Capítulo 5

49 10 5
                                    


Eu desci do palanque e a menina que senta na minha frente durante a aula secretamente me seguiu, puxando meu uniforme. No punho esbelto dela, tinha ali o bracelete vermelho de sândalo que meu ge havia me dado. Numa garota, ele ficava bem elegante.

Eu baguncei o cabelo dela. E já que o cabelo dela era cheiroso, a perdoei.

Mas quando virei a cabeça, vi meu ge esperando por mim no caminho entre a grama. Ele nos viu, sorriu e acenou. Contudo, quando os olhos dele pousaram no bracelete vermelho em volta do punho de Jiang Xue, o olhar dele escureceu. Ou então meu olhos me fizeram ver errado.

Jiang Xue se curvou para meu ge correu de volta à sala com os olhos vermelhos. Meu ge bagunçou meu cabelo e pôs o braço em volta do meu ombro, perguntando, "Aquela garota é bonitinha, você gosta dela?

Eu disse que sim.

Meu ge não perguntou mais e me levou para casa. Na verdade, eu gostava de um monte de coisas: da grande figueira fora da sala; do gato de rua que mora debaixo dos canos de esgoto; Jiang Xue e de todas as meninas que me davam água durante a aula de educação física. Mas provavelmente devido à diferença geracional, meu ge achou que eu gostasse só dela.

À noite, me enfiei nas cobertas dele após o banho. Meu ge tinha adormecido com o celular ainda desbloqueado mostrando um documento; eu peguei o celular, bloqueei e o coloquei para carregar na mesa de cabeceira, então me pressionei contra as costas dele e o abracei para dormir.

Antes, quando ainda vivíamos no porão, nós nos espremíamos numa cama e eu acabei me acostumando com isso. Agora que meu ge tinha dinheiro, a casa e a cama cresceram, mas eu ainda me espremia com ele porque caso o contrário, não conseguiria dormir.

O corpo dele era impregnado com um cheiro de cigarro que se misturava com o shampoo de hortelã, formando um perfume que apenas homens maduros possuíam. Eu também fumava e usava o mesmo shampoo, mas meu corpo não tem esse tipo de cheiro.

Dei dois chupões fortes na nuca dele.

E porra, acabei ficando duro. Cacete, o que posso usar para esconder isso? Puxei um lençol fino e cobri a área entre minhas pernas, em seguida botei a mão na cueca e tirei meu pênis para fora, sendo o mais discreto possível.

Meu ge se virou. A ponta do nariz dele estava a apenas 20 centímetros do meu querido.

Não me atrevia a pensar em realmente enfiar meu pau na boca do meu ge, mas naquele momento, acabei pensando mesmo assim.

Meus pensamentos não me obedeceram e estuprei a boca dele diversas vezes na minha cabeça.

O som de um assobio me tirou da minha fantasia e me trouxe de volta à realidade. Meu pau e eu congelamos, mas ele não sabia diferenciar certo do errado e acabou jorrando um líquido pegajoso e transparente, me fazendo perder toda minha dignidade.

Ge riu, "Ficar ao lado do seu próprio irmão enquanto bate uma, que tipo de esquisitice é essa?"

Para falar a verdade, me senti muito envergonhado, mas ele me pegou de pau na mão, não tinha como esconder a evidência. Estava tudo às claras.

Senti falta da bunda macia e da boca daquele garçonzinho, eu queria tanto foder alguém.

Meu ge se sentou. Ele estava sem camisa e os músculos definidos dele se esticaram com os movimentos como um centauro daqueles pôsteres de ficção científica do norte europeu. A única diferença era que a parte inferior do centauro é um cavalo, enquanto do meu ge é uma boxer e duas longas e esbeltas pernas.

Detrás de mim, ge me afastou e a mão grande dele se enrolou em volta da minha ereção. Senti meu pau sendo apertado firme, já que a força da mão dele era enorme. A palma com calos esfregou contra o corpo e cabeça do meu pênis.

"Porra, Duan Rui, você está apertando muito, solte um pouco, isso dói." Um intenso prazer percorreu meu corpo e eu agarrei a coxa dele, acidentalmente deixando duas marcas de unha.

Ge afrouxou o aperto e esfregou delicadamente a cabeça. A cabeça macia foi acariciada e ele passou um dedo levemente pela minha uretra, então abriu a mão e a fechou em volta das minhas bolas, apertando-as.

Eu tremi por toda parte, amoleci e me apoiei contra ele, separando minhas pernas e enrolando uma com a dele, dedos flexionados e raspando contra a parte de trás do pé dele. Nós dois temos mais de 1,80m e fizemos a cama tremer pesadamente com nossos movimentos.

"Ge..." Estava gostoso demais, caralho. Puxei forte o ar e fechei os olhos ao levantar a cabeça e descansar contra o ombro dele. A ponta do nariz do meu ge estava pressionada contra meu pescoço e a cada respiração, ar quente atingia minha pele, me dando arrepios.

"Esfregar aqui é bom, mas não faça tão rápido." Ele me ensinou numa voz baixa. A voz rouca típica de fumante era extremamente erótica.

Comecei a me mexer e foder a mão dele, ganhando a superioridade. Minha mão direita abraçou as costas da mão dele envolta no meu pau, movendo-se juntas enquanto a minha esquerda inconscientemente se entrelaçava com a dele.

Depois de um tempo, não consegui segurar e acabei gozando na mão do meu ge. Ele me beijou e provocou, "Foi bom?"

Preguiçosamente me apoiando nele, comecei a rir incontrolavelmente, "Bom para caralho. Cacete, essa é a primeira vez que foi tão gostoso."

Ele pegou uma caixa de lenços para limpar a mão e atirou alguns em mim. Enquanto limpava meu pau, disse a ele que não gostei das cuecas novas que ele comprou, elas eram largas demais e ficavam parecendo como panos frouxos.

Ele apertou minhas bolas e disse que criancinhas não devem usar cuecas muito apertadas, senão o pinto não cresceria. Ele era apenas oito anos mais velho que eu e ainda usaria esse tom para me repreender.

"Posso ficar tão grande quanto você, então?" Eu já tinha visto o tamanho do meu ge antes e tentei comparar com o meu, mas porque fazer isso era estranho, nunca consegui. De qualquer maneira, eu ainda não amadureci completamente, então mesmo que ele seja maior que eu, isso só pode ser considerado como uma liderança temporária.

"Depende da sorte." Ge riu e revelou a ponta dos caninos. Ele apertou minha nuca e disse, "Temos que ver se você conseguiu alguns genes meus enquanto ainda era um óvulo fecundado."

"Deixa de falar merda, só estava sendo modesto para te deixar um pouco de dignidade. Tire o seu da calça agora, vamos comparar."

Eu já tinha sido satisfeito, então levantei a calça e perguntei se meu ge também precisava que eu batesse uma para ele. Ele me encarou com um olhar tentado por alguns segundos.

Achei que ele estivesse interessado e botei a mão na cueca dele, mas ele de repente não quis mais e até me mandou embora, dizendo para terminar a lição de casa.

Tsc, meu ge não se decide.

Can't Be Left Behind - Não Te Deixarei Para TrásWhere stories live. Discover now