Capítulo 3

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POV: Ninguém

Quando chegaram á loja de chá da Mistaké o Garmadon e a Alyssa decidiram deixar o Morro sozinho com o Wu enquanto compravam algum chá.

O coração do Morro desmoronou quando ele entrou na sala e viu o seu Sensei, definitivamente parecia melhor, mas ainda estava no mesmo estado, a sua certeza foi por água abaixo e ele sentiu que não deveria estar ali.

Morro – E-eu não acho que posso fazer isto. – Ele gaguejou e estáva prestes a sair da sala, até que o Garmadon agarrou o seu pulso.

GarmadonMorro, tu precisas – Disse o elementar da destruição com um tom suave, mas ainda autoritário. – Eu sei que é doloroso, mas tu tens que fazer isso... se não por ti, pelo Wu. – O Morro permaneceu em silêncio, mas assentiu – Bem, vou deixar-vos sozinhos – Disse ele saindo da sala.

Morro olhou para o homem imóvel na cama, o único movimento sendo o subir e descer do peito. A culpa voltou e junto com ela veio o desespero e a dor em um golpe fundo e doloroso.

Ele ajoelhou-se, as lágrimas ardendo nos seus olhos enquanto segurava a mão do homem mais velho acariciando-a com o polegar.

Morro – Sensei... - Ele disse com voz embargada – E-eu não se tu podes ouvir-me, mas... eu preciso de ti. E-eu sei que disse que não precisava de minguem mas... eu fui um tolo. Um tolo malcriado e delirante. Eu... eu não posso ser forte sozinho. T-tu significas muito para mim...tu...tu és mais do que o meu Sensei... tu és o meu pai... e eu e a Alyssa precisamos de um pai... então, por favor... volta para casa... pelo tio Garmadon e pela Alyssa... por favor, volta... para mim... - Ele soluçou, com lágrimas escorrendo pelo rosto quando finalmente, pressionou a testa contra a do pai, assim como o Wu fazia para conforta-lo quando ele e a Alyssa eram crianças.

Ele sabia que não teria reação, mas só queria sentir o calor do seu pai, mesmo que não fosse o mesmo que os braços do Wu o envolvendo em um abraço amoroso.

Morro – Por favor... papá... vem para casa... - Ele sussurrou engolindo o nó na garganta enquanto apertava a mão do seu pai.

Então a mão apertou de volta...

POV: Morro

O pai apertou a minha mão de volta...

Levantei a cabeça em estado de choque.

Congelei, sem saber se o que aconteceu realmente aconteceu, o meu coração batia descontroladamente no meu peito. Olhei para ele com incerteza.

Morro – P-pai... - Então, a mão dele apertou novamente a minha mão.

Lágrimas inundaram os meus olhos e um sorriso de alegria surgiu.

Morro - Papa... - Sussurrei, virei a cabeça para a porta e gritei – Garmadon! Alyssa! Ele moveu-se! Ele moveu-se!

Garmadon – O QUÊ? – O Garmadon gritou abrindo a porta.

Morro – Ele mexeu-se – Respondi ofegante com lágrimas nos olhos. – Ele realmente moveu-se!

O Garmadon aprossimou-se e pegando a mão dele.

GarmadonWu...? – Ele perguntou suavemente, a voz quase baixa demais para ser ouvida.

A outra mão do pai apertou a mão do Garmadon, fraco mas apertou. A Alyssa colocou a mão na boca em enquanto lágrimas escorriam pelo seu rosto. Sorri para ela demos as mãos sorrido um para o outro feliz por sabermos que o nosso pai estava a melhorar.

First serpentine war / Alyssa Smith GarmadonWhere stories live. Discover now