Capítulo Dois: Eventos Infortúnios

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Notas Iniciais:

Antes de qualquer coisa, eu gostaria de avisá-los que o capítulo de hoje abordará temas muito sensíveis para algumas pessoas.

Como eu expliquei na sinopse (eu espero de verdade e de coração, que alguém tenha lido), a fanfic é voltada para públicos adultos. Mas nos dias atuais, cada um sabe o que ler. Porém, não me responsabilizo por leituras indevidas, okay? Estou fazendo a minha parte em avisá-los.

Peço desculpas por qualquer erro de gramática. Pois escrevo, edito e divulgo tudo pelo celular. É um pouco complicado pra mim que estou acostumada com o computador, mas infelizmente, o meu já tem mais de onze anos e decidiu 'pifar' há dez dias.

No mais, acho que é isso. Por favor, leiam com moderação, cuidem-se e não esqueçam de votar, adicionar em suas bibliotecas e deixar nos comentários o que acharam. É muito importante para mim, me deixa motivada em trazer conteúdos com mais qualidade e carinho para vocês.
Obrigada por todo o carinho e atenção de vocês!

Um beijo no coração de cada um e boa leitura!

*

Seus dedos tremeram e fecharam em punho quando o mecânico disse qual era o valor de todo o trabalho para fazer seu carro funcionar novamente. Você não podia ficar, de maneira alguma, sem o veículo, pois isso atrapalharia completamente a dinâmica da família. Visto que, com seu marido, bem... Você não poderia contar.

Seu olho esquerdo tremeu junto, mas você tentou controlar seu ataque de estresse pedindo um copo de água ao assistente da oficina. Que não demora muito para trazer.

- Você pode pagar metade do serviço agora e o resto, quando o carro ficar pronto.

O mecânico te conhecia há alguns anos, desde quando você conseguiu comprar seu carro. Seu primeiro carro. Você confiava no trabalho dele, e ele confiava em você. Portanto, permitiu que você pagasse o resto depois, pois sabia que não sofreria calote da sua parte.

Na noite anterior, quando Francis te ajudou a manobrar o seu SUV para dentro de sua garagem, você o viu suspirar pesadamente. De forma tão misteriosa, que você não saberia dizer se foi por cansaço ou raiva de ter que empurrar o carro pesado sozinho. Afinal, não havia como colocar o caminhão dentro da sua casa para puxar o carro, não é?

E mesmo vendo tudo pelas câmeras, seu marido não levantou um dedo pra ajudar vocês. Você só podia contar com seu filho mais velho e com o leiteiro da vizinhança para o serviço. Até mesmo seu filho mais novo quis ajudar, mas o que ele poderia fazer? Era apenas um bebê.

Você suspirou quando passou o cartão de débito na maquininha da oficina, ao menos você tinha o valor combinado na sua poupança. Mas teria que pegar ainda mais trabalhos para conseguir repor a quantia e ainda pagar a outra metade que devia, quando viesse buscar o carro. Que, provavelmente, só ficaria pronto na semana seguinte. Isso se, a fila de serviços da oficina não estivesse muito extensa.

- Obrigado, senhorita Horvat. -o mecânico agradece gentilmente, ao se solidarizar com sua dor.

Era quase evidente para o bairro todo, e um pouco além, a maneira que seu marido a tratava, qualquer pessoa que conhecesse sua família à mais tempo, indentificava os problemas de longe. E o maior deles, era seu marido. Que era conhecido por estar envolvido nas políticas da cidade e por mover a economia do local com sua empresa. Mas não era a única.

MilkmanWhere stories live. Discover now