106 - Capítulo

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   POV Freen


- CESTA. – mas uma dos Lakers, de três, beleza. Becky e minha mãe subiram lá pra cima a quase uma hora e eu to aqui assistindo o jogo, numa boa, elas devem estar vendo as coisas dos bebês, isso é até bom, por que quando estou assistindo Becky fica bufando ao meu lado até eu mudar de canal. O pior é que sempre acabo cedendo e mudando de canal. Peguei a cerveja e a virei bebendo alguns goles e pegando o salgadinho.

- Até mais tarde, filha. - ouvi minha mãe dizer do corredor, como assim? Levantei correndo e fui até ela que já estava perto da porta.

- Onde a senhora vai, mãe? – perguntei.

- Vou jantar com uma amiga. – ela disse e Becky observava tudo ao nosso lado.

- Que amiga? Dá época que a senhora morava aqui? – perguntei torcendo por um sim.

- Não, uma amiga nova. – ela disse e eu bufei.

- Mãe, não tem nem uma semana que a senhora tá aqui, onde arrumou uma "amiga nova" ? – perguntei.

- Ah Freen, é só um jantar de amigas. – ela disse acariciando meu rosto.

- Mãe, esteja em casa as dez, nem mais nem menos. – falei firmemente.

- Freen, ela é sua mãe e não seus filhos. – Becky disse.

- Becky, por favor. – eu disse e ela revirou os olhos pra mim. – Dez em ponto, mãe, essa sua "amiga" tem que saber que aqui não é casa da mãe Joana, eu que to aqui pra cuidar da senhora. – falei em um fôlego só.

- Tá bom, meu bebê, vou fazer o possível. – ela beijou minha testa e saiu de casa, eu até tentei olhar pela janela mas Becky não deixou e me fez sentar no sofá, eu estava com ciúmes da minha mãe sim, confesso, e se for encher o saco fica de boca fechada, fiquei batendo o pé no chão, com os braços cruzados e com um bico enorme, o que me irrita é não me falar quem é? Eu quero saber nome, RG e CPF. Eu odeio quando pergunto quem é tal pessoa e me respondem com um "ah você não conhece", se eu perguntei é por que quero saber, não importa se conheço ou não, eu sei que não perguntei quem é essa amiga, mas eu esperava que ela falasse mesmo assim. Senti um fraco tapa no meu rosto e voltei pra terra, vi Becky ao meu lado no sofá.

- Fala comigo daquele jeito mais uma vez, que eu não vou pensar duas vezes em te dar um soco. – ela disse e eu engoli em seco me arrastando no sofá tentando ficar o mais longe possível dela.

- Des... desculpa, eu não fiz com intenção. – falei não mais alto que um sussurro.

- É, eu acho bom mesmo. – ela disse passando as mãos no cabelo. – Tira desse jogo idiota, você não merece assistir, sua mãe tem o direito de sair sabia, você tá parecendo um bebê mimado, quer saber, leva esse salgadinho pra cozinha e essa cerveja, e aproveita e lava a louça, sem reclamações, Freen. – ela disse e eu assenti, quem mandou eu alterar o tom de voz com a mulher grávida de gêmeos e que manda nessa casa? Me ferrei. Fui até a cozinha e lavei toda a louça como ela pediu, eram apenas cinco copos e uma jarra, eu lavei tudo e voltei pra sala com o rabo entre as pernas. Sentei na poltrona, tentando nem fazer barulho, se ela era assim comigo, tenho pena dos nossos filhos. – Senta aqui do meu lado, vem amor. – ela me chamou e eu fui, com um medinho, mas vamos lá. – Desculpa, tá. É que você me irritou.

- Tudo bem, amor. – falei com um sorriso amarelo. Ela veio pro meu colo e começamos a namorar, amassos são sempre bem vindos. Acariciei sua barriga e recebi um chute em respostas. – Estão grandes, não é?

- Muito, tá quase na hora de ver os rostinhos lindos deles, trinta e duas semanas já, passou voando. – ela disse com um sorriso bobo.

- Não foi tão rápido assim não, estou esperando a meses. – falei sorrindo querendo que minha piadinha idiota tenha surtido efeito.

- Nossa, Saro. Essa foi ruim viu. Você pode melhorar. – ela disse e eu distribui beijinhos pelo seu corpo na intenção de deixa-la mole e totalmente entregue pra poder ter algumas respostas dela, mordi seu pescoço e ela arfou, ótimo, só mais um pouco, mordi seu queixo e fui para sua boca, mordi seu lábio arrastando meus dentes até solta-lo, dei início a um beijo desesperado, minha língua tocando cada canto de sua boca e se enroscando na sua, desci minhas mãos até sua bunda e dei um belo aperto, aproveitei que ela estava de vestido e enfiei minha mão por baixo afastando sua calcinha, e tocando seu clitóris.

- Que tal um jogo de perguntas e respostas, amor? – perguntei e ela já estava molinha segurando nos meus ombros. Ela assentiu com um som nasal. – Você sabe com quem minha mãe saiu? – perguntei e comecei a beijar seu colo, a penetrei com dois dedos e ela gemeu alto. E logo depois me respondeu.

- Sim. – ela sussurrou. Fiz investidas ritmadas, sabia que ela não me falaria quem é se eu não usasse dos meus melhores poderes. Toquei seu ponto G e ela arqueou as costas, segurei seu corpo e ela começou a quicar nos meus dedos, esperei ela se aproximar um pouco mais de seu orgasmo pra poder perguntar, os gemidos se fizeram mais altos e eu já estava muito molhada, só com esse balanço dela, apertei seu clitóris e ela deu um pequeno grito, senti seu sexo se fechar contra meus dedos e sabia que essa era a hora.

- Com quem minha mãe saiu? – quando terminei de perguntar ela explodiu em um orgasmo. Com altos gemidos, mas sem minha resposta, ela se levantou do meu colo tirando meus dedos de dentro dela.

- Obrigada pelo orgasmo maravilhoso, mas isso eu não vou te contar, é coisa da sua mão, não tenho que me meter nos assuntos dela. –  me deu um selinho e seguiu para a escada amarrando seus cabelos. – Pede uma pizza, tô com fome. Vou tomar um banho e daqui a pouco eu volto. – ela disse subindo as escadas, merda. Estou muito molhada, não sei com quem minha mãe saiu e ainda vou ter que esperar o cara da pizza chegar, não, quer saber, vou tomar banho com minha namorada depois peço essa pizza.

- AMOR, ME ESPERA. – gritei e corri pelas escadas indo direto para o banheiro encontrando minha Becky tirando o vestido, quem sabe não a convenço em me ajudar com todo esse tesão que está apossado do meu corpo.

A Minha Amiga - FreenBeckyOnde as histórias ganham vida. Descobre agora