CAPÍTULO 29- MIDNIGHT SNACKS BETWEEN FRENEMIES.

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"Após a grande vitória do time, vários testemunhos apareceram, sobre Aaron Baker correndo para abraçar Dália Linons que esperava na sala da família, e agora, que todas as família voltaram para casa com o sentimento da vitória viva no peito, eu me pergunto, será que os dois, Dália e Aaron, também estão juntos e comemorando? E cuidado, leitores, a previsão diz é de chuvas fortes e relâmpagos, o clima perfeito para uma conversa profunda."

Estou exausto, o primeiro de uma sessão de jogos, a primeira vitória dentre muitas se deus quiser, se nossos corpos permitirem

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Estou exausto, o primeiro de uma sessão de jogos, a primeira vitória dentre muitas se deus quiser, se nossos corpos permitirem. Depois de chegar em casa, a única coisa que eu poderia desejar era um sono puro e digno.

Sabemos que isso não vai acontecer.

Por isso, sento no sofá e brinco com os gatinhos, Limo some nos meus ombros e cabeça, bagunçando os fios do meu cabelo, já Cassie, fica deitada no meu colo, recebendo carinho e ronronando. Os dois parecem o contrário do outro, Limo com os pelos pretos escuros e me fazendo equilibrar a cabeça perfeita enquanto ela morde meus cabelos, e Cassie, laranja, arranhando meus dedos enquanto pede por mais afeição.

Ouço os ponteiros do relógio avançarem enquanto continuo ali, sentado, provavelmente deveria tê-los colocado em sua cama, mas duvido que adormeçam até eu deitar e eles ficarem confortáveis ao meu lado. Não sei como as pessoas podem dizer que gatos não são dependentes, ao chegar em casa, a primeira coisa que os dois fizeram foi correr entre meus pés enquanto miavam, pedindo por um colo.

Decido tentar dormir quando os dois ponteiros chegam no 12 e levanto do lugar que meu corpo tinha endurecido, entretanto, o som da campainha seguida de três batidas tímidas interrompem meu plano inicial.

Assim que abro a porta e vejo Dália parada ali, com calças de pijamas, estampadas com meia-luas, e uma blusa azul que os dizeres "Good Night" brilham na escuridão do corredor. Seu cabelo está preso num coque e ela carrega uma sacola marrom junto com um saco plástico.

- Ei. - Ela começa sem meio que saber como continuar. - Quer um hambúrguer?

Penso se ela pediu um extra especialmente para mim, se ela já queria subir aqui e apenas criou uma desculpa para tal.

- Pedi um para Carol mas acontece que ela não vai vir para casa hoje. - Dália diz envergonhada, com as bochechas em um tom rosa bebê, noto, em seu pescoço, o pequeno colar que lhe dei, a rubelite brilhando do mesmo modo que uma estrela na noite. - Qual é, um hambúrguer e refrigerante não vão te matar.

Fico calado, também sem entender o motivo do meu silêncio, só consigo a olhar ali, parada, na minha porta e pensar em quão perfeita essa cena é, Lima se enrosca em meus pés e mia implorando por alguma ação da minha parte, em resposta, apenas abro espaço para ela entrar.

- Uau, surpreendentemente calado hoje, é? Não faz seu tipo. - Ela diz.- Nem comer hambúrgueres à meia noite, não me diga que alguém sequestrou o verdadeiro Aaron e quem está aqui comigo é um tipo de alienígena copycat? Se bem que, não seria tão ruim, esse catfish parece melhor do que o original. - Dália se esforça para brincar enquanto desembala a sacola na mesa da sala. - Pode trazer alguns pratos e copos?

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