Capítulo 1 - Magatama: O Orbe da Vida

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Prólogo

- Eu tenho que te matar, Cao Li. É o meu trabalho. Não sei qual o motivo para dar ouvidos ao que você está me contando.
- Acredite, Elektra. Não estou querendo apenas poupar a minha vida. Eu sei do que estou falando!

A ninja respira rapidamente, quase ofegante. A ponta do sai [1] empurra a pele do pescoço de Cao Li. Um pouco mais de força e ela terá sua garganta perfurada.

- O que você viu, traidora?
- Deixe-me ir atrás dela! É coisa pessoal!

Cao Li continua segurando o pulso de Elektra, empurrado para não ser ferida fatalmente. Seus olhos tremem, as pupilas estão dilatadas; o que é visível mesmo com a pintura nas lentes.

- Você está dizendo que eu estou envolvida em algo grandioso. Quero saber o que é!
- Aquela mulher tem a resposta! Deixe-me ir atrás dela, Elektra!

O sai é afastado do pescoço, mas em seu lugar, aquela mão com as veias saltando o aperta. Elektra ergue a cabeça de Cao Li, que por um minuto respira aliviada. As duas se olham profundamente.

- Vai ter volta, Cao Li. – e empurra a cabeça dela, que, ao bater no piso de concreto, desmaia.

"Um trabalho inacabado... deve ter algum motivo para isso. Espero que ele seja forte o suficiente..."

Em seguida a ninja foi ao encontro da Contratante. Aquela mulher oriental, de expressão enigmática, não lhe revelou o nome, nem o motivo para matar a agente do serviço secreto chinês. Elektra não se preocupa com os motivos, salvo quando tem alguma ligação com eles.

Numa rua sem saída e movimento, a Contratante estava lá, coberta por seu quimono lilás de seda, e os cabelos presos pelo pente perolado, que brilhava, mesmo com a pouca luz daquele local semi abandonado em Cingapura.

Enquanto corre na direção da Contratante, Elektra saca as duas armas sai, e as rodam. Lábios separados, boca fechada, dentes à mostra. Um grito para dentro. Um sai é arremessado e o outro será cravado naquele corpo mirado, assim que a ninja concluir o salto e estiver próxima.

A oriental de quimono retira as mãos que estavam cruzadas e escondidas dentro da manga de boca larga. Arranca o pente e os longos cabelos lisos, escorridos e negros, caem sobre os ombros.
O sai arremessado para por poucos milésimos de segundo no ar, e cai no chão. O salto de Elektra é interrompido e ela é jogada para trás, por uma força suprema e desconhecida.

A ninja não desiste. Levante-se, ferozmente. Novamente a desconhecida age. Com apenas um sorriso, o corpo de Elektra voa e se bate na porta de ferro de uma pequena loja de lembranças típicas.

- Quem é você? – pergunta ao tempo em que um filete de sangue escorre da sua boca.
- Seu maior pecado foi repetido, Elektra. Dessa vez, sua traição não será perdoada.

Ao fim das palavras enigmáticas, o sai se volta contra àquela que o possui. Com o corpo paralisado, não há o que fazer. O triplo ferro pontiagudo rasga a lateral direita da cintura, perfura a porta de ferro e lá fica cravado.

Outro discreto movimento e a cabeça de Elektra choca-se diversas vezes contra aquele resistente material.

A ninja desmaia.

Pouco tempo depois ela acorda, no mesmo lugar, mas desacompanhada.

Rastejando-se pelo chão, ferindo os joelhos e cotovelos. Esgueirando-se pelas paredes, cortando as costas praticamente nuas. Sofrendo com as escaladas e saltos, ela chegou ao quarto do hotel onde Cao Li estava hospedado. Jogou-se na cama e dormiu, até ser acordada pela chinesa e ter ao menos um mistério resolvido.

Nova York, 4 dias depois

Noite.

Em cada viela da maior cidade do mundo há um gemido, um resquício de dor. Um suspiro final. Não vai ser diferente neste bairro.

