Nada nos deterá...

Start bij het begin
                                    

-De jeito nenhum, não vai mesmo!

Oliver me pega em seu colo e mesmo me debatendo em seus braços, ele continua em direção ao nosso quarto.

Fecha a porta com os pés e, com cuidado, me põe sobre a cama. Minha reação é de raiva, vontade de rir e excitação.

-Vamos fazer as pazes e vai ser agora!

-Não estou a fim, Oliver. É melhor parar...

Vejo quando suas mãos abrem seu roupão bem devagar...

Minha mãe sempre me ensinou uma coisa muito importante: Quando se está com a razão, nem "God" muda sua opinião e, nesse exato momento, esse é o meu lema.
Apesar de devorar meu marido com os olhos de querer estar em seus braços, em uma sonhada lua de mel tranquila! Não será dessa forma que resolveremos nossos problemas.

Ele pisou feio na bola! Não percebeu o que realmente estava acontecendo debaixo do nariz. Agora chega e acha que vai me dominar dessa forma?

Ah, meu querido, não vai mesmo!

Usando uma boxer preta, vejo quando sobe na cama e se mantém ajoelhado, se aproximando de mim. Seu perfume e o calor de seu corpo me envolve, mas respiro fundo e tento ser firme.

-Pode parar! -ergo a mão sinalizando para ele. -Não é assim que funciono!

-Meg - diz de um modo carinhoso - Me ouça! - ainda mantém a calma ao falar. - Quero deixar claro uma coisa.

O imito e também fico ajoelhada, de frente a ele.

-Diga! -não deixo de fazer uma escalada mais detalhada pelas suas coxas, subindo até seu abdômen.

Malditos hormônios... maldito homem gostoso!

-Seja qual for a situação, não quero dormir brigado com você ou você comigo. Somos adultos e esse negócio de fugir de uma discussão ou ficar de cara amarrada, não cabe para nós dois, Meg. Nunca fomos assim. Quando tivermos algum problema, seja ele grande ou pequeno e que faça com que nos desentendamos, quero que seja direta e franca para que resolvamos tudo de uma vez, sem deixar nada para depois. Isso é o que eu quero pra nós. - segura minha mão e continua. - Hoje, por exemplo, fui cego, ingênuo, idiota, rolo e tudo que estiver passando nessa sua cabecinha e confesso que jamais percebi que Isla sentia algo por mim, do contrário, jamais a levaria para conhecê-la e permitiria que ela dissesse palavras tão ofensivas a você. -Sinto que ele se redime a cada palavra.

-Você foi uma toupeira mesmo. -completo.

-Eu sei. Me perdoe. O problema é que quando eu caí em mim, já havia lhe magoado e a descoberta dos sentimentos de Isla por mim, me deixou ainda mais desnorteado, porque eu nunca a tratei de modo que desse a entender que pudéssemos ter algo.

Sinto que é sincero e vejo que implora por trégua através de seus olhos.

-Fiquei muito chateada, Oliver. Não é a primeira vez que desconfia de mim e, ainda por cima, eu saí do quarto daquela foca de tranças e você permaneceu lá. Senti tanta raiva que preferi vir para casa sozinha.

-Sim, eu fiquei lá para dizer a ela que não há mais motivos para que tenhamos mais contato. Não posso ser amigo de uma pessoa que nutre algum tipo de sentimento por mim e, ainda por cima, te trata como ela a tratou. Eu errei, Meg, mas quero que saiba que ninguém que ouse magoá-la ficará impune.

Abaixo meus olhos e um leve sorriso se instala em minha boca. Oliver ergue meu rosto e acaricia meu queixo com seus dedos.

-Não quero que outras pessoas façam parte das nossas discussões, Meg. Quero que elas fiquem lá fora e se por acaso isso acontecer, o que eu acho muito improvável a partir de agora, não quero que fuja. Me encare, me enfrente e diga tudo que tiver vontade de dizer sem medir suas palavras, porém, não quero que fiquemos sem nos falar.

EntrelaçadosWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu