𝗘𝘅𝗲𝗰𝘂𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗼 𝗽𝗹𝗮𝗻𝗼 𝗔

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「 Execução do plano A 」

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「 Execução do plano A 」

"(Nome), você gosta de alguém?" Megumi perguntou enquanto olhava para o homem que estava preparando o jantar para ele.

(Nome) piscou ao ouvir a pergunta, sabendo imediatamente o que Megumi estava tentando fazer.

"Não consigo pensar em ninguém." ele respondeu simplesmente após pensar um pouco, continuando a preparar o jantar para seu jovem vizinho de cinco anos, mas ainda atento a conversa.

Megumi cantarolou baixinho com isso, tentando descobrir como manter esse diálogo entre os dois e arrancar mais informações dele.

"Sabe... Já que você é solteiro e tudo mais... Vai ser difícil encontrar alguém para sua faixa etária." Megumi afirma, como quem não quer nada em um tom mais manso, como se se preocupasse com o futuro solitário que seu vizinho teria caso não encontrasse ninguém para compartilhar sua vida daqui a alguns anos.

O homem de cabelos escuros/claros quase riu com as palavras de Megumi, mas mantendo sua fachada de inocência, como se não soubesse o que o menino estava querendo insinuar, ele permaneceu estóico: "É assim mesmo?" ele murmurou enquanto tentava segurar um sorriso divertido que queria rastejar por seus lábios.

Megumi acenou com a cabeça em concordância, apoiando os braços na superfície da mesa à sua frente e o queixo contra as costas de suas mãos.

"Sim. Você deveria começar a procurar alguém para não ficar sozinho pelo resto da vida." ele responde, tentando soar completamente convicto de suas palavras.

(Nome) cantarolou em falsos pensamentos, colocando a comida de Megumi em uma tigela. "Se isso for verdade, você conhece alguém que possa namorar uma pessoa como eu?" ele pergunta, levantando uma sobrancelha para o garoto de cabelos escuros, apenas virando-se para encará-lo para poder colocar sua tigela de comida e um conjunto de hashis na frente do menino.

Megumi endireitou-se em sua cadeira e pegou seus hashis, agradecendo pelo alimento silenciosamente antes de confirmar: "Sim.." ele murmurou baixinho, começando a ficar nervoso ao sentir o olhar conhecedor de (Nome) em sua direção.

"E quem é essa pessoa de quem você está falando?" o prestativo vizinho questiona, ainda fingindo-se de tolo como se já não soubesse quem era a pessoa de quem Megumi estava falando.

"O meu pai...."

Após o fracasso da primeira parte do Plano A com o (Nome), Megumi executou a segunda parte do plano, que era conversar com seu pai

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Após o fracasso da primeira parte do Plano A com o (Nome), Megumi executou a segunda parte do plano, que era conversar com seu pai.

"Pai?" Megumi murmurou enquanto ele colocava a cabeça para fora do quarto, claramente bem acordado, embora devesse estar na cama. (Nome) já havia ido embora para seu próprio apartamento após a chegada de Toji do trabalho, e quando percebeu que seu pai ainda estava na sala de estar, o menino sabia que tinha que ir falar com ele logo.

Toji olhou para o filho com uma sobrancelha levantada ao vê-lo saindo de seu quarto e caminhando até ele. Já era tarde, e Megumi havia sido colocado na cama por (Nome), então não havia sentido em ainda vê-lo acordado: "Você não deveria estar dormindo?"

Megumi caminhou até a figura de seu pai que estava sentado no sofá assistindo o que estava passando na televisão e respirou fundo. Entre os dois adultos, o mais teimoso sempre seria Toji, então Megumi tinha que ser direto com ele.

"Eu sei que você disse que não estava interessado em namorar ninguém depois da morte da mãe, mas... eu queria saber se você estava interessado em alguém. Qualquer um, você pode pensar." o menino diz sem rédeas, soltando todas essas palavras como se não fosse nada demais apesar de conhecer o pai que tinha.

Toji olhou para o filho em silêncio por alguns momentos, percebendo o que (Nome) queria dizer agora.

Seu filho estava realmente tentando fazê-los ficarem juntos, mas ele, diferente de seu vizinho, decidiu cortar o barato do menino imediatamente e foi direto ao assunto.

"Ainda não estou pronto para voltar ao mundo do namoro, Megumi. Não sei de onde diabos isso veio de repente, já que você já conhece essa informação." Toji diz com uma carranca pesada nos lábios, sua testa franzida.

Apesar de não parecer, já que Megumi sempre ostentou um semblante e hábitos estóicos demais para uma criança de sua idade, seus ombros puderam ser vistos caindo um pouco, mas ele não demonstrou sua chateação, sabendo que as palavras de seu pai falavam a verdade.

Sua mãe era realmente a única pessoa que Toji amava e ainda é, mesmo depois de sua morte, não muito depois de ele nascer.

"Mas se você tivesse a chance de encontrar alguém. Você faria isso?" No entanto, sentindo-se determinado ao seu plano de juntar (Nome) e o outro Fushiguro, Megumi o o questionou seriamente com uma postura confiante, seus olhos igualmente verdes fixos na figura do homem mais velho.

Mas Toji zombou de sua pergunta, respondendo imediatamente: "Eu duvido." e então desviou sua atenção para a tv novamente, indicando que a conversa entre ele e seu filho estava encerrada.

Megumi ficou lá por alguns momentos de silêncio antes de se virar e voltar para seu quarto com uma pequena carranca nos lábios. A teimosia de seu pai era irritante.

Observando seu único filho marchando para seu quarto de forma frustrada com o canto dos olhos, Toji não pôde deixar de respirar fundo.

E em seguida, assim que o menino finalmente se afastou o suficiente, um resmungo baixo saiu dos lábios do homem.

Toji queria acreditar que o (Nome) estava errado. Que seu filho não iria tentar fazê-los ficar juntos.

Mas agora, com ele vendo com seus próprios olhos, era bastante óbvio que Megumi queria juntar os dois.

"Porra..." Toji murmurou em descrença, esfregando o rosto em frustração. "(Nome) estava certo..."

✓ 𝐎𝐋𝐇𝐎𝐒 𝐕𝐄𝐑𝐃𝐄𝐒 | 𝑱𝑼𝑱𝑼𝑻𝑺𝑼 𝑲𝑨𝑰𝑺𝑬𝑵Where stories live. Discover now