capítulo 07

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Ao chegar no hospital, desci rapidamente do carro, pegando minhas coisas e ansiosamente procurando por Maitê. A angústia percorria meu corpo enquanto eu observava ao redor, na esperança de encontrá-la. E então, avistei uma mulher soluçando e reconheci de imediato que era minha Maitê.
Meu coração se apertou ao vê-la naquele estado.Corri em sua direção, retirando meu casaco e colocando-o em seus ombros, numa tentativa de confortá-la. Ajoelhei-me à sua frente, buscando seu olhar em meio às lágrimas, enquanto ela, assustada, esboçava uma expressão confusa ao limpar o rosto.

— O que você pensa que está fazendo aqui? Como diabos descobriu onde estou? — ela se levantou indignada, afastando-se de mim. — Suma daqui, seu idiota! Você não tem o direito de vir até aqui, porra!...

Tentei abordar a situação com calma, segurando sua mão delicadamente e conduzindo-a até uma cadeira próxima. Fixei meus olhos nos dela, transmitindo tranquilidade, enquanto buscava pelas palavras adequadas.

— Maitê, vamos deixar essa conversa para outra hora. Mas me diga, como está o Lucca, seu filho? — disse, tentando ser compreensivo, embora minha voz ainda carregasse um tom firme. Era importante entender a situação delicada que envolvia o pequeno Lucca. Minha irmã, Luisa, estava ao meu lado, atenta à conversa, ansiosa para conhecer e apoiar Maitê. Dirigi-me a ela, apresentando-as formalmente. — Essa é minha irmã, Luisa, que é médica pediatra cirurgiã. Vocês ainda não se conhecem, mas ela está aqui para ajudar e cuidar do Lucca.

Um breve silêncio se instaurou, e pude perceber Maitê em um estado de introspecção, segurando meu casaco como se estivesse em um mundo à parte. Com um misto de preocupação e carinho, continuei a acariciar seus cabelos, transmitindo meu afeto em cada toque.

Luisa, demonstrando empatia e acolhimento, aproximou-se lentamente, quebrando o silêncio tenso que nos envolvia. Dirigiu-se a Maitê de maneira respeitosa e cautelosa.

— Maitê, me conta mais sobre o câncer do Lucca, e também sobre ele? — perguntou Luisa, demonstrando interesse em conhecer a mulher que estava enfrentando essa difícil situação. Maitê, por sua vez, ergueu o olhar e, por um instante, afastou-se de mim, como se buscasse alguma forma de proteção e distância.

A inquietação tomou conta de mim ao presenciar o afastamento repentino. Voltei meu olhar preocupado para Luisa, percebendo a expressão de apreensão em seu rosto enquanto aguardava ansiosamente o desenrolar da conversa.

Maitê, em um suspiro carregado de incertezas, começou a falar sobre a situação de Lucca. Explicou a gravidade do câncer e a necessidade urgente de um doador de medula óssea. Entretanto, ela mencionou que não poderia ser doadora por ser parente, deixando entrever a frustração e a impotência que sentia.

Ao ouvir essa restrição surpreendente, minha expressão se contorceu em indignação e perplexidade, não compreendendo como parentes não poderiam ser doadores. Irrompi:

— Desde quando parente não pode doar? Qual é essa porcaria?

Maitê,olhou a luisa e sorrio de canto ao ver ela irritada uma mini versão de seu irmão  entao a Maitê responder ela.

— Não, luisa, você não pode fazer isso. Desculpe-me — falei, procurando controlar a minha reação.

Antes que luisa pudesse responder, a Maitê o matteo interrompeu:

— Então, Maitê, permite que eu ajude dessa vez — ele afirmou, com uma expressão que mesclava determinação e um toque de carinho mesmo sabendo vai leva um buxao de orelha por ouvi conversar dela.

Maitê, sem conseguir conter a emoção, questionou:

— Qual é a parte que vocês não entenderam? Por que raios os parentes não podem doar

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⏰ Last updated: Apr 24 ⏰

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