Aproveitando-se das sombras, Elektra, depois de seguir as coordenadas dadas por Cao Li, em Cingapura, chega à boite D-Tan, no Bronx. Do lado de fora já se ouve o rap e se sente o cheiro da maconha.

Algumas pessoas estavam na fila, esperando para entrar. O segurança, alto e forte, ajeitava o ponto na orelha, por onde se comunicava com a gerência. Dois metros ao lado, um tonel queimava o lixo.

Encostada em um poste, Elektra saca uma granada [2] de fumaça e atira no fogo. Como consequência, uma nuvem equivalente a um nevoeiro denso surge, e cobre uma área de seis metros.

As pessoas gritavam, tossiam e se afastavam sem nada entender. Assim a ninja entrou na boite.

Lá dentro a confirmação: o rap, mais alto, falava de sexo, dinheiro e fama, tudo isso mesclado a muito palavrão. O forte odor da erva não incomodava ou irritava as narinas da assassina. Ela seguia caminhando.

O local estava muito cheio: todos dançavam, bebiam, se esfregavam e se drogavam. Até uma mistura especial de pó, que deu nome à casa noturna, percorria o estabelecimento em bandejas.

O balcão do bar agora estava ao lado da porta que levava à sala da administração.

Ninguém percebeu a entrada da ninja.

Até que ela surge ao lado do barman, que tinha um aro dourado no nariz e uma grande cicatriz no queixo.

- Onde encontro Gwar? – um sussurro no ouvido daquele homem, que não resiste e deixa cair uma garrafa de whisky, que se quebra.
- O... O que uma branca como você quer aqui? Por acaso é tira?

Elektra se aproxima mais e penetra um dedo na argola presa ao nariz do barman.

- Onde encontro Gwar? – e arranca o aro de ouro, lascando o nariz do homem, que grita e corre para a sala da administração, tentando estancar o sangue.

Satisfeita com a resposta, Elektra o segue. Cinco seguranças percebem o estranho movimento e fazem o mesmo caminho.

Ao fechar a porta, um curto corredor com três entradas. A última é a sala procurada.

- Você aí! Onde pensa que vai?

Nenhuma resposta. Nem movimento para ver quem falava nesse tom. Apenas o arremesso da arma sai, que se cravou no coração dele. Um grito de dor. Quatro gritos de ataque.

A ninja saca a outra arma, salta, e como se andasse pela parede, arremessa-a. Um novo alvo tomba. Sangue. Os três seguranças restantes investem com socos e chutes. Elektra apenas se esquiva, passando por todos eles. O último recebe uma chave de braço e tem o pescoço quebrado. Um saca uma arma e dispara seguidamente.

Elektra usa o cadáver como escudo e logo em seguida empurra o corpo na direção do segurança que dispara, e resgata as armas brancas. Aquele sorriso demoníaco está de volta. O prazer em matar corta suas artérias. A poça de sangue aumenta naquele apertado corredor.

Enquanto um segurança tenta sair debaixo do corpo morto, o outro homem recebe o golpe no pescoço. Como se o sai ficasse preso, Elektra movimenta a arma para todas as direções, até tirá-la. E junto, uma cabeça.

Ela se volta ao que está deitado, ainda tentando se livrar do cadáver.

- Vou te dar uma escolha: como prefere morrer?

O homem caído chora e larga a pistola.

- Demorou muito para responder. Vai ter o mesmo fim dos outros.

O sangue que escorre do metal pinga em sua mão direita.

A porta. Sem mais obstáculos. Apenas um chute para derrubá-la e entrar, caminhando, na sala da administração.

O barman segura uma escopeta e Melissa, uma prostituta que se denomina namorada de Gwar, está sentada numa poltrona atrás de uma mesa, balançando um taco de baseball.

- Você não devia ter entrado aqui e feito tudo isso.
- Onde está Gwar? – os sais giram.
- Acha que pode entrar, ferir e matar pessoas, assim, do nada?

