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RUE NARRANDO

SE EU disse que tinha largando as drogas, desfalo tudo oque eu disse.Neste exato momento, estou me drogando novamente.O motivo pelo qual estou me drogando é quê, Jules voltou para a cidade.

Mas não é só por isso, e sim porque ela venho falar comigo, e me fez pensar em todos os nosso momentos juntos, tudo o que passamos e o que ela me fez.

Estávamos na festa de Mackay, estava apenas Angel e eu aqui sentadas no sofá da casa.Angel estava com um vestido branco justo e solto e um coturno e em seus cabelos duas tranças em duas mechas,  sua maquiagem estava bem bonita.

— Rue, você estava limpa à mais de um ano, não é só porque a Jules voltou que você vai voltar a se drogar.—ela estava de braços cruzados e com uma feição de preocupada.

— Não é sobre a Jules, Angel, é sobre oque ela me fez.— paro de cheirar e a olho, que me julgava.— Não me olho assim, você sabe...—volto a cheirar.

— Eu sei, rue... é só que, eu me preocupo com você.Não quero você em um hospital ou na reabilitação.— seu olhar mudou para de pena e tristeza.

— É, mas eu não vou voltar para a reabilitação, Angel...pelo menos não com você aqui.—ela solta uma risada nasal e eu sorrio.

— Eu só me preocupo.—sorri em uma linha.

Ultimamente, Angel tem sido uma boa amiga para mim.Ela me ajudou com o negócio da Jules, a me contentar com as drogas, fazia de tudo para tirar um sorriso de meu rosto.

— Sabe, eu queria namorar.—ela solta após um bom tempo.

— por que?— pergunto, ela suspira e se levanta.

ANGEL POV'S ON

Bem, o real motivo pelo qual eu saí de lá é porque vi Kristian e Maggie juntos.Logo que eu cheguei em Los Angeles, Kristian foi o primeiro a falar comigo, viramos bem amigos e eu acho que acabei gostando dele.Só que ele se afastou, e depois começou a conversar com Maggie, ela realmente é bonita.

Me incomoda um pouco vê-los juntos, mesmo sabendo que eu gostava dele.Peguei uma bebida e sai andando pela festa.

— vadia, você vai aonde?—pergunta Maddy, com um drink em mãos.

— vou ao banheiro, já volto.— era mentira, eu vou embora dessa festa.Não vou ficar vendo casais felizes e eu toda capenga e triste.

Estava andando pela rua e avisto uma casa abonada, ela tinha algumas fitas de polícia e na porta está escrito:" não abra, propriedade da polícia."e mais uns negócios.Obvio que minha curiosidade falou mais alto.

Tentei abrir pela porta da frente e estava fechado, a janela da do lado e trás depois fui nos fundos, a porta estava aberta, porém encostada.

Abro ela e entro.A casa estava bem bagunçada, tinha pratos quebrados, cereais no chão, leite mofado e muita coisa suja.Tinha até uns residos de sangue...

Tinha três portas: uma era do banheiro, um que tinha um quarto com uma cama e uma estante e nada mais.O outro tinha uma cama, um guarda roupa e uma mesa de centro.A última porta estava um pouco emperrada, forcei um pouco mais até ela abrir.Assim que entrei, encostei a porta.

Fique vasculhando tudo pelo quarto, até ver uma foto de duas pessoas e um menino no colo.Os rosto dos dois adultos estavam cortados e a única foto era a do bebê.Vasculhei mais um pouco, e comecei a mexer em suas gavetas, a última estava novamente emperrada, dei um chute no local e ela se abriu.Tinha várias fotos e... Drogas?— a polícia não tinha visto isso?- penso.

Mexo mais um pouco até ouvir uns barulho, me assunto e logo pego um ferro no chão.Abro bem de vagar a porta e caminho silenciosa até o barulho, mas fui encurralada na parede e meu ferro caiu no chão, com uma mão na minha boca.Ele estava apertado um pouco meu braço, mas logo afrouxa.

— que merda tu tá fazendo na minha casa?—pergunta, ainda me segurando.

— me solta que te falo.— estava escuro demais para ó enxergar.E assim ele me soltou.— achei interessante fazer algo proibido, não sabia que a casa era sua.— dou de ombros, eu poderia estar com medo mas se ele fosse fazer algo, já teria feito...eu acho.

— vaza daqui.— ele sai de meu ponto de vista, fico parada por uns minutos e logo sai da casa, indo para a minha.

Estava um frio refrescante, nem muito calor e nem muito frios.Estava do jeito que eu gosto, olho para trás pois estava me sentindo observada e apresso meus passos, logo chegando em casa.

Minha mãe ainda é solteira, ela se separou do meu pai um ano depois que eu nasci.Sou filha única e sempre tive quase tudo que eu queria, menos o amor na parte de ambos...

—  chegou cedo.Achei que viria mais tarde.— diz minha mãe, dou de ombros e me sirvo com água e logo vou para o meu quarto.

Me jogo e durmo, amanhã eu não apareço na escola nem fudendo.

𝐼𝑛 𝒂𝒏𝒐𝒕𝒉𝒆𝒓 ℒ𝐢𝐟𝐞-𝐀𝐬ℎ𝑡𝑟𝑎𝑦Where stories live. Discover now