CAPÍTULO 7- QUERIDO, QUERIDO DESTINO, VOCÊ PERDEU A CABEÇA?

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"Os esqueletos saem para passear quando o relógio bate às três, agora me digam, que tipo de fantasmas vão deixar o armário de ossos de Aaron Baker? Além da nova conquista misteriosa e sua demolição social, será mesmo que o astro dos American Scorpios vai conseguir suportar a pressão e provar, mais uma vez, estar no seu ápice da carreira?"

"Os esqueletos saem para passear quando o relógio bate às três, agora me digam, que tipo de fantasmas vão deixar o armário de ossos de Aaron Baker? Além da nova conquista misteriosa e sua demolição social, será mesmo que o astro dos American Scorp...

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- O que?

A voz dela gagueja levemente e quase tenho vontade de rir, afinal, quem resiste ao charme de duas covinhas bem usadas?

- Precisa de ajuda para se encontrar? Apenas me diga para onde está indo e eu te levo até lá.

- Ah...- Ela parece desconcertada e coça seu pulso pensando na situação. - Sabe me indicar onde são as salas de reuniões? Especificamente, a 202.

Interessante, que tipo de assunto Dália Linons pode ter para tratar aqui?

- É só me seguir, mas lembre, um gênio só concede três desejos. - Pisco para ela e mostro três dedos diminuindo um.

Nós dois andamos para dentro da sede, desde que a empresa foi vendida para a nova dona, todo o ambiente mudou de completa testosterona para algo finalmente organizado e disponível para os treinos. Inclusive, sua academia interna é melhor do que a de vários outros estabelecimentos. O American Scorpios pode ser muita coisa, mas com certeza não são pão duros em relação aos seus atletas, todos aqui são tratados com o maior cuidado, alimentício, físico, mental.

Ao entrar no lugar, vejo uma pequena cintilação de inveja pelo lugar nos olhos dela, e logo, nossa caminhada sincronizada começa a chamar atenção dos outros, Dália ajeita novamente o boné sobre sua cabeça.

- É muito ruim andar ao lado de um cafajeste esnobe? Está com medo que te reconheçam?

- Você é maluco. - Ela responde.

- Maluco ou não, chegamos.

Paro no corredor estreito das salas privativas de reuniões, caso alguém precise fazer uma ligação secreta, ou ter encontros com advogados e, principalmente, quando um jogador precisa de uma "rapidinha", é aqui que acontece. Olho a porta fechada da sala 202, indicando que seu parceiro já estaria lá, não consigo entender nem por um segundo, por que diabos Dália está se submetendo a uma situação dessas.

Afinal, gosto muito dos caras do time, mas eles são uns babacas. Todos. Sem exceção. Ela definitivamente é o tipo de garota para um príncipe encantado, não faz sentido nenhum aceitar um desses idiotas.

- Obrigada. - Ela fala estendendo a cabeça e me encarando com os olhos castanhos. Mais uma vez, sinto uma vontade de agarrar seu pescoço e beijá-la até que um meteorito caísse e nos matasse.

Deve ser o tipo de cobiça do que não se pode ter nem em outra vida, por isso, meu coração aperta e sinto vontade de parar ela de fazer qualquer tragédia que poderia estar prestes a cometer. É isso que vejo ao olhar nos olhos dela, a reprimida angústia, escapando por entre a íris, pouco a pouco.

Falso Contrato de AmorWhere stories live. Discover now