O barman arma a escopeta.

- Onde ele está?
- Você é mais uma piranha que veio trepar com o meu negão? Vou te fazer o mesmo que...
- Deixa ela comigo, Melissa!

Tiro. A ninja desloca rapidamente o corpo para a esquerda.

- Você teve sua chance, homem. Agora não é apenas o seu nariz que sangra.

Um fio vermelho desce pelo rosto, pescoço, até se perder na gola da camisa. O sai estava cravado na cabeça. O corpo do barman cai pra frente. Ao bater o queixo no chão, o maxilar quebra. Mas ele não largou a arma.

- Melissa. Esse é o seu nome, não é? Onde está Gwar? Meu negócio é com ele.

Melissa treme. Quem está parada na sua frente não é qualquer uma. É uma mulher fria e calculista, que fez um belo estrago em sua boate. O melhor então é tentar dialogar.

- O que você quer com ele?
- Se não quer o mesmo fim dos seus amigos, diga onde ele está.

A mulher de cabelos tingidos de um rosa chocante salta da cadeira e tenta acertar Elektra com o taco de baseball. A única reação da ninja é segurar-lhe um ombro. E quebrá-lo.

- Sua puta! Meu ombro! Olha o que você fez!
- Onde ele está?
- Morto! Que dor! Eu o matei para assumir os negócios. Larga meu ombro!

"Você tem um motivo para morrer, Melissa. Tirou a vida daquele que eu procurava..."

- Cadê a pedra?
- Pedra? Argh! Que pedra?
- Onde está a pedra? – e aperta com mais força o osso quebrado.
- Não sei do que você está falando!
- A pedra japonesa que Cao Li deu para Gwar.
- Não sei de nada...
- Estou perdendo a paciência.
- A joia... para!
- Cadê?
- Ela... Argh! Eu a vendi!

"Você acaba de ter mais um motivo para morrer..."

- Para quem?
- Não sei.
- Não sabe? – mais força. Tanto que agora os dedos de Elektra começam a doer.

Melissa está prestes a desmaiar.

- A joia, mulher...
- Eu a vendi... para... uns criminosos.
- Nomes.
- Não sei! Juro! Argh! Eles eram chineses!
- Chineses?
- Ah, sei lá. Chineses, japoneses... São todos iguais.
- Continuo perdendo a paciência.
- Chineses. Um grupo isolado que perambula por Chinatown.
- Nomes?
- Acredite. Não sei... Agora me larga! Para de apertar!

Ela parou. Só que cravou o sai na barriga de Melissa e foi rasgando o estômago, até chegar ao pescoço.

"O que os chineses querem com uma pedra japonesa? O que isso tem a ver com o que a Cao Li me contou? E onde me encaixo nisso?"

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Manhã seguinte, Lower Manhattan

Um restaurante japonês, singelo e discreto. Aqui está uma pessoa que treinou Elektra, anos atrás. Ele, um sábio e velho homem, gasta suas últimas horas como cozinheiro no estabelecimento do sobrinho.

Seus movimentos com a faca e o peixe cru são tão rápidos que assustam. O mais incrível é que são certeiros. A carne branca é cortada em pedaços idênticos. Mesmo tamanho, mesma espessura.

O último encontro entre Elektra e o velho aconteceu há anos. Muitos anos. Em uma fase crítica da sua vida. E o combinado foi esse: eles só voltariam a se reunir quando fosse algo de extrema urgência.

Ao adentrar a cozinha, Elektra olha encantada àquele velho de bigode e barbicha compridos, brancos, de baixa estatura e de expressões fortes marcadas pelo tempo. Ele coloca a faca ao lado do peixe, e sorri.

- Elektra!

A ninja responde reverenciando seu antigo mestre. Ao levantar o corpo, não se contém e o abraça.

- Eu esperava que você viesse.
- Como assim, sensei?
- Você descobriu, não foi?
- Não... Uma vítima minha contou-me algumas coisas. Eu venho em busca de respostas.
- Tome um pouco de chá.

