Capítulo 1

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Narrador pov

Um guarda andava por entre as jaulas com dragões presos, era sua ronda de segurança noturna. De repente, ele avista uma figura desconhecida, com uma armadura escura que cobria até seu rosto e portava uma espada, que se incendeia. Detrás do guarda, outra criatura surgia, com luzes azuis em suas costas.

O homem tenta golpear o desconhecido, mas ele se defende e o guarda joga seu lampião, causando um pequeno incêndio. A figura estranha atravessa as chamas junto da outra criatura, amedrontando o guarda.

Guarda: Você é um demônio!

Soluço: Não sou um demônio, eu sou um cara, viu? - Abre seu capacete. - Eu vim salvar esses dragões.

Guarda: Você passou pelas chamas!

Soluço: Escamas de dragão, eles perdem muitas.

Guarda: Não! Eu conheço um demônio de longe, humanos não tem pernas tão finas - ele se vira, mas Dente-de-Anzol pousa em frente a ele com seu corpo em chamas. Melequento desce do réptil com seu traseiro incendiado. Enquanto isso, os gêmeos surgem do meio de uma explosão.

Cabeça-Dura: Eis aqui o seu pior pesadelo, junto com a irmã, que me encheu para vir junto.

Cabeça-Quente: Eu não gostei disso.

Soluço: Gente, ainda não, vocês sempre chegam muito cedo - Perna-de-Peixe aparece rodando no chão.

Perna-de-Peixe: Preciso treinar a aterrissagem.

Soluço: Perna-de-Peixe, trouxe o filhote de novo?

Astrid: Nada fora do normal no plano.

Soluço: Infelizmente.

Guarda: Demônios para todo lado! É o fim do mundo! - Ele bate seu rosto numa jaula ao ter sido golpeado.

Soluço: Arkyn, sabe, eu já ia dar um jeito nele.

Arkyn: Eu tô' acostumado a sempre ficar com a limpeza. Vamos soltar os dragões - assim como todos os cavaleiros, ele tinha uma armadura própria de escamas de dragão. Ela variava entre os tons de azul esverdeado, azul escuro e preto, algumas partes continham um degradê entre as três cores citadas. Havia suportes para o veneno, flechas, arco e machado. Sua aparência continuava a mesma.

Soluço: Foi um desastre, mas pelo menos ninguém mais nos viu aqui.

Arkyn: Considerando nossa sorte, eu duvido - eles correm libertar os dragões.

Tudo corria bem, até os tripulantes chegarem. Arkyn saca seu arco e flecha e sobe em cima de uma jaula vazia, preparando-se para atirar. Os homens correm até os cavaleiros e o Hermod começa a disparar, acertando cinco deles em sequência. Os outros lutavam com o restante. O garoto pula para o lado de Soluço.

Arkyn: Eu pensei que era uma missão secreta.

Soluço: Sabe que só é assim no começo - um caçador vinha por trás, mas Hermod acerta ele com uma flecha em seu peito. - Pegamos todos, vamos embora!

Eles montam nos dragões e partem do local, indo para Berk junto dos répteis libertos. Os cavaleiros pousam na ilha.

Soluço: Na minha opinião, o herói de hoje foi o Banguela. Não é verdade, amigão? O que seria de nós sem você? O que seria? - Ele diz num tom brincalhão e infantil.

Bocão: Onde é que vamos colocar todos esses dragões?

Soluço: A gente dá um jeito - eles seguem até o Grande Salão, que estava lotado de vikings e dragões.

Bocão: Tem que parar com essa mania de trazer os dragões para cá, estão querendo arrumar confusão?

Arkyn: Eu acho que já arrumamos - olha ao redor no local.

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