∅O➇ • Tᴀʟᴠᴇᴢ ᴜᴍᴀ αмιzα∂є?

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Seguinte, esqueci de falar algo; O Minho não me deixou em paz durante a noite. Eu estava cansada, e ele batendo na porta do meu quarto querendo dormir junto comigo. Dizendo que estava muito quente para dormir na sala, sendo que lá tem ar-condicionado.

Mas então, quando meu pai chegou, levei um baita sermão por levar uma pessoa "desconhecida" para casa. Foi uma merda.

E o coitado do Lino só observava com cara de paisagem. O que eu entendia, já que realmente é um momento constrangedor.

Mas depois de alguns segundos que eu levei o esporro, ele se deu conta de que era Minho o tal "desconhecido", e então Keyko me pediu desculpas por aquilo, e também pediu para Minho porque não o tinha reconhecido.

No dia seguinte... (Casa da Haiko)

No dia seguinte, felizmente não acordei tarde. Pelo contrário, acordei quase uma hora mais cedo. O que para uma garota igual eu, é um milagre.

- Que horas são? - Perguntou o Minho todo descabelado.

- São cinco e quinze - disse o meu pai já acordado - inclusive, vai querer tomar café? Saiba que daqui exatos vinte minutos, Shin Yena vai retirar a comida da mesa.

- Espera aí, eu tenho que comer - disse ele já se levantando todo torto.

- Haiko, você não vai descer para tomar café da manhã não? - Disse o mais velho gritando.

Eu que mal tinha acordado, fiquei confusa com o chamado e achei que era coisa da minha cabeça. Mas depois de cinco minutos, meu pai apareceu no quarto quase arrancando o meu cabelo pra ir comer.

E bem, talvez isso fosse algo muito simples pra qualquer pessoa, o filho só não escutou direito o pai lhe chamando, mas para o meu responsável, isso era muito estranho, já que eu nunca o ignorei.
Sempre que alguém me chamava, eu ia correndo para a tal pessoa. O que eu sempre fui criada assim.

Me diziam que se eu não respondesse alguém, isso seria falta de educação. O que eu não discordo muito, já que no meu caso só não escutei muito bem.

- Haiko Mahorri, eu te dou exatos cinco minutos para você aparecer arrumada e cheirosa lá na cozinha. Pois se não, o meu sapato vai voar na sua cara - bem tranquilo não, é? Keyko Mahorri sempre foi bem rígido, especialmente falando de horários.

- Está bem pai, eu já estou indo! - Disse indo para o banheiro tomar um banho muito rápido. E pode não parecer, mas eu sinto um certo medo do meu pai.

E depois de quase dez minutos, apareci na cozinha para poder comer. E qual é a novidade? Tomei bronca de novo. E bem, o Minho já sabe o quanto eu não tenho uma boa relação com o Keyko.

Mas você pode se perguntar: "Haiko, por que você chama ele de Keyko e não de pai?". Simples, meu caro, boa parte das vezes eu não o considero como meu pai e sim como alguém que me criou.

O que é muito estranho se for parar para pensar. Mas ele não é nada parecido comigo.

Geralmente, os filhos costumam puxar algumas características dos pais, sejam elas estéticas, de personalidade, boas ou ruins. Mas eu não tenho nada, nem de personalidade e nem de estética parecido com ele.

Além de que, é como se ele não gostasse de mim. Ou como se eu fosse um fardo para ele.

Dez minutos depois... (Cozinha)

- Haiko, por que você demorou tanto? -
Minho me pergunta.

- Ah, é que eu estava tomando banho. E geralmente eu demoro muito.

Ai ajuns la finalul capitolelor publicate.

⏰ Ultima actualizare: May 01 ⏰

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𝘈𝘭𝘨𝘶𝘦́𝘮 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘶 𝘤𝘰𝘯𝘩𝘦𝘤𝘪 | 𝐡. 𝐡𝐲𝐮𝐧𝐣𝐢𝐧Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum