Deito-me ao álgido chão,
Minha mente vem a descansar.
Ao esticar da mão,
Noto melancólica, não há aliança em meu anelar,Ou quaisquer grupo de amizade ao meu redor.
A memória que ousa dançar
Em minha razão, pertuba insistindo a flutuar.
E para esta, gentil gélido piso veio dar consolo maior.Percebo que cumpri minha promessa,
Forçosamente, vida fizera-me a manter,
Troquei a todos por mim, sem saber,
Que um dia essa escolha seria a pressa.Quando meu amor dissecado fora,
Meu sangue atirado ao chão,
E meu olhar esvaziado de emoção,
Descobri meu bom agouro!Encontrei minha adorada paz,
A solitude comigo veio solenizar.
Estive em solidão, que mal isso faz?
E o sol intruso, fez-me lembrar:Das águas azul-sensual do mar,
Cujo me ensinou a amar.
Chocando-se contra meu corpo de bronze,
Na água salgada das onze.Da areia alva esperando o esquentar,
Numa manhã de sexta-solar.
Meu corpo de curvas na canga,
Deleitou-se na incidente luz branda.E voou hábil na mão,
O cítrico vistoso limão.
No copo e licor então,
Mostrou-me os sinônimos da paixão.Embalsamada nessa cura fluída,
Não vi o tempo que passava correndo,
Apaixonei-me pela vida,
Estonteada reparei, novatamente já era Novembro!
BINABASA MO ANG
Noites estreladas, oceanos contra rochas
PoetryMinha pobre alma que transbordava dentro dessa casca, então encontrou uma solução, e assim alinhou um amontoado de palavras. "Olá, eu me chamo alma..."