Novembro, novamente!

15 1 3
                                    

Deito-me ao álgido chão,
Minha mente vem a descansar.
Ao esticar da mão,
Noto melancólica, não há aliança em meu anelar,

Ou quaisquer grupo de amizade ao meu redor.
A memória que ousa dançar
Em minha razão, pertuba insistindo a flutuar.
E para esta, gentil gélido piso veio dar consolo maior.

Percebo que cumpri minha promessa,
Forçosamente, vida fizera-me a manter,
Troquei a todos por mim, sem saber,
Que um dia essa escolha seria a pressa.

Quando meu amor dissecado fora,
Meu sangue atirado ao chão,
E meu olhar esvaziado de emoção,
Descobri meu bom agouro!

Encontrei minha adorada paz,
A solitude comigo veio solenizar.
Estive em solidão, que mal isso faz?
E o sol intruso, fez-me lembrar:

Das águas azul-sensual do mar,
Cujo me ensinou a amar.
Chocando-se contra meu corpo de bronze,
Na água salgada das onze.

Da areia alva esperando o esquentar,
Numa manhã de sexta-solar.
Meu corpo de curvas na canga,
Deleitou-se na incidente luz branda.

E voou hábil na mão,
O cítrico vistoso limão.
No copo e licor então,
Mostrou-me os sinônimos da paixão.

Embalsamada nessa cura fluída,
Não vi o tempo que passava correndo,
Apaixonei-me pela vida,
Estonteada reparei, novatamente já era Novembro!

Noites estreladas, oceanos contra rochasTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon