Choi Beomgyu é um garoto reservado que se mantém focado em uma única coisa : sua música. No entanto, fora de suas respostas sarcásticas e total ignorância com o sexo oposto existe segredos de um garoto em crise existencial de um passado que ele tent...
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- Esse lugar é legal. - Beomgyu diz, olhando ao nosso redor, como se só agora estivesse prestando atenção, mesmo que já tenhamos chegado aqui há pelo menos trinta minutos.
Não levanto a cabeça, porque já conheço esse lugar de cor e salteado, sendo um dos lugares que gosto de vir com minhas amigas pra fofocar. Adoro cada centímetro dele: as paredes carmesim, os quadros com frases de livros, as estantes lotadas, o lustre cristalino, a área de poltronas reservada à leitura e as pequenas mesas de madeira envelhecida para quem só quer se sentar e tomar um café ou comer alguma coisa. Às cinco horas da tarde e tendo em mente uma forma de me livrar de Choi Beomgyu me impossibilita de admirar a beleza da Coffee Make your Story é a última coisa passando pela minha cabeça.
- Eh! — murmuro, deslizando o dedo sobre a tela do meu celular enquanto passo as notícias colocadas no fórum da faculdade.
- Você acha que as pessoas vêm mais aqui pra tomar café ou ler os livros?
- Para os dois. Esse é o motivo de das pessoas virem a uma cafeteira que também é livraria.
- Você está certa. - concorda, e eu suspiro aliviada, esperando que isso signifique que a conversa acabou. — Então..
Beomgyu volta a falar, e jogo a cabeça para trás, pedindo a Deus por paciência. Ele simplesmente não consegue ficar em silêncio, e estou tentando ler o artigo que os fofoqueiros de plantão colocaram sobre nós, o que Beomgyu deveria estar preocupado também.
- O que ?
- Isso não vai te prejudicar. Estar sentada aqui comigo agora. - constatou ele. - Então pare de se preocupar. - ele diz com um sorriso, eu o encaro. Ele é bonito para caramba, eu já sei. Nós podemos nos concentrar em outras coisas agora? Digo mentalmente. A resposta aparentemente é não, porque, ao invés de enviar uma resposta adequada para a minha boca, o que a faço inconscientemente é levar meus olhos rapidamente pelo corpo de Beomgyu, além de me perguntar, inutilmente, se os cabelos dele são tão macios quanto parecem
- Acho que está na hora de encomendar seu veneno. Quero dizer o café que vai manter sua boca fechada.
-Veneno? - pergunta ele dando uma gargalhada.
- Se eu tivesse acesso a algum veneno facilmente, nós não estaríamos tendo mais essa conversa? A essa hora você estaria deitado sobre o chão e eu teria um pouco de paz.
- Mórbida. — diz com um sorrisinho admirado, e eu grunho. — Gosto disso.
- É claro que você gosta. - disse revirando os olhos.
- Você vai ao Luau que meu curso vai dar essa semana?
- Não é da sua conta. Lê a droga que estão falando sobre a gente , Beomgyu.
- Eu já li. Qual é, não vai me dizer mesmo ? Talvez possa te levar ? - questiona, inclinando a cabeça levemente. - Talvez, não.
- Como assim você já leu? - pergunto surpresa, ignorando a provocação.
