𝐢𝐯. ❝ 𝒑𝒆𝒏𝒔𝒐 𝒆𝒎 𝒄𝒐𝒎𝒐 𝒅𝒊𝒛𝒊𝒎𝒂𝒓 𝒎𝒆𝒖 𝒑𝒂𝒊

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— Quíron, o que está acontecendo? Não está... indo embora? – a voz dela estava trêmula, sabia que ela o considerava um segundo pai

Quiron despenteou o cabelo de Annabeth e lhe deu um sorriso bondoso.

— Olá, criança. E Percy, ora vejam! Você cresceu esse ano! – ele abraçou o garoto, lançando um olhar para mim. — Muito bom ver você também, Hydra.

— Clarisse disse que você foi... foi...

— Despedido. – os olhos de Quíron brilharam com um humor soturno. — Ah, bem, alguém tinha de levar a culpa. O Senhor Zeus ficou muito aborrecido. A árvore que ele criou do espírito de sua filha foi envenenada! O sr. D precisava punir alguém.

— E é claro que buscar o culpado não seria o correto... – murmurei entre dentes

— Quer dizer: se não fosse ele. – escutei Percy resmungar

— Mas isso é loucura! – exclamou Annabeth. — Quíron, você não poderia ter nada a ver com o envenenamento da árvore de Thalia!

— Apesar disso, – suspirou Quíron. — alguns no Olimpo não confiam em mim agora, dadas as circunstâncias.

— Que circunstâncias? – perguntei.

O rosto de Quíron se anuviou. Ele enfiou um dicionário latim- inglês no alforje enquanto a música de Frank Sinatra soava no micro system.

Tyson ainda encarava o centauro, como se quisesse o acariciar, o que seria engraçado se não dada a situação.

— Quíron. – Jackson falou. — E a árvore? O que aconteceu? – ele sacudiu a cabeça com tristeza.

— O veneno usado no pinheiro de Thalia é algo do Mundo Inferior, Percy. Alguma peçonha que eu nunca tinha visto. Deve ter vindo de um monstro das profundezas do abismo do Tártaro.

— Então sabemos quem é o responsável. Cro...

— Não invoque o nome do titã, Percy. Especialmente não aqui, e não agora.

— Mas no último verão ele tentou causar uma guerra no Olimpo! É óbvio que é idéia dele. Ele convenceu Luke a fazer fazer aquilo, a me envenenar e a tentar matar Percy, aquele traidor.

Tinham muitas coisas que odiava.

Mas: Traição? Isso pra mim não seria perdoado. Nunca. Ainda mais quando você confia tanto na pessoa que a idéia te dá calafrios? Isso era o que Annabeth havia sentido ao descobrir sobre Luke, e eu consiga imaginar sua dor sem muita dificuldade.

— Talvez. – disse Quíron. — Mas infelizmente estou sendo responsabilizado porque não evitei que acontecesse e não consigo curá-la. A árvore tem apenas algumas semanas de vida, a não ser... – ele se calou

— A não ser o quê? – perguntou Annabeth.

— Não. – disse Quíron. — Um pensamento tolo. O vale inteiro está sentindo o choque do veneno. As fronteiras mágicas estão se deteriorando. O próprio acampamento está morrendo. So uma fonte de mágica seria forte o bastante para anular o veneno, e ela foi perdida séculos atrás.

— O que é? – disse tão rápido quando Percy

Quíron parou a música que tocava, olhando em meus olhos e não de Jackson.

— Vocês tem de me prometer que não vão agir precipitadamente. Disse às suas mães que não queria que vocês viessem para cá este verão. É perigoso demais. Mas agora que está aqui, fique aqui Treine muito. Aprenda a lutar. Mas não vá embora.

— Por quê? – perguntei. — Não é como se eu fosse deixar o acampamento cair em pedaços sem tentar fazer nada...

— Eu temo que isso aconteça. – disse Quiron. — Que sejam invadidos por monstros... Mas não pode simplesmente fazer algo sem pensar, pode ser uma armadilha do Senhor dos Titãs. Lembre-se do último verão! Ele quase tirou sua vida.

𝗛𝗘𝗔𝗩𝗘𝗡 𝗔𝗡𝗗 𝗦𝗘𝗔, percy jacksonOnde histórias criam vida. Descubra agora