Minha mãe rir e assim que o meu pai saiu de dentro do quarto me jogo na cama nervosa.

- O que você tem? - me olhou preocupada

- Minharelaçãocomogustavoestamaisquente - digo rapidamente e ela me olhou sem entender

- Fala devagar, Gigi.

Solto um suspiro nervosa e desvio o olhar, como contar pra ela que estar com o Gustavo tá me causando vários sentimentos, sentimentos esses que tão cada dia mais apimentados.

- Quando eu to com o Gustavo, eu sinto coisas estranha.

- Como assim?

- Aí que vergonha - coloco a mão no rosto nervosa

- Fala, filha.

- A nossa relação tá cada vez mais quente, entende? - ela arregalou os olhos e mordo o lábio nervosa - Eu tô com medo.

- Seu pai me contou o que aconteceu com ele e fico feliz em vê vocês juntos mais uma vez mas vão com calma, Giovanna. Do que tá com medo?

- É que...é difícil controlar. Eu tô com medo disso, sabe? - abro um sorriso tímido - De rolar.

- Eu não tô te entendendo. - ela disse rindo nervosa - Você quer que aconteça?

- Não, eu não sei. Tipo, eu quero deixar acontecer naturalmente mas eu tô com medo ao mesmo tempo, eu não sei fazer nada, mãe.

- Gigi, meu bem. Fica calma, ele só vai fazer o que você quiser. Não precisa sentir medo, olha as coisas vão acontecer com o tempo e você vai se sentir pronta quando for pra acontecer e quando acontecer, ele vai fazer com carinho porque ele te ama.

- A senhora tem alguma dica? Tipo, o que eu faço primeiro? Eu faço primeiro ou ele faz primeiro?

- Gigi - ela riu - como vai ser sua primeira vez, ele quem vai tomar a atitude, você só tem que relaxar e curtir o momento. Não se preocupe, meu amor.

- E se ele não gostar do meu corpo?

- Ele te ama e quando a gente ama alguém, a gente ama tudo nessa pessoa. Por exemplo, eu amo tudo no seu pai, tudo nele me encanta, ele pode ter algumas imperfeições como o pé dele - rirmos juntas - mas ainda sim o amo e gosto do corpo dele.

- Obrigada, Mãe. - beijo sua bochecha

- Eu te amo, quando acontecer eu quero saber de tudo - ela piscou e sinto o meu rosto esquentar

- Eu também te amo. - a abraço e deito minha cabeça no seu peito - Desculpa ter atrapalhado a senhora com o Papai.

- Ta tudo bem, Gigi. Não tem problema.

- Posso te perguntar outra coisa?

- Aham - concordou rindo

- Como foi a sua primeira vez com o Papai?

- Foi maravilhosa - abriu um sorriso largo - ele foi muito carinhoso comigo, me fez me sentir especial. No dia seguinte eu ganhei flores e a gente foi fazer trilha mas encontramos uma cobra no meio do caminho.

- Uma cobra? - ela gargalhou assentindo

- Sim, eu joguei uma pedra e saímos correndo com tudo.

- Meu Deus, Mãe - solto uma gargalhada - Mas eu queria saber mais detalhes. - digo com vergonha

- Ah isso não dá para te contar, Giovanna. - ela negou - Fica calma, Gigi. Ele vai te entender e te respeitar no momento.

- Eu preciso falar pra ele que sou Virgem? - ela assentiu - Que vergonha.

- Não tem motivos para ter vergonha, pra mim isso é motivo de orgulho porque você tá se guardando para o momento certo.

- Será que ele já fez isso?

- Eu acho que não.

- Como vamos fazer se nenhum dos dois sabem?

- Meu amor, minha primeira vez também foi com alguém virgem e foi incrível. Não precisa ficar com medo. Fala com a Greice sobre isso também, certeza que a sua mãe também tem outros conselhos.

- Vou falar com ela.

- Mamãe! - Elena disse alto entrando dentro do quarto - Oi Gigi

- Oi meu amor - nossa mãe disse a pegando no colo - Como foi na escola?

- Muito bem, olha o que eu ganhei - mostrou uma rosa vermelha

- De quem? - a olho surpresa

- Do Gabriel, aquele menino que eu te disse mamãe.

- Eu odiei essa rosa - Papai resmungou entrando dentro do quarto - Já basta a Giovanna de namorinho.

- Ciumento. - resmungo rindo e ele revirou os olhos - Papai, me leva na casa da Mamãe?

- Vamos.

- Tchau Mãe, tchau Elena.

Me despeço da minha família e vou em direção ao carro, onde meu pai colocou um pagode do ferrugem "Pai de menina"

- Eu sou seu pai e teu melhor amigo - ele cantarolou - Sabe que pode me contar tudo o que quiser né?

- Eu sei - desvio o olhar nervosa. Por que ele tá perguntando isso?

- Que bom que sabe - forçou um sorriso - Não quero nem pensar quando surgir o assunto namorar - ele batucou os dedos no volante - Eu juro, da medo. - me olhou de relance

- O senhor quer perguntar alguma coisa? - arqueio a sobrancelha nervosa

- Não. - trocou a música no rádio e solto um suspiro.

Não sei porque mas sinto que o meu pai tá com algo entalado na garganta.

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FRONTEIRA II - Gerson Santos Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang