Diário De Um Adolescente Problemático.

15 de Abril.

Término.

Cada "Eu te amo" dito dói, como uma faca apontada diretamente em meu peito, perfurando lentamente, não é a dor de terminar, é a dor de ainda amar, de ainda querer estar perto, de ainda querer seus beijos, seus abraços, suas falas, até mesmo as mais idiotas.. "eu espero que você encontre alguém que seja sua alma gêmea" já não é tão claro que eu não quero uma alma gêmea? Eu quero você. Dói, dói ainda te amar, dói. Eu te amo, e ainda vou te amar, mesmo que ainda perfure meu peito, eu quero cuidar de você, te ajudar em cada crise, te erguer e te fazer meu rei, como sempre fomos, rei e príncipe.."príncipe" assim como você me chamava.
Eu espero que você fique bem, que você encontre alguém melhor do que eu, apesar de estar dizendo tudo isso sobre ainda te amar.. eu quero você feliz, mesmo que isso me destrua. Se case com alguém que te respeite e te faça feliz, eu quero que você tenha paz.
Eu queria ter confiado em você.. eu queria ter te feito melhor do que qualquer um, mas é algo tão difícil pra mim quando eu estou tão ferido. Desculpe não te mostrar esse meu lado e estar escrevendo toda essa merda, mas.. sequer sabe-se se você é o homem de quem falo, se eu sou quem você acha que é, somos somente um rei e um príncipe, com poucos nomes, mas com muitas histórias e juras de amor, que eu queria ter cumprido.
Agora existe esse vazio em meu peito, dói tanto. É como se meu coração tivesse sido arrancado, sobrando somente o resto de uma mente machucada, quebrada. O amor dói mais do que qualquer adaga em um peito, dói mais do que qualquer palavra que um dia minha mente disse. Eu queria ter confiado em você, meu bem.
Eu quero correr atrás de ti, gritar que eu te amo e te abraçar, te amar, como sempre fomos. Eu quero ser egoísta ao mesmo tempo que quero que você seja livre.
E em todas essas palavras sobre adagas, corações, mente, casamentos.. quero deixar claro que eu ainda me importo, é difícil encontrar as palavras para dizer algo tão.. diferente.