O velho caminha lentamente e trava a porta que dá acesso ao seu cômodo. Encostada na pia, Elektra degusta a quente bebida.

- Vamos às suas dúvidas.
- Eu fui contratada por uma oriental para recuperar uma joia e matar uma agente do serviço secreto chinês.
- Quem é essa oriental?
- Ela é japonesa, mas Cao Li disse que ela viva em Mu Fa, Chinatown.
- Então é verdade... Mu Fa... Onde há homens que acreditam na volta do Imperador Ch'in, o Filho do Céu, e desgraçam a vida dos moradores de Chinatown.
- Está me dizendo que sabe realmente da história?
- Sei de tudo, Elektra.
- E por que não me procurou? Ou contou quando teve a oportunidade?
- Porque ainda não era a hora.

A ninja pega a faca da mesa e arremessa na parede. Algumas panelas penduradas balançam por causa do impacto.

- Sensei... E o que eu tenho a ver com isso? Cao Li disse que existiam uns documentos em Mu Fa que se referiam a uma arma letal, projetada desde pequena para um grandioso combate, e, consequentemente, uma grandiosa conquista.
- Elektra... Essa contratante é japonesa.
- Sim, eu sei, mas como ela se passou por chinesa, e enganou os seguidores em Chinatown?
- Terá que descobrir sozinha.
- E a joia?
- O Magatama... O orbe da vida. Essa pedra semicircular é uma das marcas do império japonês, junto com o sabre e o espelho.
- O último receptor do Magatama disse que ela foi vendida para uns chineses.
- Ah não!
- O que?
- Essa pedra não pode ficar com os chineses.
- Por que?
- Xia Nai conseguiu.
- Sensei?
- Você sabe que sempre houve um interesse mútuo de conquista entre a China e o Japão, não é?
- Onde quer chegar?
- Eu sei quem está com a pedra. O nome dele é Xia Nai. E sei onde o encontrar antes de embarcar para a China, provavelmente, amanhã de manhã.
- Sensei...
- Vou lhe contar dois fatos. Histórias e lendas. Na origem da civilização chinesa há três Soberanos e os cinco Imperadores. Três dessas figuras lendárias têm alguma importância: Fu Hsi, Shen Nung e Huang-ti. Dos dois primeiros, Fu Hsi ensinou a caçar, e Shen Nung cultivou os cereais, inventou o arado e instituiu o mercado. Huang-ti, o de maior reputação, criou o barco, o remo e pela primeira vez fez uso do fogo na preparação dos campos para pastagem. A sociedade arcaica chinesa tinha um caráter essencialmente agrícola. A religião destinava-se a assegurar o êxito dos trabalhadores do campo, fazendo coincidir as semeaduras e as colheitas com as estações adequadas do ano. A ordem sobrenatural era regulada pelo Augusto Céu, concebido como uma espécie de rei celeste; a terrestre, pelo rei imperial Filho do Céu. A dinastia reinava enquanto conservava o mandato celeste. E o céu manifestava seu desentendimento contra a terra através de uma série de prodígios: alteração do curso dos astros, aparecimento de monstros, etc. Os crédulos do retorno do Imperador estavam tentando implantar uma nova dinastia, e se preparar para a luta contra o Japão.
- Sim...

Elektra, curiosa e intrigada, senta numa bancada onde está a pia a e fogão.

