conseguia notar seu tom vacilante.

- Mãe, vamos fazer assim, se permita, okay, é sério, acho que Miami ficaria mais legal com a senhora aqui. – falei e ela hesitou.

- Você quer que eu me mude pra Miami? – ela perguntou e ouvi Lexa pegando o celular.

- Meus amigos estão todos aqui, Freen. Tá ficando doida? – ela perguntou.

- Lexa, passa o celular pra mamãe. – falei e ela bufou. Minha mãe pegou o celular. – Mãe, talvez Lexa tenha razão, a vida de vocês é em Nova York agora, mas olha só, liga pra Maya, se resolve com ela, eu sei que a senhora gosta dela, e olha, eu até aprovo. – falei enquanto acariciava o Thor que tinha chegado na cama.

- Cadê a Freen ciumenta? – ela perguntou.

- Tá aqui, ela só não é tão idiota pra não ver que a Maya te faz bem, eu sei que deve ser uma loucura pra cabeça da senhora, mãe. Se deixe ser feliz, não ligue para os que outros falam ou pensam, só pensa nisso direitinho. – falei e ela respirou fundo.

- Tá bom, bebê. Eu vou ligar pra ela. – minha mãe disse.

- Tá bom, vou desligar agora, mãe.

- Tá bom, te amo . – ela disse.

- Também te amo, dona Anahí. – me despedi dela e desliguei o celular o deixando na cama, e me levantei da cama. – Vamos lá ver os calouros da família, Thor. – o cachorro seguiu ao meu lado até o quarto dos meus filhos, onde Kate estava dando banho em Valentina. A cumprimentei e pedi desculpas pela cena, e fui ficar ao lado da minha Becky.

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Quero informar algo gente. A web ta a acabando, infelizmente 😕

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