- No Japão... Izanagi, o primeiro rei dos Deuses e Izanami, sua esposa, depois de uma trágica aventura no mundo subterrâneo, decidiram se purificar depois do contato com os mortos, nas águas do rio Voto, em Tachibana. De cada peça que tirou, Izanami deu luz a um novo deus, até completar uma dúzia de divindades tão diversas. A poluição do reino dos mortos, em seu corpo, se transformou em duas divindades negativas. Mas ao lavar o olho esquerdo de Izanami, surgiu Amaterasu, a deusa do sol. Ao fazer o mesmo com o olho direito, veio o deus da lua, Tsukiyomi. E ao lavar o nariz deu vida ao deus Susanoo, das tempestades. Susanoo, certa vez, armou contra a irmã, que, triste, trancou-se em uma caverna e o mundo mergulhou na escuridão. Então, uma outra deusa, acompanhada pelas 800 miríades de deuses, executou uma dança alegre e obscena. Cheia de curiosidade, Amaterasu espreitou para fora, quando anunciaram que uma nova deusa do sol fora enviada. Ao levar a cabeça, viu sua imagem refletida num espelho. Amaterasu, satisfeita, saiu da caverna e a alternância do dia e da noite nunca mais foi perturbada. Este espelho, especialmente confeccionado, é o mesmo que compõe a insígnia imperial do Japão.
- Onde eu me encaixo nisso?
- Já parou para pensar que aquela arma citada em Mu Fa é você, num combate entre o Céu e o Sol?
- Quem é a Contratante? Qual o nome dela?
- Setsuko.
- O que ela...?
- Elektra, você precisa recuperar essa pedra de qualquer maneira. Ela não pode cair em mãos erradas.
- Está se referindo aos chineses? Ou ao... Tentáculo?
- Tem algo mais que você precisa saber. O Tentáculo, assim como as poderosas famílias da planície de Yamato, como os muraji [3] e omi [4] deviam vassalagem ao Imperador Jimmu Tennõ, bisneto de Amaterasu.
- Então o Tentáculo...
- Sim, você fora planejada, criada, para servir a essa deidade, na guerra contra a China, e assim, conquistá-la.

Elektra se afasta. Respira fundo, apoiando as mãos na bancada. A cabeça vai abaixando lentamente. O Tentáculo está envolvido. Ela parece fraquejar. Parece. A ninja saca os dois sais.

- Eu apenas não entendo qual a relação de Setsuko com Mu Fa, se eles de são países inimigos?
- Em Mu Fa, quem esperava a reencarnação do Imperador Ch'in, queria unir os chineses numa luta contra o ocidente. Setsuko se passou, de alguma maneira, por uma chinesa, para auxiliá-los. Ela sabia que com a provável morte de um eleito Filho do Céu – causada por ela – viria o colapso e assim seria mais fácil conquistar a China. Como o plano da japonesa deu errado, em partes, ela quer vingança.
- E essas insígnias japonesas... o que elas fazem?
- Com as três juntas, qualquer um que souber manuseá-las terá força infinita.
- Sensei... Quer que eu recupere o Magatama, mas o que farei com ele em mãos?
- Irá descobrir com o tempo.
- E as outras peças? A espada e o espelho?
- Tudo a seu tempo, Elektra. Agora vá. Você precisa deter Xia Nai.
- Eu não quero ser a responsável por um conflito entre duas potências mundiais, sensei.
- Nem ao menos quer descobrir uma nova versão para a sua vida? Acompanhe-me.

O velho desce ao porão com a ninja. Uma luminária típica da terra do sol nascente clareia timidamente o ambiente.

- Aqui – abre uma porta de correr – Aqui tem tudo o que você precisa para essa empreitada.
- Sensei...
- E a partir de agora, não sou mais o seu mestre.

A ninja olha encantada àquele arsenal: arcos, bestas, flechas, dardos, armas de haste, shurikens, lanças, espadas e diversos outros itens.

- Leve o que quiser, Elektra. E boa sorte.
- Obrigada, Tsao. Agora tenho um motivo para ser chamada de arma letal.

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N.A - imagem de capa gerada por inteligência artificial.

[1] Arma de ferro que serve para golpear ou prender/retirar a arma do oponente. É perfurante e tem dois "espinhos" um de cada lado da lâmina, próximas ao punho da arma.
[2] Pequena esfera de cerâmica que se quebra facilmente quando atirada ao chão, rosto do oponente ou fogo, liberando, assim, seu conteúdo.
[3] Cabeças de clãs.
[4] Caudilhos militares.


ElektraWhere stories live. Discover now